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quinta-feira, 2 de maio de 2013

A importância das palmas, do canto e dos tambores na Umbanda

(Enviado em Assistência Espiritual, Mediunidade, Pontos Cantados, Ritual de Umbanda às 3:03 am por carolyara)

PS: Ogãs são os responsáveis pelo canto e pelo toque dos pontos na Umbanda.

Neste fim de semana, de retorno as atividades da tenda, novamente, este tema veio muito a tona.
A importância de bater palma para acompanhar o toque do atabaque e de cantar as músicas junto com quem comanda os trabalhos. A energia estava tão densa no começo dos trabalhos e, no geral, as pessoas tão desanimadas que, em um determinado momento, de dentro da gira, até pedi para a assistência ajudar cantando e batendo palmas.

Pensando nisso, me dei conta de como são muitas as culturas que fazem uso da música como forma de se religar com o divino.
Não apenas com o som, mas com a dança também.

Como expressão sagrada que parece estabelecer, desde os tempos mais remotos, um vínculo mágico e astral com o plano espiritual.
E a Umbanda não só reconhece como também faz uso deste mesmo conhecimento primordial.
Por isso, a Umbanda também é conhecida como “Magia do Ritmo”.

Todo som produz frequência de ondas eletromagnéticas que, se vibrada no tom e na cadência certa, pode atingir as mais variadas esferas astrais.
Daí a importância dos atabaques (que devem sempre ser recobertos por pele animal e tocado com as mãos), o toque da pele humana (seja dos atabaqueiros, também conhecidos como Ogãs, ou dos presentes, com palmas ritmadas) e os pontos cantados (orações na forma de cântico, com letra e melodia próprias a cada Orixá ou alma trabalhadora da Umbanda).

Assim, se um dia, você estiver de visita a uma casa de Umbanda e lá os trabalhos usarem tambor e palmas, participe!

Doe seu próprio corpo, com palmas e cantos para nos ajudar a não apenas, segurar a corrente espiritual que sustenta o templo, como também será muito útil no alcance das esferas mais tangíveis do plano espiritual. Com vibrações que estejam em sintonia com os poderes evocados em cada gira.

Não tenha vergonha de soltar a voz. É graça a harmonia das palmas e dos sons que os médiuns se desligam de tudo e concentram-se inteiramente no ritmo dos pontos, facilitando a incorporação de tal forma, que o espírito do médium fica adormecido momentaneamente.

Assim, quem quer experimentar um bom atendimento espiritual, com um médium totalmente entregue na incorporação de um guia, o grande segredo é: cada um pode fazer a sua parte. Mantendo os bons pensamentos e integrado na “Magia dos Ritmos da Umbanda”, todos saem ganhando: os médiuns, a casa e, sobretudo, você!
 
Não importa o seu caminho...O que importa é fazer o bem...
Junior Pereira
"Eternos Aprendizes"

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