Gritomudo

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#gritomudo

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Eu não forço mais as coisas. O que flui, flui. O que termina, termina. E o que tiver que ser, será.

E se não for, tudo bem, porque eu só tenho espaço e energia em minha vida, para pessoas e coisas que me façam feliz.

Temos uma mania feia de querer controlar tudo, na verdade eu diria até que somos audaciosos demais, quando achamos que as coisas vão acontecer quando e da maneira que a gente quiser. Estamos todos em uma jornada, estamos aqui para aprender a viver de verdade.

Não existem fórmulas secretas, ou respostas prontas.

Existe você, sua alma, seu espírito, e uma vida para ser usufruída. O desafio está em como você decide se posicionar diante de tudo o que te acontece durante a jornada.

O que vai te motivar? O dinheiro? O poder? A fama? O sucesso? Quem você vai querer impressionar e por que? A escolha é sua, e totalmente livre. 

É preciso lembrar que para cada escolha, existe uma renúncia, e para cada ação, uma reação.

E por falar em escolhas, saiba que a todo momento decidimos os próximos capítulos de nossa vida, cada rua que viramos, cada ônibus que pegamos, cada pessoa que olhamos nos olhos, nos levarão, a algum lugar. Então cuidado com as suas escolhas.

Aprecie todos os presentes que Deus nos dá, seja grato pela liberdade de poder ser e fazer o que bem quiser, seja livre em sua essência, seja livre para deixar sua alma brilhar, e seu espírito evoluir.

Não se torne prisioneiro do passado. 

O que não foi benção foi lição, e não uma sentença de morte. Errou? Aprenda, não repita e apenas continue. 

Independente de tudo, viva, encontre seu propósito, se apaixone pela simplicidade, se encante com as verdadeiras belezas, e não se engane com as falsas promessas e propagandas enganosas, nem tudo que reluz é ouro. Às vezes toda a beleza e fortuna de um diamante estão bem diante de você, e só é preciso um pouco de esforço e trabalho para lapidá-lo.

Molduras bonitas, não salvam quadros ruins, então olhe com os olhos da alma, e sobre tudo que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem às fontes de vida.

Amores impossíveis

Para amores impossíveis, resta-nos apenas o tempo como aliado. O tempo tudo nos mostra e esclarece. 
Mas, será que os amores são simplesmente impossíveis, ou somos nós que os tornamos impossíveis Ou são impossíveis apenas naquele momento em que acontecem? 

Pode ser que não dependa apenas dos envolvidos, mas também do momento de cada um e do tempo. 

Mas, será que o tempo tem autonomia, age e se manifesta somente quando nos encontramos desatentos ou prontos para viver os tão famosos amores? Será que somos nós ou o tempo que determina a hora exata para a solução dos amores impossíveis? Será que é ele quem nos dita, nos mostra e nos prepara para os momentos das decisões e das soluções de nossos amores?

Na verdade, acho que somos nós que fazemos e decidimos tudo que se refere a nós mesmos. O tempo é apenas um coadjuvante e se alia a nossas vontades e a nossos desejos no instante em que ambos são manifestados. Porque, ao contrário de nós, o tempo é livre, certeiro, indomável, é dono de si mesmo, faz tudo do jeito que quer e determina a hora adequada. E se percebe que não estamos prontos, às vezes, nem faz nem se alia… Simplesmente se vai.





...

Eu sou grata ao Universo e ao Tempo, este extremamente generoso. 

terça-feira, 25 de abril de 2017

Melhor terapia

Conversa estratégica com 'azamiga' e horóscopo de revista eletrônica.

Aos pouquinhos o processo do (longo período!) luto vai terminando.

Beba água. vá em shows, ouça música, dance, exercite os músculos, leia artigos edificantes, produza no seu trabalho, estude, coma bobagens.

As pessoas egoístas são incapazes de amar

É comum termos a ideia arraigada de que as pessoas egoístas são narcisistas. Acreditamos que estas pessoas apenas se preocupam com elas mesmas, que se valorizam e se amam acima de tudo. No entanto, a realidade é bem diferente: as pessoas egoístas não têm apenas dificuldade de amar os outros, mas também de amar a si mesmas.

