Poderia ter sido o show do ano, o grande encontro de 2014, 'se'...
Eu estava ansiosa para ver um duelo entre um tenor lírico erudito e um tenor dramático, cantor de 'metal', Ambos à frente da banda sinfônica e um coral no fundo. Um sintetizador, uma bateria... Pedir uma guitarra solo seria demais, né?!!!
O tema era Os Mitos e Lendas do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda, ópera -rock de Rick Wakeman, precedido por duas músicas de Emerson, Lake and Palmer (Ooooh, c'est la vie!).
Meu sangue percorria quente quando o espetáculo começou, mas, esfriando, manteve-se morno até perto do fim. Meu coração, que implorava pelos agudos, perdia o compasso a cada nota não atingida... Como se elas desafiassem, num jogo de pega-pega, dentro da boca dos cantores.
Talvez eu preferisse a frieza e a indiferença... Que não faria, mesmo, diferença alguma, tamanho o frio de sexta passada.
André Matos, da Viper, ex- Angra, ex- Shaman e Rubinho Ribeiro, da orquestra mesmo, falharam inclusive nas tentativas de 'triangular'... Talvez se eles tivessem se olhado...
Será que a noite tava tão fria que o aquecimento não foi suficiente? Ou será que eles não se aqueceram, mesmo?
Ok? Fiz bem o meu papel de chata para agradar os entendidos de plantão?
Então, agora é a minha vez: adorei! E, juro, iria de novo!
*Oh, as selfies estão nos 'I's' 'dazamigas'! E as pouquíssimas que consegui tirar do palco estão presas no meu celular, impossibilitadas de sair.
http://www.auditorioibirapuera.com.br/2014/09/23/banda-sinfonica-jovem-do-estado/
Nenhum comentário:
Postar um comentário