Gritomudo

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terça-feira, 4 de abril de 2017

A síndrome de Anna Karenina: vítimas do amor


    Lev Nicoláievich Tolstói nos deixou uma novela que não é só um clássico dentro da literatura universal, mas que também serve como um reflexo desse amor mais apaixonado, intenso e perigoso que acaba sempre em trágicas circunstâncias.

    Quando falamos da síndrome de Anna Karenina, não estamos nos referindo a esse desenlace tão dramático que a protagonista feminina da novela vivenciou, mas também a essa paixão, a essa união afetiva onde, em alguns casos, perdemos nossos próprios limites.

    Hoje vamos falar dos perigos dessas paixões nas quais saímos mais feridos do que beneficiados, relações obsessivas e muito prejudiciais para nossa saúde.

    1. O amor apaixonado e seus perigos

    Dizem que quem viveu um amor muito apaixonado no passado, segue sentindo saudades dessa sensação, apesar da dor que pode ter sofrido ao perdê-lo. As emoções intensas fazem nos sentirmos vivos, cheios de sensações convulsas, onde se mistura a atração física, a união emocional, o compromisso mútuo e uma obsessão capaz de criar um apego onde o “você e eu” adquirem seu máximo sentido.

    Entretanto, há uma série de perigos que temos que levar em conta:
    A síndrome de Anna Karenina é sofrida por aquelas pessoas que experimentaram algo mais do que uma paixão. Na realidade, se sofre com o que se conhece como “transtorno afetivo-obsessivo”, e se caracteriza por certo descontrole pessoal, por uma dependência absoluta, onde deixamos de ver onde estão os limites. Somos capazes de abandonar nossos entes queridos por essa pessoa amada, de renunciar a aquilo que nos define, de nos submetermos ao controle do outro só para tê-lo por perto.

    O amor que se sente não nos oferece uma felicidade verdadeira, visto que o que mais se experimenta é angústia, por querer o ser amado ao nosso lado a cada instante, por desconfiar, por temer ser abandonado ou enganado, por pensar que o outro não se oferece a nós tanto quanto nós nos entregamos a ele.
    Pouco a pouco, perdemos nossa autoestima, nossa integridade, nosso equilíbrio emocional. Centrar nossa vida ao redor de uma pessoa de modo tão obsessivo pressupõe perder a própria vida, e não há nada mais destrutivo.


    2. Amor apaixonado: como controlá-lo

    Todos sabemos que, nas primeiras fases de uma paixão, é normal sentir algo tão intenso e indescritível. No entanto, há uma série de aspectos que deve ser considerada para não cair na perigosa síndrome de Anna Karenina.
    Faça uma reflexão sobre estas questões:

    Nunca busque um parceiro com a ideia de “preencher o vazio”, ou de completar essa “outra metade”. A vida não tem como único objetivo encontrar a “metade da laranja”. O que devemos fazer, em primeiro lugar, é crescer interiormente, ser pessoas plenas, equilibradas e maduras, capazes de ser felizes de forma individual e, por sua vez, capazes de dar felicidade a outros. Não espere que os outros cubram seus vazios, seus medos. Trata-se de um enriquecimento mútuo.
    Tenha cuidado ao estabelecer um tipo de apego com seu parceiro que não permita que você tenha liberdade, que não permita que você cresça, ou que, inclusive, faça com que você perca sua integridade ou aquilo que o caracteriza. Amar é ganhar, é crescer, não limitar. E as obsessões nunca são boas, porque põem limites em nossa vida. No momento em que puser como prioridade absoluta à outra pessoa, você vai perdendo coisas. Deixará de lado seus hobbies, seus amigos, vai reconsiderar, inclusive, seus próprios valores. E tudo isso não é bom. Você deve lembrar a Anna Karenina e sua paixão pelo conde Vronsky. Chega um momento em que a personagem até abandona seu próprio filho.
    Nunca cometa o erro de amar cegamente. Ame com os olhos abertos, com o coração aberto, ame de modo consciente, pensando em tudo o que fizer e observando tudo o que a outra pessoa faz por você. Respeita suas necessidades? Gosta de ouvir e tem consideração por você? Permite que você cresça como pessoa e ajuda a crescer como casal? O verdadeiro amor não é obsessão. É uma felicidade diária, onde ambos os membros do casal sabem resolver problemas, onde ambos se escutam, respeitam o compromisso, onde não há ciúmes ou desconfiança, muito menos chantagens.

    Lembre-se, a síndrome de Anna Karenina está muito presente no dia de hoje. Ame com intensidade, ame com paixão, mas nunca cegamente.

A Dona da História

"- Isso aqui é seu, tinha comprado para você, é seu.
- Eu não quero.
- Não se devolve presente.
- Eu não quero.
- Aceita vai. Depois você faz o que quiser com isso, devolve, atira para Iemanjá, derrete, perde, sei lá, mas aceita. Em troca, eu só quero um beijo.
- Eu não posso.
- É minha última cena, minha cena de despedida. Você me beija e eu vou embora, saio do seu filme para sempre.
- Se eu beijar você agora, vou querer beijar muito mais, a vida inteira. Eu vou querer casar com você para beijar você toda noite, até toda noite virar uma noite ou outra, até uma noite ou outra virar de vez em quando, até de vez em quando virar nunca mais. Até esse amor, que agora é tão grande, nem se lembrar mais de como era no passado. Eu não posso, eu não posso ficar com você. Eu não quero gastar esse amor. Eu quero lembrar dele assim, para sempre do jeito que a gente ta sentindo ele agora.

