...Mas, eu tenho que fazer
Aquela noite que eu te conheci
Eu acho que nunca vou esquecer
Um momento quase perfeito
Inocente em seus defeitos
Tudo que é bom dura pouco
E não acaba cedo
Agora, pra sempre
Foi embora, mas eu nunca disse adeus
Agora, pra sempre
Foi embora, mas eu nunca disse
Eu disse: - 'Vambora
Tô meio tonto, preciso respirar lá fora
Me leve para a sua casa
Eu quero dormir onde você mora'
Eu passando mal e você ria
Tanto barulho, eu não entendia
Mas, concordava sem saber
Com tudo o que você dizia
Se me pedisse pra pular de um prédio
Eu diria 'sim'
Qualquer coisa pra você
Gostar de mim
Agora, pra sempre
Foi embora, mas eu nunca disse adeus
Agora, pra sempre
Foi embora, mas eu nunca disse
Eu perdi o rumo
E comecei a delirar
Acho que prometi até parar de beber
E de fumar
De repente, a noite acaba
E todo mundo some
E me lembrei que eu esqueci
De perguntar o seu nome
Sem endereço nem direção
Por onde começar?
Qualquer coisa pra poder
Te encontrar
Eu não como, eu não rio
Eu não sei o que é adormecer
Me desculpe se eu fechar os olhos
E desaparecer
Agora, pra sempre
Foi embora, mas eu nunca disse adeus
Agora, pra sempre
Foi embora, mas eu nunca disse
Já havia alguns dias que vinha juntando o que veio dele para mim
Na certeza de ter reunido tudo, uma porta do pequeno guarda roupas foi suficiente para manter um quase segredo.
Busquei cúmplices que pudessem ajudar-me na desfeita destes pequenos laços. Em algum momento eu teria que começar...
Quase agora fez um ano!
Ficaram os livros e os pequenos segredos.
Os livros serão estrategicamente esquecidos em algum banco de praça. Neles a seguinte dedicatória:
"Era uma vez, que virou duas. E foram felizes para sempre: ela com sua liberdade e ele com outra. Fim da história."
Hoje, em algum lugar do planeta, acontecerá uma pequena fogueira a fim de libertar as palavras aprisionadas na caixinha. Desta vez não terá incêndio, prometo!
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