Entendemos que uma pessoa egoísta é aquela que só se interessa por si mesma. Ela carece de respeito e de interesse pelas necessidades dos outros, se relaciona com as pessoas principalmente por sua utilidade e pelos benefícios que podem extrair delas.

Estabelecem, portanto, relacionamentos instrumentais para cobrir as suas necessidades, sem considerar a vertente emocional das pessoas. Isto pode acontecer, por sua vez, pelo temor de se envolver demais nos relacionamentos e sair machucado. Assim, na verdade, o estão fazendo é fugir do amor.

A pessoa egoísta não obtém satisfação em dar; a sua preocupação está basicamente no que vai receber em troca. Pode dar a impressão de que toda esta energia que foca em si mesma é decorrente do amor próprio que sente. Contudo, todas essas atitudes implicam uma grande incapacidade de amar a si mesmo.


As pessoas egoístas não possuem amor próprio

É comum que as pessoas confundam amor próprio com o fato de ser egoísta. A pessoa que ama a si mesma está longe de parecer uma pessoa egoísta, já que existem diferenças notórias que denotam uma preocupação real tanto consigo mesmo quanto com as pessoas que a rodeiam.


Quando mergulhamos no próprio conhecimento de nós mesmos, iniciamos, por sua vez, uma melhor compreensão dos outros. O autoconhecimento é a única forma de ser consciente das nossas próprias limitações, da falta de autoaceitação e de todos os medos subjacentes ao próprio comportamento.


Amar-se para poder amar

É fundamental amar primeiro a si mesmo para então poder amar os outros. Este fato é primordial e está muito longe do que é o egoísmo. Atender e ouvir as nossas próprias necessidades, dando-lhes o valor que merecem, supõe um respeito consigo mesmo, imprescindível para aprender a se amar.

Considerar as próprias emoções, expressando-as e aceitando-as, nos transforma em pessoas mais autênticas com facilidade para nos relacionarmos a partir da intimidade e da confiança, e não através do medo de ser ferido, que só termina em relacionamentos superficiais, onde vamos agregando camadas que nos impedem de ver a nossa própria capacidade de amar.


Enganamos a nós mesmos achando que amamos

Do mesmo jeito que a pessoa que é egoísta é incapaz de amar, isso acontece também com a pessoa que tem uma grande preocupação com os outros, e se dedica completamente a aqueles que a rodeiam, desconectando-se de si mesma. Desta forma, acha que sente tanto amor que é capaz de renunciar às suas necessidades.

Este exemplo é fácil de enxergar nas mães superprotetoras e nas pessoas que se esquecem de si mesmas para prestar atenção aos outros, e estar à sua disposição para quando precisarem. São pessoas que se derramam nas necessidades alheias como se fossem as suas próprias.

Esta forma de amar pode ser confundida com pessoas muito boas, que estão dispostas a se entregarem desinteressadamente, e amam ao próximo inclusive mais do que a si mesmas. Esta conclusão é igualmente enganosa à de que o egoísta ama muito a si mesmo. Ambas as formas de amar são um autoengano no qual se manifesta uma compensação exagerada pela sua incapacidade de amar.

Como podemos comprovar nos exemplos das pessoas egoístas e nas pessoas que não se preocupam consigo mesmas, estas são duas formas nas quais não existe o amor por si mesmo, portanto, não pode existir o amor pelas outras pessoas.


domingo, 23 de abril de 2017

Nada nos faz envelhecer com mais rapidez do que pensar incessantemente que já somos velhos.

Reinterpretar algum dos elementos que ocupam nosso dia a dia pode trazer muitas coisas se mudarmos o ponto de vista.

Muitas vezes o crescimento não está tão longe quanto pensamos. De fato, simplesmente mudando a perspectiva sob a qual olhamos muitos dos elementos que ocupam nossa vida diária – relacionamentos, condutas, objetos, etc. – podemos fazer grandes descobertas.

Uma infinidade de capacidades e habilidades podem ser potencializadas se mudarmos a abordagem. 

Por trás de cada atividade existem qualidades ocultas que podemos obter de cada momento. 

Disciplina: a outra cara da moeda. A precisão e os tempos são elementos importantes para muitas tarefas, de forma que para que o resultado seja bom, ambos os elementos precisam estar controlados. Aprender a medir e trabalhar com instruções e passos organizados é uma disciplina que dará uma “boa base” para a nossa criatividade.