- Nada vai mudar.
- Não depende da gente. É o tempo.
- Que tempo é esse capaz de mandar no meu amor? Não existe. Tá pra nascer esse tempo que vai me impedir de enxergar o que eu vejo, desejar o que eu quero, de amar o que eu sinto. Esse tal desse tempo é Deus fazer outro de mim? Deus de que tamanho? 20 séculos? 10 milênios?
- 30 anos.
- Ah, trinta anos... Quase nada. Eu espero tá? Só para provar para você que amor como esse não se mede por fita métrica, muito menos por calendário.
- Eu te amo, e eu aceito o presente. Aceito a história que a gente inventar. A vida que a gente tiver que viver."

Reconciliar-se consigo mesmo é o começo de tudo

O começo de tudo é aceitar a realidade, tal como ela é. A vida flui permanentemente, e no seu transcurso nos deixa um sem número de experiências que constituem o nosso conhecimento. Este conhecimento se refere a nós mesmos, aos outros e a tudo que nos rodeia. As experiências podem ser estimulantes, divertidas e fantásticas, e isto dá uma dose extra de sabedoria a nossa própria existência.

Também existem experiências dolorosas, porque desde o começo a vida é feita de carências, frustrações e impossíveis. Quando não se pode reconhecer isto, surgem os temores, a desconfiança e o pessimismo. De fato, acabamos nos culpando. Então, se chegamos a este ponto, é fundamental encontrar o jeito de se reconciliar consigo mesmo.


“Nenhum homem pode se sentir confortável sem ter a sua própria aprovação.”
-Mark Twain-

Um dos recursos terapêuticos mais difundidos e que melhores resultados oferece consiste em observar-nos com mais indulgência. Não é fácil, mas é importante aprender a aceitar nossas limitações e nossos traços individuais. Não é preciso ser tão duro consigo mesmo, nem começar uma luta sem fim contra a nossa própria personalidade pensando que está é totalmente horrível.
O primeiro passo para se reconciliar é olhar-se no espelho.


É provável que não nos agrade totalmente, ou pelo menos uma parte de nós, quando nos colocarmos diante do espelho. Talvez tenhamos a tendência da autocrítica severa e de forma negativa.

Muitas vezes sequer olhamos para nós, mas nos comparamos com um ideal mental. Por isso é importante aprender a se observar com cuidado e, por que não, com carinho. No começo, uma boa ideia é conhecer e reconhecer essa imagem física. É única no mundo e não pode ser comparada.

Outra boa ideia tem a ver com olhar-se no espelho do nosso próprio mundo interior. Ali existem virtudes e limitações como existem em qualquer ser humano. Assim, conseguiremos aceitá-las quando entendermos que todos, absolutamente todos, somos impregnados de imperfeição.

Se não conseguirmos aceitar a nós mesmos, não conseguiremos aceitar os outros. Um traço que diferencia quem se aceita e se aprecia é que também pode valorizar os outros. Pelo contrário, quem mantém uma batalha interior sem trégua também transfere este conflito aos outros.

Não é preciso viajar ao Himalaia e entrar em um estado de concentração e silêncio absoluto para olhar para dentro de nós mesmos. A princípio, para se reencontrar bastam apenas duas coisas: querer se encontrar e estar perdido. Para se reconciliar consigo mesmo, se aceitar e gostar de si, primeiro é necessário se conhecer, para depois se reconhecer a partir da bondade e da compreensão.


Aprender a perdoar a si mesmo

Às vezes não conseguimos nos aceitar porque nos encarregamos de nos encher de culpa. Não reconhecemos um defeito ou uma limitação como uma realidade de todo ser humano. Em vez disso, nos repreendemos e aprendemos a transformar os erros em um lastro que carregamos para sempre. Não conseguimos nos perdoar pelos erros e nos comportamos como se fôssemos inimigos de nós mesmos.

No interior de todo ser humano se abrigam as dúvidas a respeito de si mesmo. Por esta razão, a princípio é muito importante aprender a identificar a forma como nos relacionamos com os próprios pensamentos. É importante detectar essas linhas de pensamento autodestrutivas. Pense que superar a percepção negativa que você possa ter sobre si mesmo irá libertá-lo dessa prisão.

Não importa o grau de perfeição que procuramos alcançar. A natureza humana, embora maravilhosa, é imperfeita. E talvez esta seja a sua maior atração, porque nos levará a tentar sermos melhores no dia a dia.

Do mesmo jeito, reconhecer nossas limitações é um passo importante para a maturidade e a sabedoria. E o melhor de tudo isso: constitui uma experiência direta que cada um vive de uma forma diferente.
Sinceridade para com nossos próprios sentimentos.

Quando agimos contra o que sentimos, nosso corpo se expressa. De fato, podemos nos transformar em uma espécie de doença para nós mesmos.

Então, não apenas nos atacamos, mas também nos desligamos desse equilíbrio que existe no universo. Lembre-se de que muitas doenças que padecemos têm uma origem emocional, e quase todas estão relacionadas com a autoaceitação e o amor próprio.

Por mais contraditório que pareça, às vezes não conseguimos nos aceitar porque temos uma vaidade gigantesca. Alguns também a chamam de “narcisismo”. Não nos importa sermos nós mesmos, mas sim sermos superiores aos outros. Por isso, não conseguimos aceitar nossos erros e fracassos. Nos apontamos o dedo e nos maltratamos emocionalmente.

