Aqui, meu irmão, ela é coisa rara de ver
É joia do Xá, retina de um mar
De olhar verde, já derramante
Abriu-se Sézamo em mim
Ah! Meu irmão... aqualouca, tara que tem ímã
Mergulha no ar, me arrasta me atrai
Pro fundo do oceano que dá
Prá lá de babá, prá cá de ali
Pedra que lasca seu brilho
E que queima no lábio um quilate de mel
E que deixa na boca melante
Um gosto de língua no céu
Luz talismã, misterioso cubanacan
Delícia sensual de maçã
Saborosa manhã
Vou te eleger, vou me despejar de prazer
Esta noite, o que mais quero é ser
Mil e um pra você
...
Eu já esqueci você
Tento crer
Nesses lábios que meus lábios sugam de prazer
Sugo sempre
Busco sempre
A sonhar em vão
Cor vermelha carne da sua boca, coração
Eu já esqueci você, tento crer
Seu nome, sua cara, seu jeito, seu odor
Sua casa, sua cama
Sua carne, seu suor
Eu pertenço a raça da pedra dura
Quando, enfim, juro que esqueci
Quem se lembra de você em mim
Em mim
Não sou eu sofro e sei
Não sou eu finjo que não sei, não sou eu
Sonho bocas que murmuram
Tranço em pernas que procuram, enfim
Não sou eu sofro e sei
Quem se lembra de você em mim
Eu sei, eu sei
Bate é na memória da minha pele
Bate é no sangue que bombeia
Na minha veia
Bate é no champanhe que borbulhava na sua taça
E que borbulha, agora, na taça da minha cabeça
Eu já esqueci você, tento crer
Nesses lábios que meus lábios sugam de prazer
Sugo sempre
Busco sempre a sonhar em vão
Cor vermelha, carne da sua boca, coração
* Porque dependendo do peso da faxina, nada como uma musiquinha melodiosamente triste...
Mais uma dos meus 'gostares estranhos', rsrsrrsrsrrsrs,..
** E nem vem com esse papo de 'diferentona', pros lados de cá.
*** Obrigada pelas (poucas!) manifestações de sentimento de falta.
**** Obrigada pelos acessos, apesar das portas baixas. Hora destas, volto!
Até breve!
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