Paciência: neste caso, existem duas vias. A de ter paciência consigo mesmo e a de ter paciência com a própria disciplina. 

Memória, planejamento, tolerância à frustração... Estar focado em alguma coisa que nos prenda, que faz com que não pensemos em mais nada. Encontrar uma atividade com a qual podemos mudar o ritmo é fundamental para o nosso bem-estar.

Olhe ao redor, procure, pare, reinvente, erre, aprenda e desligue.

Fazia ANOS que eu nao ia ao teatro...

...pra ver PECA, MESMO!!!

Fui assistir Visitando o Sr. Green, com Sergio Mamberti e Ricardo Gelli. Teatrão, mesmo, mas do bom! Viajei pra ver o espetáculo e valeu super a pena. O dia, que prometia tempestade, ate colaborou? em Santos fez tarde e noite chuvosas, mas quente.

Despertou-me o desejo de voltar ao palco, desejando algo leve.

Sobre as 9 VERDADES E UMA MENTIRA:

Eu queria fazer o Jogo das 9 verdades e 1 mentira, mas minhas verdades já estão com o prazo de validade vencido.

PRECISO DE VERDADES NOVÍSSIMAS!
Bora, viver!!!

...


Ainda sobre as 9 VERDADES E UMA MENTIRA:

Tem quem viveu/vive intensamente, quem teve/tem uma vidinha morna e tem, tb, QUEM FANTASIOU LITROS... mas me deu ideias incríveis!

Criando coragem!!!
A pior de todas as punições que cometi contra mim: cancelei meu cartão de crédito da (indecisa!) Cetelem/Submarino. 
= um dia a menos de Rock in Rio. Em princípio, não vou ver Chic!

Sem mais.

...

E a Nubenk esta pensando se me encaminha ou não um convite...

FRASE DA SEMANA

"- Minha mãe falou que é pra vc tomar no c*."

Se fosse mentira seria, neste caso, a menor das 'fantasias infantis'.
Sem mais.


"E ele nem é tudo isso que vc pensa!"

Dia destes recebi uns prints de uma amiga, que rendeu conversa longa. 

O contexto me parecia uma disputa de duas por um. Uma já está com esse um há tempos e a outra voltou com o marido, teve filhos e blá-blá-blá. Essa outra, pelo que entendi, criou um fake com o obj de colocar o um em tentação. Mas, a uma descobriu, investigou e chegou na outra.

A coleguinha do print sabe um tanto da história que vivi com este um. Ou será que ela pensou que EU PODERIA SER A OUTRA??? Oh! Hahahahahahaha... 
Não! Não tenho esse tempo e nem a mente mirabolante. O máximo que já fiz (por três vezes, com pessoas diferentes, a mando da intuição) foi ler conversas virtuais e descobrir com quem verdadeiramente eu estava envolvida. 
Ufa! Sou grata até hj por ter seguido minha intuição. Teria entrado em três frias, com consequências sérias.

Voltando à vaca fria, num primeiro momento senti-me reconhecida pela uma, quando li a frase título deste post. O fato de ele não ser 'tudo aquilo que vc pensa', porém (ah, porém!) e posar de viril, de machão, foi o que me fez terminar com a história.

Dp senti-me indignada, com vergonha alheia, até. Me dá a impressão de que a 'pêssoua' está 'cuspindo no prato que comeu' (interpretem como queiram). 
Deselegante e desamoroso.



Viva, apresar de tudo!

"Encontrar e deixar o amor de sua vida não tem que ser a tragédia de sua vida. Deixá-lo pode ser a sua maior bênção. Afinal, algumas pessoas nunca chegam a encontrá-lo."

Há alguns anos, eu fiz uma viagem que já estava marcada desde bem antes de conhecer meu namorado da época. Quando chegou o momento, eu fiquei 'meio assim' de ir, mas de forma alguma pensei em desistir (e nem em convidá-lo!).
Era uma viagem de garotas e duas meninas estavam na mesmíssima situação que eu. Uma delas, a mais interessada da viagem namorava já havia muito tempo, mas, não estava feliz e as outras continuei sem conhecê-las, embora dividíssemos o mesmo quarto.

