Gritomudo

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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

As portas do coração

Acho que ninguém passa a vida como uma folha em branco, sem escritos, sem rabiscos.
Tudo vai sendo escrito na alma, os momentos vão sendo registrados, misturando o que foi com o que deixou de ser, as grandes expectativas com as grandes decepções.
Cada página virada traz as marcas das que passaram e com o tempo vamos aprendendo a prudência nas relações. (*PELO MENOS É ISSO QUE SE ESPERA!)
Quando somos jovens é diferente, pois a esperança é tão eterna quanto o amor que toma conta da gente.
Mas, os anos nos trazem a vivência, a desconfiança e a memória das coisas que nos fizeram mal. (*O QUE NÃO QUER DIZER QUE ESTAMOS IMUNES À NOVAS CABEÇADAS!)
Se na juventude nos jogamos de cara a cada nova oportunidade, mais tarde aprendemos a caminhar lentamente, olhar de longe, tentar reconhecer os riscos e buscar garantias. Essas mesmas garantias que só são assinadas depois, bem depois, caso existam.
A vida não nos abandona e as oportunidades vão surgindo. Mas, com elas as feridas que se reabrem, que revivem e fechamos os olhos a, talvez, belos instantes de felicidade plena e eterna.
Não sabemos!
Não podemos saber!
As pessoas não são iguais, mas tão parecidas!
Não queremos sonhar de novo e cair de novo, chorar de novo e parecer tolos aos olhos dos outros…
Preferimos fechar as portas do coração e olhar pela fresta, imaginar o que teria sido se tivéssemos, pelo menos, tentado…
Queremos sempre o amor, nunca a dor que dele resulta.
Queremos o mel, a alegria e até a saudade que pode incomodar o coração, mas dor… Ah, dor não!
Não sabemos, talvez, que seja esse o preço e que a alegria de amar um tempo vale mil vezes a dor cravada na alma.
Amar alguém é elevar-se ao ponto nobre da vida.
É tocar o céu e ter a terra aos seus pés.
E se mais tarde os ventos contrários nos trazem de volta, valeu a viagem, valeram as lembranças que carregamos e que nos sustentam.
E entre os escritos da vida, prevalecem, no fim, o néctar que soubemos tirar das flores, a poesia que tiramos dos amores, mesmo daqueles que tiveram fim…
(Por Letícia Thompson, com comentários meus*)

...

Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos. Ele respondeu:
a Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os Negócios, sem moral; a Ciência, sem humanidade; a Oração, sem caridade.
A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável; que as pessoas são tristes, se estou triste; que todos me querem, se eu os quero; que todos são ruins, se eu os odeio; que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio; que há faces amargas, se eu sou amargo; que o mundo está feliz, se eu estou feliz; que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva; que as pessoas são gratas, se eu sou grato.
A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta.
A atitude que eu tome perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante mim.
“Quem quer ser amado, ame!”

Via Junior Pereira 
Sacerdote Umbandista – Grupo dos Eternos Aprendizes.

*Penso... Penso... Penso...

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