O pote de vida
Certa vez, o mestre pegou um pote de barro, chamou o seu discípulo e colocou algumas pedras, muito grandes, dentro do pote e perguntou ao discípulo:
- Está cheio? E o discípulo respondeu: - Sim.
O mestre pegou uma sacolinha cheia de pedregulhos, a virou dentro do pote e tornou a perguntar ao seu discípulo:
- E agora, o pote está cheio? O discípulo respondeu com firmeza: - Sim, mestre. Desta vez o pote está totalmente cheio.
O mestre então pegou uma lata de areia e a derramou dentro do pote, areia preencheu os espaços entre as pedras grandes e os pedregulhos...
Após o mestre encher o pote com a areia até o topo, o discípulo afoito disse:
- Pronto! Agora acabou mestre, não é possível colocar mais nada neste pote.
O mestre respondeu com um sorriso e virou um copo d'água dentro do pote de barro. A água encharcou e saturou a areia.
Depois disso, o mestre pegou um novo pote vazio e pediu que o discípulo repetisse a experiência, só que desta vez na ordem inversa dos elementos.
O discípulo começou colocando a água, depois areia, depois os pedregulhos e por último tentou colocar as pedras grandes, mas estas já não couberam no vaso, pois boa parte havia sido ocupada com coisas menores.
O mestre então se dirigiu ao discípulo e concluiu a lição:
- O pote de barro é a nossa vida. A nossa disponibilidade de tempo é o que cabe dentro do nosso pote.
As pedras grandes são as coisas realmente importantes da sua vida: seu relacionamento com Deus, com a família e amigos, seu crescimento espiritual e pessoal...
Se você der prioridade à isso as demais coisas se ajustarão por si só: seus afazeres com a profissão, seus bens e direitos materiais, seu lazer e todas as demais coisas menores que completam a vida.
No entanto, se você preenche seu tempo com coisas pequenas, as realmente importantes nunca terão espaço em sua vida.
Muitas vezes perdemos a nossa saúde para ter mais dinheiro, para depois perder o dinheiro para ter mais saúde.
Adicionamos dias à extensão de nossas vidas, mas esquecemos de adicionar vida à extensão dos nossos dias.
Engolimos os fatos da vida da mesma forma que engolimos o alimento no horário de almoço.
Precisamos aprender a saborear a vida.
Viver é saber transformar os pequenos instantes em grandes momentos.
A felicidade não é um destino, é uma caminhada.
Caminhando pela vida entre as coisas que passam é que vamos aprendendo a abraçar as coisas que não passam.
Seja o dono do seu pote e o transforme em um pote de felicidade.
“Não são os grandes planos que dão certo, são os pequenos detalhes”
Stephen Kanitz
SALMO 78
1 Meu povo, escute o meu ensino e preste atenção no que estou dizendo!
2 Pois falarei com vocês por meio de provérbios e explicarei os segredos do passado.
3 São coisas que ouvimos e aprendemos, coisas que os nossos antepassados nos contaram.
4 Não as esconderemos dos nossos filhos, mas falaremos aos nossos descendentes a respeito do poder de Deus, o SENHOR, dos seus feitos poderosos e das coisas maravilhosas que ele fez.
5 O SENHOR deu leis ao povo de Israel e mandamentos aos descendentes de Jacó. Ordenou aos nossos antepassados que ensinassem essas leis aos seus filhos
6 para que os seus descendentes as aprendessem, e eles, por sua vez, as ensinassem aos seus filhos.
7 Assim eles também porão a sua confiança em Deus; não esquecerão o que ele fez e obedecerão sempre aos seus mandamentos.
8 Eles não serão como os seus antepassados, um povo rebelde e desobediente, que nunca foi firme na sua confiança em Deus e não permaneceu fiel a ele.
9 Os homens da tribo de Efraim, armados com arcos e flechas, fugiram no dia da batalha.
10 Os israelitas não cumpriram a aliança que Deus havia feito com eles e não quiseram obedecer à sua lei.
11 Esqueceram os milagres que ele havia feito na presença deles.
12 Diante dos seus antepassados, Deus realizou milagres na planície de Zoã, na terra do Egito.
13 Ele dividiu o mar e levou os israelitas pelo meio dele; ele fez com que as águas se levantassem como muralhas.
14 Durante o dia, ele os guiava com uma nuvem e de noite os conduzia por meio de um clarão de fogo.
15 Ele partiu rochas no deserto e das profundezas da terra tirou muita água para o povo beber.
16 Fez com que nascessem fontes na rocha e que água corresse como um rio.
17 Mas os nossos antepassados continuaram a pecar contra Deus; eles se revoltaram no deserto contra o Altíssimo.
18 De propósito, puseram Deus à prova, pedindo a comida que queriam.
19 Falaram contra ele, dizendo: “Será que Deus pode nos dar comida no deserto?
20 É verdade que ele partiu a rocha e que a água começou a correr como um rio. Mas será que ele pode nos dar pão? Será que pode fornecer carne para o seu povo?”
