Aquele momento mágico do dia em que se abre a janela e dá de cara com o sol, satisfazendo um desejo urgente. O dia pedia por um vestido novo, não com menos urgência. Fiquei feliz por ter um.
Enquanto me aprontava para viver a vida real, esqueci, temporariamente, das possíveis certezas. A nova trilha sonora, me induz ao sonho, e foi assim que andei pelas ruas até que chegasse ao meu destino.
Intuição, quem te explica? Da minha parte, eu já desisti há algum tempo, simplesmente sigo... E é só assim, mesmo, que as coisas acontecem: nas tais horinhas de descuido, como diz... Drummond?
Coloco-me no tempo/espaço, (des)considerando os desafios que se apresentam, com intensidade variada, quase bipolar.
"Encantadora de crianças"... foi o que
ouvi dia destes (e agradeço por ter por perto pessoas que acreditam
mais em mim do que eu mesma!). Achei bonito.
Definitivamente, eu não sou uma contadora de histórias: vivo as histórias que conto (assim como conto o que vivo!). Coloco-me dentro delas, personagem/passante, como num jogo de esconder, sabendo que é preciso voltar para bater 1, 2, 3.
*Bem na foto: eu, no CCSP, num dia de contação de histórias, a convite.
Canta uma canção bonita,
Falando da vida, em ré maior
Canta uma canção daquelas
De Filosofia,
E mundo bem melhor.
Canto uma canção que aguente
Essa paulada e a gente
Bate o pé no chão.
Canta uma canção daquelas
Pula da janela
Bate o pé no chão.
Sem o compromisso estreito
De falar perfeito
Falando da vida, em ré maior
Canta uma canção daquelas
De Filosofia,
E mundo bem melhor.
Canto uma canção que aguente
Essa paulada e a gente
Bate o pé no chão.
Canta uma canção daquelas
Pula da janela
Bate o pé no chão.
Sem o compromisso estreito
De falar perfeito
Coerente ou não.
Sem o verso estilizado,
O verso emocionado
Bate o pé no chão...
Canto o que não silencia
É onde principia a intuição
E nasce uma canção rimada
Da voz arrancada
Ao nosso coração
Com ou sem licença o sol
Rompe a barra da noite
Sem pedir perdão
Sem o verso estilizado,
O verso emocionado
Bate o pé no chão...
Canto o que não silencia
É onde principia a intuição
E nasce uma canção rimada
Da voz arrancada
Ao nosso coração
Com ou sem licença o sol
Rompe a barra da noite
Sem pedir perdão
E hoje quem não cantaria
Grita poesia
E bate o pé no chão
Grita poesia
E bate o pé no chão
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