Eu já havia estado naquele local bem de passagem por duas noite, se não me engano, com outro namorado ainda (sim, namoradeira!). Cidade de praia, divisa do Espirito Santo com Bahia, num julho. Sol e calor no local, festival de forró.

Nem sou, assim, tão fã do do ritmo, mas aproveitei todos os ensejos para ir atrás do sol. Deste sim, sou fã!

Enfim, a história é assim:

O dia todo pra lá e pra cá, cidade lotada, mas minúscula, meio que todo mundo já conhecia, ao menos de vista, todo mundo e tinha um moço que vendia as bijoux que ele mesmo fazia. Quando nós passávamos ele falava algo, tipo elogio, mas um dia ele falou especificamente de mim. Adorei! Achei o máximo não passar desapercebida, não ser só mais uma, e respondi algo gentil, não lembro exatamente o que.
A partir daí tornou-se habitual passarmos e um brincar com o outro< mas sempre de longe: ele trabalhando e eu passando. Vários dias depois nos encontramos na padaria, num fim de tarde. E foi como se estivéssemos nos vendo pela primeira vez. Num outro contexto parecíamos outros um para o outro. Nos olhamos por alguns segundos, ambos muito sem graça. Nos outros dias o cumprimento ficou mais grave, menos festivo, como se o laço houvesse se estreitado. Um dia parei para ver o trabalho dele, comprei um bracelete e dei-me por satisfeita. Fim do romance.


Outra história:

Uma das garotas engatou num romance lindo, tipo namoro sério. Como, por todas as noites, ele havia ficado só com ela, o garoto disse pra garota que, era o último dia da viagem, queria curtir com os amigos. A garota ficou mal de dar dó!
Não adiantou dizer-lhe que ela devia, sim, era ser grata por ter vivido um romance incrível, de princesa, num lugar paradisíaco, viagem dos sonhos. Anos depois eles até se encontraram, mas segundo ela foi péssimo.

E quanto ao bracelete, até usei-o algumas vezes e guardei-o comigo, com muito carinho e gratidão. Recentemente, foi de mimo junto com uma das roupas que vendi, nos 'desapegos da cigana'. E a pessoa que recebeu estava, mesmo, em vias de começar uma história de amor.

Tem amores que acontecem para durar apenas umas horas e isso é verdade.





sábado, 22 de abril de 2017

Uma carta de Pablo Neruda a quem nos pode esquecer

Se me esqueceres

Quero que saibas 
uma coisa. 

Sabes como é: 
se olho 
a lua de cristal, o ramo vermelho 
do lento outono à minha janela, 
se toco 
junto do lume 
a impalpável cinza 
ou o enrugado corpo da lenha, 
tudo me leva para ti, 
como se tudo o que existe, 
aromas, luz, metais, 
fosse pequenos barcos que navegam 
até às tuas ilhas que me esperam. 

Mas agora, 
se pouco a pouco me deixas de amar 
deixarei de te amar pouco a pouco. 

Se de súbito 
me esqueceres 
não me procures, 
porque já te terei esquecido. 

Se julgas que é vasto e louco 
o vento de bandeiras 
que passa pela minha vida 
e te resolves 
a deixar-me na margem 
do coração em que tenho raízes, 
pensa 
que nesse dia, 
a essa hora 
levantarei os braços 
e as minhas raízes sairão 
em busca de outra terra. 

Porém 
se todos os dias, 
a toda a hora, 
te sentes destinada a mim 
com doçura implacável, 
se todos os dias uma flor 
uma flor te sobe aos lábios à minha procura, 
ai meu amor, ai minha amada, 
em mim todo esse fogo se repete, 
em mim nada se apaga nem se esquece, 
o meu amor alimenta-se do teu amor, 
e enquanto viveres estará nos teus braços 
sem sair dos meus. 


Pablo Neruda, in "Poemas de Amor de Pablo Neruda" 




terça-feira, 18 de abril de 2017

Brega in Concert


O amor segundo o seu tipo de personalidade

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4 Tipos de personalidade

Precisamos admitir que muitas vezes nos apaixonados por pessoas de quem jamais esperaríamos gostar, aquelas que acreditamos que menos se encaixam com a nossa personalidade, mas mesmo assim, de alguma forma, nos complementam.