Lembre-se de que os erros não levam ao fracasso, mas sim à experiência. O que é certamente um erro é permanecer no lamento de ter errado. Sempre existem formas de ressarcir os erros. Tudo isto faz parte de uma consciência evolutiva que precisa se abrir a novas formas de valorizar e resolver as limitações. O princípio de tudo é se reconciliar consigo mesmo e dar-se a oportunidade de apreciar a pessoa que você é.




“O amor nunca morre de morte natural” – por Fabrício Carpinejar

Morre porque o matamos ou o deixamos morrer.
Morre envenenado pela angústia. Morre enforcado pelo abraço. Morre esfaqueado pelas costas. Morre eletrocutado pela sinceridade. Morre atropelado pela grosseria. Morre sufocado pela desavença.

Mortes patéticas, cruéis, sem obituário e missa de sétimo dia. Mortes sem sangramento. Lavadas. Com os ossos e as lembranças deslocados.

O amor não morre de velhice, em paz com a cama e com a fortuna dos dedos.
Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença. Uma conversa surda. Morre porque queremos que morra. Decidimos que ele está morto. Facilitamos seu estremecimento.

O amor não poderia morrer, ele não tem fim. Nós que criamos a despedida por não suportar sua longevidade. Por invejar que ele seja maior do que a nossa vida.
O fim do amor não será suicídio. O amor é sempre homicídio. A boca estará estranhamente carregada.

Repassei os olhos pelos meus namoros e casamentos. Permiti que o amor morresse. Eu o vi indo para o mar de noite e não socorri. Eu vi que ele poderia escorregar dos andares da memória e não apressei o corrimão. Não avisei o amor no primeiro sinal de fraqueza. No primeiro acidente. Aceitei que desmoronasse, não levantei as ruínas sobre o passado. Fui orgulhoso e não me arrependi. Meu orgulho não salvou ninguém. O orgulho não salva, o orgulho coleciona mortos.
No mínimo, merecia ser incriminado por omissão.

Mas, talvez, eu tenha matado meus amores. Seja um serial killer. Perigoso, silencioso, como todos os amantes, com aparência inofensiva de balconista. Fiz da dor uma alegria quando não restava alegria.

Mato; não confesso e repito os rituais. Escondo o corpo dela em meu próprio corpo. Durmo suando frio e disfarço que foi um pesadelo. Desfaço as pistas e suspeitas assim que termino o relacionamento. Queimo o que fui. E recomeço, com a certeza de que não houve testemunhas.
Mato porque não tolero o contraponto. A divergência. Mato porque ela conheceu meu lado escuro e estou envergonhado. Mato e mudo de personalidade, ao invés de conviver com minhas personalidades inacabadas e falhas.

Mato porque aguardava o elogio e recebia de volta a verdade.

Como é que se Esquece Alguém que se Ama?

Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está? 

As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar.

Sim, mas como se faz? Como se esquece? 
Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. 
Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar. 

É preciso aceitar esta mágoa, esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si, isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução. 

Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha. 

Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado. 

O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar. 

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'

TEXTO DE OPRAH WINFREY


Se um homem quer você, nada pode mantê-lo longe; Se ele não te quer, nada pode fazê-lo ficar.

Pare de dar desculpas (de arranjar justificativas) para um homem e seu comportamento. Permita que sua intuição (ou espírito) te proteja das mágoas.
Pare de tentar se modificar para uma relação que não tem que acontecer.

Mais devagar é melhor. Nunca dedique sua vida a um homem, antes que você encontre um que realmente te faz feliz.
Se uma relação terminar porque o homem não te tratou como você merecia,"dane-se, mande pro inferno, esquece!", vocês não podem “ser amigos”. Um amigo não destrataria outro amigo.

Não conserte.

Se você sente que ele está te enrolando, provavelmente é porque ele está mesmo… Não continue (a relação) porque você acha que “ele vai melhorar”. Você vai se chatear daqui um ano por continuar a relação, quando as coisas ainda não estiverem melhores.

A única pessoa que você pode controlar em uma relação é você mesma.

Evite homens que têm um monte de filhos, e de um monte de mulheres diferentes. Ele não casou com elas quando elas ficaram grávidas, então, porque ele te trataria diferente?

Sempre tenha seu próprio círculo de amizade, separadamente do dele.

Coloque limites no modo como um homem te trata. Se algo te irritar, faça um escândalo.

Nunca deixe um homem saber de tudo. Mais tarde ele usará isso contra você.

Você não pode mudar o comportamento de um homem. A mudança vem de dentro.
Nunca o deixe sentir que ele é mais importante que você… mesmo se ele tiver um maior grau de escolaridade ou um emprego melhor. Não o torne um semi-deus. Ele é um homem, nada além, ou aquém disso.

Nunca deixe um homem definir quem você é.

Nunca pegue o homem de alguém emprestado. Se ele traiu alguém com você, ele te trairá.

Um homem vai te tratar do jeito que você permitir que ele te trate.

Todos os homens NÃO são cachorros.

Você não deve ser a única a fazer tudo… Compromisso é uma via de mão dupla.

Você precisa de tempo para se cuidar entre as relações. Veja as suas questões antes de um novo relacionamento.

Não há nada mais precioso quanto viajar.

Você nunca deve olhar para alguém sentindo que a pessoa irá te completar. Uma relação consiste de dois indivíduos completos, procure alguém que irá te complementar… Não suplementar.

Namorar é bacana. mesmo se ele não for o esperado Sr. Correto.

Faça-o sentir falta de você algumas vezes… Quando um homem sempre sabe que você está lá e que você está sempre disponível para ele, ele se acha.

