Batidas na porta da frente... É o tempo!
Eu bebo um pouquinho pra ter argumento, mas, fico sem jeito.
Calado, ele ri. Ele zomba do quanto eu chorei, porque sabe passar e eu não sei.
Num dia azul de verão, sinto o vento. Há folhas no meu coração, é o tempo
Recordo um amor que perdi, ele ri. Diz que somos iguais, se eu notei. Pois, não sabe ficar... e eu também não sei.
E gira em volta de mim, sussurra que apaga os caminhos, que amores terminam no escuro, sozinhos.
Eu bebo um pouquinho pra ter argumento, mas, fico sem jeito.
Calado, ele ri. Ele zomba do quanto eu chorei, porque sabe passar e eu não sei.
Num dia azul de verão, sinto o vento. Há folhas no meu coração, é o tempo
Recordo um amor que perdi, ele ri. Diz que somos iguais, se eu notei. Pois, não sabe ficar... e eu também não sei.
E gira em volta de mim, sussurra que apaga os caminhos, que amores terminam no escuro, sozinhos.
Respondo que ele aprisiona, eu liberto. Que ele adormece as paixões, eu desperto.
E o tempo se rói, com inveja de mim. Me vigia querendo aprender como eu morro de amor pra tentar reviver.
No fundo é uma eterna criança, que não soube amadurecer.
E o tempo se rói, com inveja de mim. Me vigia querendo aprender como eu morro de amor pra tentar reviver.
No fundo é uma eterna criança, que não soube amadurecer.
Eu posso, ele não vai poder me esquecer.
*Aldir Blanco, por Nana Caymmi
...
Hoje acordei com esta música, tão pertinente a história que ouvi ontem, que 'mais ou menos' falava de uma ilha onde viviam todos os sentimentos e, que, na iminência de uma inundação, todos os sentimentos foram embora. O Amor resolveu ficar para defender seu território. A maré foi subindo e o Amor, já com a água até o pescoço foi salvo por um senhor de barbas brancas... Não lembro mais.
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