Em outras ocasiões nos mantemos em relações que só nos trazem tristeza e nervosismo. Por que nos prendemos a pessoas com personalidades que nos fazem tanto mal?

Um dos livros publicados a respeito do tema de porque escolhemos algumas pessoas e não outras é o “Why him? Why her?” (Por que ele? Por que ela?), da antropóloga Helen Fisher. Neste livro, ela define 4 tipos de personalidades sobre as quais se estabelecem os relacionamentos.

1. Personalidade exploradora

Estas pessoas tratam o amor como uma aventura. São impulsivas e autônomas, muito curiosas e estão sempre focadas em aproveitar o momento, mantendo uma atitude no estilo “deixa a vida me levar”.

Buscam sempre coisas e experiências novas.

Estão dispostas a correr riscos sem se importar com as consequências.

São pessoas muito espontâneas.

Tem muita energia.

São curiosas, criativas e otimistas.

Possuem muita flexibilidade mental.




A única pessoa que pode destruir você é você mesmo – Padre Fábio de Melo

Um dia eu precisei amar minha dor. Era o único jeito que tinha de continuar vivendo. Ou aprendia, ou morreria com ela. Resolvi aprender. Desde então, minha dor é minha companheira, minha mestra, minha parceira. Deixou de ser minha inimiga no momento em que eu a olhei nos olhos e aceitei conhecê-la com mais propriedade.

Quis entrar nos mistérios de seus mecanismos com o intuito de poder administrar melhor as suas consequências.
Eu não a busco, mas, quando chega, abro as portas para que não force as janelas. Deixo que entre, ofereço-lhe um café, olho nos seus olhos para que cesse o medo e depois me empenho em deixar que fique o tempo necessário, até que se dissolva por si só, pela força do tempo.

Você tem um único inimigo que tem o poder de destruir você, um único e que mora aí dentro. A única pessoa que pode destruir você é você mesmo. Quando você escolhe a pior parte da vida, quando você escolhe o elemento mais mesquinho que você conseguiu produzir, para ser ele o mestre do seu coração, do seu pensamento.

Conversão é isso minha gente, é você lutar a favor de você mesmo, é você identificar que Deus coloca uma força em você capaz de lhe fazer vencer tudo aquilo que lhe destrói.


Num daqueles momentos de recaída... "E aí, qual é a próxima?"


Dia destes me peguei pensando nele, sentindo saudade, sentindo falta, pensando no que poderia ter sido depois da paixão. Ainda é uma uma luta diária me desligar de tudo que lembra a gente juntos.

Eis que uma mensagem no Whatsapp muda tudo. Diante daquela conversa, entendi que essa minha paixão, já toda retalhada, ainda me era um fio de esperança que PRECISAVA ser rompido. 
Foi 'vendo' a vida dele se refazer que notei que, apesar de #partiu sofrer no Rio, em Curitiba, nos shows, dançando na academia, por aí, eu estava deixando a minha para trás. 
Acordei de tudo, tomei uma boa dose de vergonha na cara e uma overdose de amor próprio, juntei todos os cacos e me recompus. 

Sem mais.


Da paixão e do amor


"A paixão cria dependência e o amor, reciprocidade. (...) A paixão é suspensão temporária do juízo. (...) Sem a paixão a vida não acontece."



Grata!


domingo, 16 de abril de 2017

Luto/renascimento

Hj é o dia da Páscoa em boa parte do mundo.
Alívio mundano, agradeci pelo feriado de sexta: TV, cobertor, cama e muitos, muitos, variados tipos pães... O mínimo que eu pude fazer por mim!

O processo do luto exige muito do corpo e da alma. Território já conhecido, faço o esforço de passar por ele da melhor forma. Altos e baixos constantes, administrando o dia a dia: trabalhos, estudos, relacionamentos. Há dias que o melhor momento é o de enfiar-me debaixo do cobertor e ver TODOS os realitys de comida e de casamento. 

Já sinto o chamado da vida real. Ainda bem mais uma semana curta! Me anima saber que tem, ainda, mais um show, o terceiro deste mês, acho. 

E 'segue o baile' no desejo do tb conhecido dia em que, de repente, irei acordar leve e olhar para trás como se tudo fizesse parte de um passado muito distante. Aí, sim, de verdade, poderei ser grata por ter vivido.