Nunca se mude para a casa da mãe dele. Nunca seja cúmplice (ou co-assine qualquer documento) de um homem.

Não se comprometa completamente com um homem que não te dá tudo o que você precisa. Mantenha-o em seu radar, mas conheça outros…

Compartilhe isso com outras mulheres e homens (de modo que eles saibam). Você fará alguém sorrir, outros repensarem sobre as escolhas e outras mulheres se prepararem.

O medo de ficar sozinha faz que várias mulheres permaneçam em relações que são abusivas e lesivas.
Você deve saber que você é a melhor coisa que pode acontecer para alguém e se um homem te destrata é ele que vai perder uma coisa boa. Se ele ficou atraído por você à primeira vista, saiba que ele não foi o único. Todos eles estão te olhando, então você tem várias opções.

Faça a escolha certa.

CUIDEM BEM DE SEUS CORAÇÕES…

O lastro da autossabotagem

“Se você acha que pode, ou que não pode, fazer alguma coisa, você tem sempre razão.”
-Henry Ford-


A autossabotagem compreende todas aquelas ações que realizamos para entorpecer ou anular nossos objetivos. Estes objetivos frustrados são justamente os que nos permitirão alcançar conquistas importantes em nossas vidas e alcançar o sucesso. As formas mais comuns de autossabotagem envolvem condutas como a indecisão, a postergação, os vícios de qualquer tipo, dormir pouco ou comer em excesso.

Por outro lado, as pessoas também sabotam a si mesmas quando negam seus sentimentos, se comparam aos outros para se sentirem inferiores, ou estabelecem relacionamentos que os derrubam emocionalmente. Em muitos casos, este comportamento nasce por ignorarmos o que queremos e o que precisamos.

Um estado de indecisão e de angústia nos assalta e nos faz desistir da ideia inicial e seguir como antes: a dúvida de estarmos preparados ou não, de sermos capazes ou não, acaba nos deixando no mesmo lugar onde estávamos no início.


Origem da autossabotagem

Quando nos propomos a alcançar uma meta e sabotamos o nosso próprio progresso, a nossa autoestima se vê seriamente comprometida. No fundo o que se impõe é um medo que tem uma origem inconsciente. É certamente o resultado de uma experiência negativa adquirida durante a infância, que ainda não conseguimos esclarecer e, muito menos, resolver.

Muitos desses padrões de conduta surgem durante a infância. Provavelmente estão associados ao tipo de relacionamento que estabelecemos com nosso progenitor do sexo oposto. Isto é, da menina com seu pai, ou do menino com a sua mãe. Nos transformamos no centro da atenção do nosso progenitor do sexo oposto, enquanto nosso outro progenitor era deslocado.

Desta fantasia, assumida como real, surgem duas consequências reais. A primeira é que não podemos ser o parceiro do nosso progenitor, apesar de existir um forte desejo inconsciente para isso. E a segunda é que cria-se um estado de culpa insustentável, porque deslocamos do plano afetivo nosso progenitor do mesmo sexo. Seja de um lado ou do outro, se participamos nesta dinâmica desde pequenos carregamos um peso que não existe, mas que terá efeitos na realidade agindo como um poderoso lastro.


Como evitar a autossabotagem?

A primeira coisa é entender que estamos nos sabotando. Isto não é tão fácil quanto parece, porque lembremos que se trata de um comportamento inconsciente. O fracasso inicialmente gera culpa e frustração. Tendemos a ser implacáveis com as avaliações que fazemos de nós mesmos e de nossos resultados. Por isso seria bom sermos flexíveis e procurar identificar com maior precisão o que nos induz ao fracasso.

Falta identificarmos o problema com clareza. Nos convencermos de que realmente somos bons em alguma coisa e merecedores desse algo melhoraria significativamente as nossas vidas. Embora tenhamos medo de fracassar, parece ser que todos os nossos esforços se movem na direção de produzir justamente o que não queremos.

Cabe adicionar, mesmo que pareça paradoxal, que as pessoas triunfam somente após fracassar. Então, a conquista inicial gera sentimentos de satisfação e prazer momentâneos. Contudo, logo se transformam em estados de angústia e, em alguns caos, chegam a ser somatizados. Esta situação desaparece quando conseguem destruir as conquistas que conseguiram com tanto esforço.


Pontos chave para não nos sabotarmos

É importante reconhecer o que queremos em nossas vidas, por isso é bom estabelecer objetivos específicos. Não existe nada de ruim em se permitir sonhar com grandiosidade e superar nossos próprios medos, sabendo que nada irá nos proteger das decepções. Cada desafio constitui uma experiência nova e um risco calculado que é preciso correr para ganhar confiança para alcançar nossos propósitos.

É fundamental ruminar menos as ideias e agir mais. Por isso a importância de um diálogo interior e reflexivo que afaste de nós os pensamentos catastróficos. A ideia é nos libertarmos de todos esses lastros que nos detêm no propósito de conseguir alcançar nossas metas, de tornar realidade todos nossos sonhos.

Finalmente, façamos exercícios de sinceridade com nós mesmos. Somos muito hábeis na hora de nos enganarmos e culparmos outras pessoas, ou encontrarmos desculpas quando não conseguimos alcançar o que nos propusemos a fazer. Por este motivo é bom tomar as rédeas, comandar as nossas vidas e assumir a responsabilidade que cada uma das nossas decisões implica.

Eu nunca soube dizer que tipo de amor eu gostaria de viver...

Coloquei-me muito à disposição de viver as histórias, até o momento em que eu pudesse ser grata.