21 Quando o SENHOR Deus ouviu isso, ficou furioso. Ele atacou o seu povo com fogo, e a sua ira contra eles aumentou
22 porque não confiaram nele e não acreditaram que ele os poderia salvar.
23 Porém Deus deu ordem ao céu lá em cima e mandou que as suas portas se abrissem.
24 Ele deu ao povo pão do céu, fazendo com que caísse o maná para eles comerem,
25 e assim comeram o pão dos anjos. Deus lhes deu comida com fartura.
26 Depois ele fez soprar do céu o vento leste e pelo seu poder agitou o vento sul.
27 Sobre o povo fez cair tantas aves, que pareciam nuvens de pó ou os grãos de areia de uma praia.
28 As aves caíam no meio do acampamento, em volta das barracas.
29 Então os israelitas comeram e ficaram satisfeitos, pois Deus lhes deu o que eles queriam.
30 Mas, enquanto estavam comendo, antes mesmo de ficarem satisfeitos,
31 Deus ficou irado com eles e matou os homens mais fortes, os melhores jovens de Israel.
32 Mesmo depois desses milagres, o povo ainda continuou a pecar e não quis acreditar em Deus.
33 Por isso ele os destruiu como se a vida deles fosse um sopro, como um desastre que acontece de repente.
34 Porém, quando Deus matava alguns, os que ficavam vivos voltavam para ele; eles se arrependiam e oravam com sinceridade a ele.
35 Eles lembravam que Deus era a sua rocha, lembravam que o Altíssimo era o seu Salvador.
36 Mas todas as palavras deles eram mentiras, tudo o que diziam era apenas para enganar.
37 O coração deles não era sincero para com Deus, e não foram fiéis à aliança que Deus havia feito com eles.
38 Porém Deus teve misericórdia do seu povo. Ele não os destruiu, mas perdoou os seus pecados. Muitas vezes parou com a sua ira e não se deixou levar pelo seu furor.
39 Lembrou que eles eram mortais, eram como um vento que passa e não volta mais.
40 Quantas vezes se revoltaram contra Deus no deserto! Quantas vezes o fizeram ficar triste!
41 Repetidas vezes o puseram à prova e entristeceram o Santo Deus de Israel.
42 Eles esqueceram o seu grande poder e do dia em que ele os tinha salvado dos seus inimigos.
43 Esqueceram as coisas maravilhosas e os milagres que ele havia feito na planície de Zoã, na terra do Egito.
44 Ali ele fez com que os rios virassem sangue, e assim os egípcios ficaram sem água para beber.
45 Mandou moscas para os atormentarem e rãs, que estragaram os seus campos.
46 Também mandou gafanhotos para comerem as suas colheitas e destruírem as suas plantações.
47 Com chuvas de pedras destruiu as suas videiras e com geada, as suas figueiras.
48 O seu gado e as suas ovelhas também morreram por causa das chuvas de pedra e dos raios.
49 Ele os destruiu com o fogo da sua ira e com o seu grande furor e a sua maldição, que vieram como mensageiros da morte.
50 Ele não parou com a sua ira, nem deixou que eles vivessem, mas os matou com uma praga.
51 Em cada casa, na terra do Egito, Deus matou o filho mais velho.
52 Depois, como pastor, Deus conduziu o povo de Israel para fora do Egito e o guiou pelo deserto.
53 Ele os guiou com segurança, e eles não tiveram medo; mas os seus inimigos foram cobertos pelo mar.
54 Deus levou os israelitas para a terra santa dele, para as montanhas que ele mesmo conquistou.
55 Ele expulsou os moradores daquelas terras enquanto o seu povo avançava. Repartiu as terras entre as tribos de Israel e deixou que os israelitas morassem nas casas dos seus antigos moradores.
56 Mas os israelitas se revoltaram contra o Deus Altíssimo e o puseram à prova. Não obedeceram aos seus mandamentos
57 e foram desleais e rebeldes como os seus pais, traiçoeiros como flechas atiradas com um arco defeituoso.
58 Eles o irritaram com os seus altares pagãos e, com os seus ídolos, fizeram com que ele ficasse enciumado.
59 Quando Deus viu isso, ficou irado e rejeitou completamente o seu povo.
60 Ele abandonou a sua Tenda Sagrada, que estava em Siló, a casa onde ele havia morado entre os seres humanos.
61 Deus deixou que os inimigos tomassem a arca da aliança, que representava o seu poder e a sua glória.
62 Ele ficou irado com o seu próprio povo e deixou que eles fossem mortos pelos inimigos.
63 Os jovens foram mortos na guerra, e as moças não tinham com quem casar.
64 Os sacerdotes foram mortos à espada, e as suas viúvas foram proibidas de chorar por eles.
65 Então o Senhor acordou como de um sono e gritou como um homem valente, embriagado pelo vinho.
66 Ele fez com que os seus inimigos fugissem derrotados e envergonhados para sempre.
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