Gritomudo

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A ponte, a corda, o corte...

De tudo ficaram três coisas: a certeza de que estamos sempre começando; a certeza de que é preciso continuar e a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar. 
(Portanto, devemos:)

Fazer da interrupção um caminho novo,

Fazer da queda um passo de dança...

do medo, uma escada

do sonho, uma ponte

da procura, um encontro.

(E assim terá valido a pena existir!) 

Fernando Sabino

...

*De tudo, restou-me o medo... E uma insegurança que só me permite passos miúdos. Um arremedo de orgulho, misturado com amor próprio e uma autoestima que me faz ignorar a presença do espelho. Tenho feito do quase nada, muito (o que não é bom!). E a certeza de que, embora me digam pra agradecer, não há justiça para tudo.
Hoje nada me importa tanto, porque sei que, amanhã, a vida me obrigará a mudar o foco. Só me aproveito das expectativas quando elas são quase certeza (isto é: nunca!).
Foram 1000 em 10 anos e todas a oportunidades passadas me são esfregadas na cara. Nada é livre, nem o arbítrio! 
Muito chato é viver assim...

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