Foram muitas as histórias: umas incríveis, intensas, cheias de detalhes. Outras, tensas, histórias que as quais eu podia não ter insistido e a gratidão vem por eu ter conseguido sair delas.

Tem aqueles homens que são capazes de rir da menina e de respeitar a mulher. Que fazem querer voltar antes do horário marcado. Que a masculinidade cabe num abraço. Que protege dentro de casa. Que é centrado, com certa dose de loucura. Divertido, leve, discreto, ousado...
Alguém com quem se possa brigar e 'desbrigar'; que faça ter o desejo de futuros próximos e distantes.
Bem bom, né???


O que é um sensitivo

http://www.contioutra.com/as-caracteristicas-mais-comuns-de-um-sensitivo/

O que é um sensitivo? Ser um sensitivo ou empata, significa ter a capacidade de perceber e ser afetado pelas energias alheias, além de possuir uma capacidade inata de sentir e perceber intuitivamente outras pessoas. A vida de um sensitivo é inconscientemente influenciada pelos desejos, pensamentos e estados de espírito dos outros, é muito mais do que ser altamente sensível e não está limitado apenas às emoções. Pessoas mais sensíveis podem perceber sensibilidades físicas e impulsos, bem como saber as motivações e intenções de outras pessoas.

Aqui estão as 30 características mais comuns de um sensitivo:

1. Saber: o sensitivo sabe coisas, sem lhes ser dito. É um conhecimento que vai além da intuição, mesmo que essa seja a forma como muitos poderiam descrever o saber. Quanto mais sintonizados eles são, mais forte este dom se torna.

2. Estar em locais públicos pode ser avassalador: lugares como shoppings, supermercados ou estádios, onde há uma grande quantidade de pessoas ao redor, pode preencher o sensitivo com emoções turbulentas vindas de outras pessoas.

3. Sentir as emoções e tomá-las como suas: este é grande fardo para sensitivos. Alguns deles vão sentir emoções vindas daqueles que estão perto e outros poderão sentir as emoções de pessoas a uma grande distância, ou até ambas. Os empatas mais sintonizados irão saber se alguém está com maus pensamentos sobre eles, até mesmo a uma grande distância.

4. Assistir violência, crueldade ou tragédias na TV pode se tornar insuportável: Quanto mais sintonizado um sensitivo se torna, pior se torna o ato de ver televisão. Pode acontecer, eventualmente, este ter de parar de assistir determinados programas e filmes.

5. O sensitivo sabe quando alguém não está sendo sincero: se um amigo ou familiar está dizendo mentiras, ele sabe disso (embora muitos empatas tentam não se focarem nesse conhecimento, porque saber quando alguém está mentindo, principalmente um ente querido, pode ser doloroso). Se alguém está dizendo alguma coisa, mas se ele sente ou pensa de outra, o sensitivo simplesmente sabe.

6. Captar os sintomas físicos de outra pessoa: um sensitivo pode desenvolver as doenças de outra pessoa (constipações, infecções, dores no corpo, entre outros problemas), especialmente daqueles que são mais próximos.


7. Distúrbios digestivos e problemas nas costas: o chakra do plexo solar tem base no centro do abdômen e é conhecido como a sede das emoções. Este é o lugar onde o sensitivo sente a emoção, o que pode enfraquecer a área e, eventualmente, levar a qualquer problema, desde úlceras estomacais à má digestão. Os problemas nas costas podem se desenvolver, pois quando uma pessoa não tem conhecimento de que é empata e não está preparada, terá quase sempre a sensação de estar “sem chão”.

8. Sempre olha os oprimidos: qualquer um cujo sofrimento, dor emocional, vítima de injustiça ou intimidado, chama a atenção e a compaixão de um sensitivo.

9. Outros irão querer descarregar os seus problemas, até mesmo estranhos: um sensitivo pode se tornar uma lixeira para questões e problemas de muita gente, e se não tiver cuidado, pode acabar utilizando esses problemas como seus.

10. Fadiga constante: o sensitivo muitas vezes fica sem energia, seja de “vampiros” de energia ou apenas captando em excesso a energia dos outros, que até mesmo o sono não cure. Muitos são diagnosticados com Fadiga Crônica ou até Fibromialgia.

11. Personalidade possivelmente viciada: álcool, drogas, sexo, são apenas alguns vícios que os empatas podem recorrer para bloquear as emoções dos outros. É uma forma de auto-proteção, a fim de se esconder de alguém ou de algo. Pode não se tornar um vício mas, em menor escala, hábitos regulares.

12. Atração para a cura, terapias holísticas e outras coisas metafísicas: embora muitos empatas gostaríam de curar os outros, muitos podem acabar se afastando dessa vocação (mesmo possuíndo uma capacidade natural para isto). Qualquer coisa que tenha uma naturezasobrenatural é de interesse para o sensitivo, que não se surpreende ou fica chocado facilmente. Mesmo com uma revelação que muitos considerariam impensável, por exemplo, os empatas teriam reconhecido que o mundo é redondo, mesmo quando todos os outros acreditavam que era plano.

13. Criatividade: cantar, dançar, atuar, desenhar ou escrever, um sensitivo terá uma forte veia criativa e uma imaginação muito fértil.

14. Amor pela natureza e animais: estar ao ar livre é uma obrigação para o sensitivo e os animais de estimação são uma parte essencial da sua vida. Podem não os ter porque acredita que eles devem ser livres, mas têm grande carinho e proteção por eles.

15. Necessidade de solidão: um sensitivo vai se agitar e ficar bastante louco se não receber algum tempo de silêncio. Isto é ainda mais evidente em crianças empatas.


