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terça-feira, 3 de maio de 2011

PERIGO DAS BEBIDAS DOCES PARA A SAÚDE


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Regime que se preze – e que funcione – tem de cortar uma boa parte do açúcar que a gente consome diariamente. Todo mundo já sabe que essa é uma receita eficiente para perder centímetros na cintura e quilos na balança. Mas, nos últimos anos, uma nova onda de pesquisas científicas está descobrindo em detalhes como o açúcar é processado no organismo. E sugere que ele é responsável por alterar nosso corpo de tal forma que ele fica programado para engordar. As conseqüências, além da silhueta rechonchuda, são doenças como diabetes e até câncer.

Esses estudos ficaram conhecidos depois que uma palestra do endocrinologista americano Robert Lustig, pesquisador da Universidade da Califórnia, foi parar no Youtube. Mais de 1 milhão de pessoas já assistiram à aula em que Lustig discorre sobre os perigos da substância. “Açúcar é veneno. Deveria ser considerado tão ruim e viciante quanto o cigarro e o álcool”, diz. O médico deu uma entrevista à revista ÉPOCA que chega hoje às bancas e que traz uma reportagem sobre as novas descobertas da medicina sobre o sabor que tanto adoramos. No Brasil, estima-se que uma pessoa consuma 63 quilos de açúcar (o peso de muitas mulheres)!

Na nossa alimentação, uma das principais fontes de açúcar – aquele que não vem naturalmente no alimento, mas é adicionado na industrialização – são as bebidas. Doses extras são adicionadas aos refrigerantes, sucos de frutas, bebidas energéticas e isotônicas. “Metade do açúcar que consumimos está nas bebidas”, diz o endocrinologista Luc Tappy, professor da Universidade de Lausanne, na Suíça. Tappy é um dos pesquisadores que lideram os esforços no mundo para entender como os nutrientes que ingerimos afetam o organismo. Tappy estuda como a ingestão de açúcar afeta à sensibilidade corpo à insulina, o hormônio liberado pelo pâncreas e que faz com que o açúcar entre nas células.

O açúcar ingerido por meio de bebidas seria ainda mais perigoso do que aquele que vem nos doces e outros alimentos sólidos. Há estudos que sugerem que nosso cérebro tem dificuldade de registrar calorias vindas de líquidos. Nosso corpo não se sente saciado e se acha no direito de abusar de outros alimentos depois. “O açúcar é perigoso se consumido em excesso e, principalmente, na forma de bebidas”, diz o epidemiologista Walter Willett, pesquisador da Escola de Saúde Pública na Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Willett ajudou a construir o site “Nutrition Source”, que traz boas informações para quem quer cuidar da saúde. É de lá que vem as receitas de bebidas com pouco açúcar que reproduzimos a seguir. O melhor mesmo, dizem os especialistas, é beber água. Mas os refrescos ajudam a variar.

Em chás e no café, o recomendável é adicionar apenas uma colher de chá de açúcar se você não conseguir ingeri-los sem. Nem pense naquelas coberturas cremosas colocadas nos cafés. Para começar a se acostumar com o sabor menos adocicado, existem chás que são naturalmente doces e dispensam o acréscimo de açúcar, como chás de frutas ou infusões com pitadas de baunilha e canela.
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Água com gás e suco


Basta acrescentar algumas gotas de suco em água com gás. O suco ajuda a dar um gostinho diferente à água e mata a vontade de um doce. Não vale exagerar na quantidade de suco a ser misturado, senão, vai ter muito açúcar.


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Refresco gelado de frutas

Em um liquidificador, misture ½ xícara de gelo, ¾ de xícara de melão ou outra fruta de sua preferência (morangos, cerejas e outras frutas vermelhas são boas pedidas). Bata tudo. Acrescente folhas picadas de hortelã e fatias de limão ou laranja. Cada copo do refresco tem 18 calorias

PS: Você que está pensando “Ah, então é só tomar refrigerante light ou diet!”, pode rever sua estratégia. Os cientistas ainda não têm uma resposta precisa, mas acreditam que os adoçantes artificiais também engordam a longo prazo. Isso acontece porque eles enganam o cérebro porque eles não têm nenhuma caloria para ser registrada. Ficamos acostumados com o sabor doce e ainda queremos mais para saciar a fome. Por isso, as bebidas diet devem funcionar com aqueles adesivos de nicotina usados por quem quer para de fumar. Em pequenas doses e por pouco tempo, para a gente ir perdendo a necessidade de consumir açúcar.

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Marcela Buscato é editora-assistente de ÉPOCA em São Paulo.

*Via Notícias da Educação e Outras Notícias (03/05/2011)

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