E que venha esse tão esperado renascer!

terça-feira, 11 de abril de 2017

A bondade, se não for acompanhada de uma ação, não serve de nada

(...) são muitos os que praticam um tipo de imobilidade onde basta para eles pensarem ser “boas pessoas” para satisfazer, assim, sua própria e contraditória satisfação. No entanto, são incapazes de ver necessidades próximas, fatos concretos que demandam da pessoa uma empatia elementar que não vemos tanto quanto gostaríamos.

A bondade é, antes de tudo, ausência de egocentrismo. Se isolarmos esta variável em nossa educação, teremos um perfil comportamental onde habitam dimensões como a empatia, a compaixão e o altruísmo. Entretanto, um traço excepcional deste tipo de personalidade é que elas são feitas de um material que ninguém vê. Basta se aprofundar na primeira camada de sua pele para descobrir que, sob ela, reluzem: são pessoas que antepõem as necessidades alheias às próprias.




Não aceite um amor de migalhas

Uma coisa muito importante sobre amores: eles precisam ser inteiros. Não dá pra ser meio namorada, meio esposa, meio mulher. Não existe amar só um pouquinho e gostar só quando convém. Nada de metades. Nada de amores meia-boca.

Na verdade, “amores” que não são amores e nunca serão. É como querer muito um belo sorvete de chocolate, fazer de tudo pra isso e, no final, se contentar com um picolé de uva simplesmente porque não existe mais opção naquela sorveteria, entende? É muito querer para muita covardia.

O amor gosta de gente que se ama, que sabe apreciar uma boa taça de vinho em um sábado à noite e reconhece o valor de um “eu te amo” que vem do fundo da alma. Porque o amor, minha amiga, ele gosta de encontrar outros amores.

...devemos nos despedir dele, mesmo que fiquemos destroçados por dentro

(...) Mas, às vezes, tudo vira ao contrário. Se, em muitas ocasiões, nós não compreendemos nem a nós mesmos, se estamos cheios de contradições, tentar nos coordenar com um par pode representar um caminho difícil, sim, muito difícil… e quando começa a quebrar nossa estabilidade e nossa paz interior, não temos outro remédio além de dizer adeus…


Como carne, sim. Obrigada, de nada!

Em 2015 constatou-se uma baixíssima de ferro no meu sangue. Prescrição: Neutrofer por meses e carne.

Sinceramente, eu não gosto muito de carne, pois CARNE TEM GOSTO DE CARNE! Vez ou outra até dava uma vontade de carne moída 'cheia de tempero' com batata, mas algo bem esporádico.

Nem precisei perguntar para o médico sobre a beterraba, a couve, o espinafre... 
- Não vai adiantar comer legumes e verduras. Vc precisa de absorção rápida. É isso ou tomar Neutrofer PRO RESTO DA VIDA.
Foi um choque de realidade.

Saí do médico meio chorosa, pensando no esforço das pessoas que tem convicções veganas. Fui questionada a vida toda e, por um lado, eu até gostava de não gostar de carne.

Sabe a voz da consciência? Pois é... 
"...Se os humanos deixarem de comer os animais estes entrarão em extinção e o desequilíbrio será fatal. É necessário!"
Senti-me mais aliviada.

Primeira fase do tratamento, 2 potes de Neutrofer e pouquíssima carne. Ok, a porcentagem de ferro atingiu um nível aceitável, porém cabelos e unhas ainda estavam super sensíveis.
Eu que tenho disciplina pra quase nada (pra remédio, então, piorou!), MAIS 4 POTES! Coloquei a carne no cardápio, 3 dias por semana, almoço e janta; lanche de carne, pastel de carne, esfiha de carne, tudo!

Um ano e meio depois PRECISO DIZER DA DIFERENÇA. A mudança foi incrível! Minhas unhas estão incríveis e meus cabelos super mais fortes, minha digestão tá ok, TUDO FUNCIONANDO MUITO MELHOR DO QUE ANTES.

Antes do linchamento virtual, não estou fazendo apologia à matança e nem criticando os vegetarianos, veganos, os 'ovolactosblabláblá'... ESTOU CONTANDO ALGO DE BOM QUE ACONTECEU COMIGO, DP QUE COLOQUEI A CARNE NA MINHA ALIMENTAÇÃO DIÁRIA.