16. Fica entediado ou distraído facilmente se não for estimulado nas tarefas mais rotineiras: trabalho, escola e vida doméstica devem ser interessantes para um sensitivo ou eles se desligam delas e acabam sonhando, rabiscando ou procrastinando.

17. Consideram impossível fazer coisas que não gostam: como no anterior, parece que eles estão vivendo uma mentira ao cumprir obrigações. Forçar um sensitivo a fazer algo que ele não gosta, através da culpa ou do medo, e até mesmo o rotulando como passivo, servirá apenas para irritá-lo.

18. Luta pela verdade: isso se torna mais predominante quando um sensitivo descobre suas características de nascença. Qualquer coisa que ele sinta que está completamente errada.

19. Sempre à procura de respostas e conhecimento: ter perguntas sem resposta pode ser frustrante para um sensitivo, e eles irão se esforçar para encontrar uma explicação. Se eles têm um conhecimento sobre algo, eles irão procurar a confirmação. O lado ruim disso pode ser a sobrecarga de informações.

20. Gostam de aventura, liberdade e viagens: os sensitivos são espíritos livres.

21. Abomina a desordem: ela traz uma sensação de peso ao sensitivo, bloqueando o seu fluxo de energia.

22. Adora sonhar acordado: um sensitivo pode olhar para o espaço por horas, ficando em um mundo muito próprio e de muita felicidade.

23. Acha a rotina, as regras ou o controle aprisionante: qualquer coisa que tire a liberdade é debilitante para um sensitivo.

24. Propensão para carregar peso sem necessariamente se desgastar: o excesso de peso é uma forma de proteção para impedir a chegada das energias negativas que têm tanto impacto em si.

25. Excelente ouvinte: o empata não vai falar de si, a menos que seja para alguém em quem realmente confia. Ele gosta de conhecer e aprender com os outros e genuinamente cuidar.

26. Intolerância ao narcisismo: embora sensato e generoso e muitas vezes tolerante para com os outros, o sensitivo não gosta de ter pessoas ao seu redor excessivamente egoístas, que se colocam em primeiro lugar e se recusam a considerar os sentimentos dos outros, ou pontos de vista diferentes do seu.

27. A capacidade de sentir os dias da semana: um sensitivo sentirá o “Sentimento de Sexta-feira”, quer ele trabalhe às sextas-feiras ou não. Eles captam sobre como o coletivo está sentindo. Um longo final de semana de feriado por exemplo, pode ser sentido por eles como se o mundo estivesse sorrindo, calma e relaxadamente. Domingo à noite, segundas e terças-feiras de uma intensa semana de trabalho, têm um sentimento muito pesado.

28. Não vai escolher comprar antiguidades, vintage ou coisas em segunda mão: qualquer coisa que tenha sido pré-propriedade, carrega a energia do proprietário anterior. Um sensitivo vai mesmo preferir ter um carro ou uma casa nova (se ele estiver em uma situação financeira que lhe permita isso), sem energia residual.

29. Sente a energia dos alimentos: muitos sensitivos não gostam de comer carne ou aves, pois eles podem sentir as vibrações, especialmente se o animal sofreu.

30. Pode parecer mal-humorado, tímido, indiferente, desconectado: dependendo de como um sensitivo se sente, isso irá influenciar como ele se mostra para o mundo. Ele pode ser propenso a mudanças de humor e se ele capta energia muito negativa, aparecerá calado e insociável, parecendo mesmo miserável. Um sensitivo detesta fingir ser feliz quando está triste, isso só aumenta a sua carga (torna o trabalho, quando é preciso fazer o serviço com um sorriso, muito desafiador) e pode fazê-lo sentir como que se estivesse escondendo debaixo de uma pedra.




As publicações do CONTI outra são desenvolvidas e selecionadas tendo em vista o conteúdo, a delicadeza e a simplicidade na transmissão das informações. Objetivamos a promoção de verdadeiras reflexões e o despertar de sentimentos. Sejam sempre bem-vindos! Josie Conti



"Daquilo que eu sei" (Ivan Lins)

Chega um momento da vida que a gente só quer paz, boa companhia e tranquilidade, a gente cansa de amores complicados, de paixões desenfreadas. Nós só queremos alguém que nos faça sentir conforto, nada de explosão ou loucura.

Queremos alguém que nos faça nos sentir em paz, que abrace forte e diga 'estou aqui'. Queremos aquela pessoa que você sabe que pode contar, que em qualquer lugar do mundo te faça sentir feliz, independente da paisagem.

Queremos fazer planos, casar, ter uma casa, alguém para compartilhar o café da manhã, alguém com quem cheguemos em casa, depois de um dia exaustivo, e que esteja de ouvidos abertos para ouvir e acolher.

Nada de loucura, tudo muito calmo, tranquilo, paciente. Queremos ter alguém que possamos passar um fim de semana assistindo Netflix ou, quem sabe, indo ao cinema. Nesse mundo que prega total desapego, queremos nos apegar.

Queremos fazer um piquenique no parque, ficar olhando as crianças correndo e imaginar como serão as nossas. Queremos rotina, quero planos, sonhos.

Queremos ser surpreendidos com aquele jantar, com aquele beijo, com aquela flor, ou presente inusitado, todos nós queremos clichê. Queremos contar a todos, como o outro nos faz bem e que parece não ter defeitos.
Mas, no fundo queremos descobrir quais são e que a pessoa descubra quais são os nossos e assim possamos desenvolver um amor, sincero, sem máscaras.

