Gritomudo

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sábado, 12 de janeiro de 2013

"A Vida é Cheia de Som e Fúria..."

Parafraseando Shakespeare pela milésima segunda vez, depois da imersão de 7 dias na lama do mangue, ops, no Trance, dei uma passadinha no Canto (da Ema).

"- É só deixar que a música te leva..." E dancei, deslizei, flutuei, voei, fui lançada para o alto várias (um salve para o estilista que reinventou a hot paint!) e dançaria muito, muito, muito mais!!!

...

- Vamos dançar? 
- Eu não sei dançar muito bem!
- Eu tb não!!!

E quando vi... O cavalheiro era um par de músculos espremidos numa camiseta. Ele usava boné, aparelho nos dentes (com um sorriso brilhante de dar inveja ao trilho do trem) e uma corrente de prata grossa como as dos rappers.
Meu cabelo todo grudado no batom vermelho, e eu, que achava que tinha rodopiado o quanto podia, quando o cara me jogou pro alto e me pegou DUAS VEZES! Eu não tive como não abrir meu sorriso e me jogar. E ele, com condução firme, fez dançar a paraibana que sou, duas ou três músicas, nem sei.
Numa despedida 'nãoseisevounãoseisefico', uni as mãos, me curvei e agradeci, virei as costas e fui!

"A ema gemeu no tronco do Juremá!" Oxi...!!!

...

Lembrei-me da Julia Matos, protagonista de Dancing Days (só vi na foto - risos), quando ela sai da prisão e se 'acaba' na pista, dançando Harmony Cat's, com a personagem da Paulette (dançando muito no Céu!) 



Agora, eu quero é rock!!!

2 comentários:

  1. que saudade deu em mim agora. Sair pra dançar. Sorte tive em viver as décadas de efervescência total, sons, cores, tudo era lindo, performático. A arte pulsava nos corações e poros. Ríamos felizes, apesar da ditadura, ríamos felizes pois a alegria estava contida dentro da gente. Durante o dia fazíamos os manifestos, à noite era pra dançar. Vivi, confesso.

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  2. E eu, Rosinha, embora grata por tudo, tenho saudade de algo que não vivi... Não fosse a Arte, tão pouco eu saberia!

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