“O que muitas pessoas chamam de amor consiste em escolher uma mulher e casar-se com ela. Escolhem-na, juro, já os vi. Como se pudessem escolher o amor, como se amar não fosse um raio que lhes quebra os ossos e os deixa paralisados no meio do pátio”.
-J. Cortázar-
O escritor Garcia Márquez falou desse tipo de amor no seu romance “O amor nos tempos da cólera” É um amor que sentimos e nos faz sofrer, porque é correspondido, mas não pede se concretizar por circunstâncias externas.
Em outras palavras, o amor impossível é um amor perfeito que pode não se concretizar por diversos motivos: incompatibilidades, pressões familiares, amizades que não queremos perder, medo da dependência emocional, etc. Ou seja, é um amor trágico, como o de Romeu e Julieta.
“Era inevitável: o cheiro das amêndoas amargas sempre lhe lembrava o destino dos amores impossíveis”.
-Gabriel Garcia Márquez-
Ao contrário do que muitas vezes acreditamos, o amor platônico é associado à beleza e não a um amor não correspondido. De fato, para Platão o amor está associado ao impulso que nos leva a conhecer a essência da beleza. Podemos encontrar essa beleza no outro, mas não no impulso que nos leva até ele.
“Quem tem a capacidade de ver a beleza nunca envelhece”.
-Kafka-
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