Queremos alguém para envelhecer ao nosso lado e que possamos passar horas contando aos netos como nos conhecemos. Queremos ter orgulho de dizer que estamos há tanto tempo juntos.

Queremos aquelas briguinhas sem motivo, só para terminar em uma boa conversa e numa boa reconciliação.

Queremos ter alguém que faça falta independentemente de onde estejamos. Queremos aquela companhia que transborde. Porque completos já somos.

Queremos alguém para somar, alguém para dividir a cama, a rotina, os planos, as loucuras. Enfim, tudo o que todo mundo realmente quer em uma fase da vida.



...


Saturno é um deus conservador, que preza pelo cumprimento das leis, normas e regras.

As experiências, que costumamos chamar de negativas e que envolvem Saturno, são absolutamente necessárias para o nosso crescimento e para que a humanidade, que somos nós, dê um passo adiante, na direção de Aquário.

O símbolo de Saturno é uma caveira com uma foice nas mãos, o que significa que, assim que ele começa a derramar suas energias sobre nós, haverá uma tendência a ceifar tudo o que não serve mais para o nosso processo evolutivo. A maneira que isso vai acontecer, não tem como prever, pois pode ser através de pequenas ações pontuais ou algo que envolva uma grande parte da sociedade ou ela toda.

Chega o momento de o Universo “colocar ordem na casa” e obrigar-nos a olhar mais profundamente para essa mesma insatisfação, essa incapacidade de doar-se verdadeiramente, para a dificuldade de construir relacionamentos mais profundos e significativos, para a dificuldade de ter e colocar limites.

...

Aos pouquinhos, os olhos de sentir vão justificando as atitudes. 
O desejo de lutar por algo, no decorrer do processo, vai se transformando em LUTO. 

Neste momento a sensação é bem nítida, nessa moldura dos primeiros dias de outono. Acordo todos os dias, hora com esperança de um milagre, hora me encaminhando pelo conformismo, por onde a única coisa que posso fazer por mim é viver, em estado bruto, da melhor forma.
Uma hora passa, uma hora acaba e não vejo a hora de ter, novamente, aquela sensação. 

"Nem que eu bebesse o mar encheria o que tenho de fundo."
(Seduzir, Djavan)






Sobre José Mayer, Victor (o músico), entre outros...

Ninguém é perfeito, mas tem gente que extrapola.

Sabe que ADOREI?

Porque uma hora, fazer cara de paisagem, fingir demência e outras tantas, CANSA!

Foram tantas as histórias, que me senti VINGADA. Eu vivi a cultura do silêncio!
Ainda abaixo os olhos, quando me sinto olhada e acostumei a usar 'roupas cheias de pano', quanto mais larga, melhor.

Aproveitar pra mandar uma direta:
- Tem que comer MUITO arroz e feijão, guri! "Faz uma 'preza'", à puta - que - te - pariu!!!



sábado, 25 de março de 2017

Piano Bar


O que você me pede eu não posso fazer.
Assim você me perde e eu perco você.
Como um barco perde o rumo.
Como uma árvore no outono perde a cor.

O que você não pode, eu não vou te pedir.
O que você não quer, eu não quero insistir.
Diga a verdade, doa a quem doer,
Doe sangue e me de seu telefone.

Todos os dias, eu venho ao mesmo lugar.
Às vezes fica longe, difícil de encontrar.
Mas, quando o neon é bom.
Toda noite é noite de luar.

No táxi que me trouxe até aqui, Julio Iglesias (ou Willie Nelson) me dava razão.
No clipe Paul Simon tava de preto, mas na verdade não era não.
Na verdade "nada" é uma palavra esperando tradução.

Toda vez que falta luz.
Toda vez que algo nos falta.
O invisível nos salta aos olhos.
É um salto no escuro da piscina.

O fogo ilumina muito, por muito pouco tempo.
Em muito pouco tempo, o fogo apaga tudo, tudo um dia vira luz.
Toda vez que falta luz.
O invisível nos salta aos olhos.

Ontem à noite, eu conheci uma guria.
Já era tarde, era quase dia.
Era o princípio, num precipício.
Era o meu corpo que caía.

Ontem à noite, a noite "tava" fria.
Tudo queimava, mas nada aquecia.
Ela apareceu, parecia tão sozinha.
Parecia que era minha, aquela solidão.


Ontem à noite, eu conheci uma guria que eu já conhecia.
De outros carnavais, com outras fantasias,
Ela apareceu, parecia tão sozinha.
Parecia que era minha aquela, solidão.
No inicio era um precipício, um corpo que caía.
Depois virou um vicio, acordar no outro dia.
Ela apareceu, parecia tão sozinha.
Parecia que era minha aquela, solidão.
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Das tristezas obscuras...

4. Anchorage
O desejo de segurar o tempo enquanto ele passa, como tentar se segurar em uma pedra no meio de um rio com muita correnteza.


10. Ellipsism
Uma tristeza por não ser capaz de saber como a história vai terminar.


14. Jouska
Uma conversa hipotética que você repete compulsivamente na sua cabeça.


16. Waldosia
Olhar para todos os rostos em uma multidão, procurando uma pessoa específica que não teria motivo algum para estar aí.


17. Zenosyne
A sensação de que o tempo está passando cada vez mais rápido.




...pra ver se espanto o tédio...

- Você? Que vai pra lá e pra cá?