Sim, eu tenho um pet, uma coelha, super cobiçada pelos olhares alheios pra ir direto e reto pra grelha. Fico brava quando alguém diz que a carne do coelho é saborosa, fico triste quando vejo os leitõezinhos no freezer do mercado... Já fugi de vaca, porque fiquei que nem besta olhando pra ela, de tão bonita... E é isso! 





domingo, 9 de abril de 2017

O que é o amor?

(...) o amor não é um conceito unitário e muito menos uma definição fechada. É preciso se sentir livre para amar quem destrói os seus esquemas e faz de você o seu melhor eu. Entretanto, por diferentes motivos, muitas vezes não é isso que fazemos.

Muitas são as músicas que explicam o que é o amor ou que reflexo esse sentimento deixa em nós. 

“Porque o amor é um filho louco, que hoje voltou.”


Se você já esteve ou está apaixonado, sabe bem o que sente mesmo que não consiga expressá-lo em uma definição que semanticamente englobe todas as nuances. É justamente este o enigma e a magia do amor, que não é mensurável e nem é uma escolha.

Na maioria das vezes ele nos escolhe, antes mesmo de termos conhecimento. O problema aparece quando esse amor verdadeiro e puro nos escolhe, mas nos agarra olhando para outro lado, ou se o sentimos por alguém que não era o “nosso tipo”. E agora?

Somos conscientes de que o amor não é uma coisa meramente romântica quando afirmamos que um parceiro “tem química”, que outro “não cola nem com cola” ou que “amor acabou”. Estas afirmações mostram que sabemos que existe um aspecto biológico ou fisiológico, mas também escondem noções de como a nossa cultura ou influência social interferem no nosso jeito de amar.

Do ponto de vista puramente psicológico, o amor surge de uma necessidade afetiva e sexual. O plano social, a cultura e o momento histórico no qual vivemos têm um papel fundamental em como e por quem nos apaixonamos. Sim, de fato, se você tivesse nascido ou crescido em outro lugar, muito provavelmente o seu “estereótipo de parceiro” seria outro.

O jeito como a sociedade padroniza e define o que é o amor, quais são os diferentes papéis a desempenhar em um relacionamento amoroso por cada uma das partes, e qual é o melhor partido para “procriar e perpetuar o seu código genético” faz com que as ideias que você tem com relação ao amor mudem.

“Pescamos os peixes que são familiares para nós”, contudo, estamos desperdiçando muitos peixes valiosos por medo. Medo de quê? Do desconhecido, porque não contamos com uma experiência prévia de referência que nos sirva de roteiro para seguir na hora de conceber essa pessoa como parceiro, ou pelo julgamento público ao qual supomos que seríamos submetidos se soubéssemos que essa pessoa é aquela pela qual estamos apaixonados.

Historicamente catalogamos de forma categórica como deveríamos nos relacionar com o sexo oposto. Sim, digo o sexo oposto já que o grupo LGTB infelizmente ainda continua sendo omitido ou tratado como um tabu na hora de falar de amor.

Uma pessoa psicologicamente aberta, tolerante e que está decidida a uma vida com um parceiro “não estereotípico” tem muitas chances de encontrar o amor verdadeiro. Afinal, quando gostamos de nós mesmos sem tabus e gostamos do outro da forma como ele é, sem preconceitos nem reservas, aumenta a sua autoestima, sua esperança e o seu bem-estar.


Acontece com todos nós. Em nenhum meio de comunicação aparece como o “casal perfeito” a silhueta de duas mulheres lésbicas ou dois homens gays, um rapaz branco e uma moça negra, um varredor de rua e uma advogada, ou uma jovem escritora e um homem mais velho.

Amar é o maior gesto de coragem. 
Vivemos na cultura do mínimo esforço e das aparências. Somos grandes egoístas.

O amor implica uma grande entrega, mas sem perder a identidade. É aprender, descobrir… Costumamos dizer para alguém que acabou um relacionamento amoroso que existem muitos peixes no mar. Digo mais uma coisa para você: existem muitos oceanos com peixes. O amor não compreende idiomas, cores, ideologias, idades ou sexo; não seja você a afastá-lo por preconceito ou medo.