Aí, parei pra pensar no quanto esse banner tem, de verdade, de mim:

- tenho certos fricotes, sim.
- troquei SCSul por SP, voltei para SCSul e desejo, AGORA, ir mais além... Quem sabe Barceló, quem sabe...
- invisto!
- interesso-me... Às vezes, com arrependimento posterior, mas melhor do que não ter me interessado.
- ando meio sem coragem. Mas, quem sabe POR UMA BOA PROPOSTA...
- aceito! Menos pra posar nua. Já posei!
- continuo AMANDO o preto, mas já simpatizo com o verde (nem tão verde!), com o amarelo (não muito amarelo!) e com o laranja (não tão laranja assim!)
- batatas, hors concurs! 
- começo! Vivo começando!
- assustei num primeiro impacto. Mas, nada que uma presilha do lado direito não amenize.
- subo; não toso, mas pinto com cores bem loucas; faço; pesquisando.



Antes de perguntar porque lembrei de nós...


Brega in Concert



Eu não sei o que eu tô fazendo...

...Mas, eu tenho que fazer

Aquela noite que eu te conheci

Eu acho que nunca vou esquecer

Um momento quase perfeito

Inocente em seus defeitos

Tudo que é bom dura pouco

E não acaba cedo


Agora, pra sempre

Foi embora, mas eu nunca disse adeus

Agora, pra sempre

Foi embora, mas eu nunca disse


Eu disse: - 'Vambora

Tô meio tonto, preciso respirar lá fora

Me leve para a sua casa

Eu quero dormir onde você mora'

Eu passando mal e você ria

Tanto barulho, eu não entendia

Mas, concordava sem saber

Com tudo o que você dizia


Se me pedisse pra pular de um prédio

Eu diria 'sim'

Qualquer coisa pra você

Gostar de mim


Agora, pra sempre

Foi embora, mas eu nunca disse adeus

Agora, pra sempre

Foi embora, mas eu nunca disse


Eu perdi o rumo

E comecei a delirar

Acho que prometi até parar de beber

E de fumar

De repente, a noite acaba

E todo mundo some

E me lembrei que eu esqueci

De perguntar o seu nome

Sem endereço nem direção

Por onde começar?

Qualquer coisa pra poder

Te encontrar

Eu não como, eu não rio

Eu não sei o que é adormecer

Me desculpe se eu fechar os olhos

E desaparecer

Agora, pra sempre

Foi embora, mas eu nunca disse adeus

Agora, pra sempre

Foi embora, mas eu nunca disse






Já havia alguns dias que vinha juntando o que veio dele para mim
Na certeza de ter reunido tudo, uma porta do pequeno guarda roupas foi suficiente para manter um quase segredo.
Busquei cúmplices que pudessem ajudar-me na desfeita destes pequenos laços. Em algum momento eu teria que começar...

Quase agora fez um ano!

Ficaram os livros e os pequenos segredos.
Os livros serão estrategicamente esquecidos em algum banco de praça. Neles a seguinte dedicatória:

"Era uma vez, que virou duas. E foram felizes para sempre: ela com sua liberdade e ele com outra. Fim da história."

Hoje, em algum lugar do planeta, acontecerá uma pequena fogueira a fim de libertar as palavras aprisionadas na caixinha. Desta vez não terá incêndio, prometo!





sexta-feira, 24 de março de 2017

Tem pessoas que...

"Tem pessoas que surgem nas nossas vidas e transformam tudo. Abalam as estruturas, quebram com velhas certezas, burilam os sentimentos, tiram-nos do eixo. São encontros de almas que levam a curas, crescimento, resgates cármicos. 
Não curamos nada ficando com raiva, virando as costas, negando a oportunidade. 
Só conseguimos superar esses desafios com amor, não tem outro jeito. Um amor maior, desprendido, que consegue enxergar a luz, a centelha divina, por trás de todas as sabotagens e ilusões do ego. Podemos oferecer nosso melhor, respeitando o livre arbítrio. Se o outro aproveitar a oportunidade de crescimento, excelente. Se não, ao menos ficamos com a consciência tranquila e podemos seguir em frente."

(Pensando alto, de Marcelo Dalla)


Um poema pra Vênus retrógrada






Confesso, sou romântico.
Daqueles que gostam de todas as cenas clichês num namoro:
Convites e telefonemas surpresa,
Jantares à luz de velas,
Dar e receber presentes, mimos, flores...
Qualquer atitude que demonstre atenção, carinho e intenção de conquista.
Amor e confiança devem ser cultivados a cada dia
E quem não gosta de se sentir especial para alguém?
Eu acredito no amor romântico.
Acredito em companheirismo, cumplicidade, respeito
Que são demonstrados em pequenos gestos.

Amor pra mim é generosidade, entrega, sintonia, reciprocidade.
Sim, ninguém é perfeito, amor também é compreensão.
Só que numa relação amorosa, atitudes que são contrárias ao amor,
Que revelam egoísmo, descaso e insensibilidade
Quebram toda a magia e o encantamento.
Por isso considero tão importantes os gestos românticos.
Gestos que compensam as mesquinharias do ego
A realidade dura e cinza da vida.

Tenho o coração aberto para amar.
E amar de verdade é ser amado de volta.
Surpreender e ser surpreendido.
Uma carta de amor
Um poema
Um olhar carregado de sentimento
Uma palavra sincera
O cuidado e a sensibilidade para perceber o outro
Não brincar com os sentimentos
E honrar a parceria.
A saudade e a disposição de ficar junto
Andar de mãos dadas
Viver junto.
Confesso sem vergonha e sem pudor: 
Sou um romântico incorrigível... e sempre serei!


(Marcelo Dalla)