Portanto, se você ainda não encontrou o seu “príncipe encantado” ou você “tirou o sapo”, acha que “não há quem entenda as mulheres” ou que “somos muito complicadas” talvez você esteja adotando um ponto de vista errado. Abra a sua mente e viva: o amor pode encontrá-lo no lugar mais inesperado.

Você só conhecerá o verdadeiro significado do amor quando, sem preconceitos nem roteiros, deixar que ele se revele.

SOBRE ESTAR SOZINHO

A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.


O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado.

Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.

Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.

Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.

Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não à partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.

O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.

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O que vc está oferecendo pro mundo???

É uma pergunta!

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Silenciar as emoções envenena a alma

Você sabe que precisa falar, mas se segura. Sabe que existe alguma coisa dentro de você que luta para sair, mas você não deixa. Fica com medo de ser rejeitado, medo de se mostrar vulnerável, sentimentos de vergonha que fazem você repensar o que está sentindo… Contudo, você não tem consciência de que silenciar nossas próprias emoções envenena a alma.

No fim das contas esta atitude terminará se repetindo. Você se sente entre o “sim” e o “não” cada vez que precisa expressar o que sente. Quantas vezes você já se sentiu culpado por não ser suficientemente corajoso para permitir que as palavras fluíssem sem restrição da sua boca? Quantas vezes você já se arrependeu por não deixar sair o que a sua alma grita? Talvez seja hora de levar mais a sério essa frase que todos conhecemos, mas que preferimos ignorar: “quem muito engole, no fim das contas se afoga”.

Desde crianças somos ensinados a silenciar nossas emoções. Começamos contendo as lágrimas quando estas precisam aflorar, começamos a não dizer o que sentimos na verdade porque os outros podem nos rejeitar, e a rejeição traz amargura e dor. O medo começa a se instalar em nós na forma de mordaça para nossas emoções e nossos sentimentos.

A raiva, a ira e a tristeza são emoções negativas que aprendemos a conter porque mostrá-las nos deixa em evidência, projetando a imagem de que somos seres humanos incapazes de nos controlarmos. Por outro lado, o amor, os abraços, ou dizer “amo você”, são emoções positivas que também silenciamos. Seja por medos que arrastamos desde a nossa mais tenra infância, ou por esse sentimento de vergonha, às vezes tão inútil, que nos persegue por todo lado.

Contudo, fazer isso é ir contra a nossa própria natureza. Somos seres emocionais. Por mais que desejemos não sentir, por mais que silenciemos nossas emoções, estas vão continuar ali. Você pode se esforçar o quanto quiser para se calar, mas cedo ou tarde o seu corpo irá reagir. Essas lágrimas, essas palavras que você segura, irão aflorar de alguma forma sem que você possa fazer nada para evitá-las.

Você está usando o seu corpo como um recipiente no qual derrama tudo isso que sente, mas que se nega a expressar. De repente, você não é capaz de explicar por que sente tanto mal-estar físico, por que a depressão e a ansiedade se instauraram, ou por que a insônia e a insatisfação estão começando a apagar a esperança e a vontade que você tinha antes de fazer certas coisas. O seu corpo começa a alertar você de que alguma coisa não vai bem.

Dê voz aos seus sentimentos

Sempre se fala do silêncio como um traço de sabedoria que nos permite saber ouvir os outros, assim como a nós mesmos. Ele pode nos ajudar a ouvir nosso próprio corpo, como está reagindo, o que precisamos. Contudo, no fim das contas, é importante dar voz aos seus sentimentos.

De forma semelhante, é fundamental não ignorar uma verdade: dizer e expressar o que o corrói por dentro não implica necessariamente machucar os outros. O fato é que, na expressão de nossas próprias emoções negativas, às vezes nos deixamos levar pela energia de tudo que foi acumulado, e então podemos causar um dano significativo. Por isso, o controle das emoções é mais fácil quando não se tem um grande conjunto de emoções acumuladas para represar.


Uma boa forma de colocar em ordem, tanto nossos sentimentos positivos quanto os negativos, é escrevendo. Fazer isto nos dá prazer, uma espécie de liberação. Mas, cuidado! Não fique nisso e continue silenciando as suas emoções. Colocar em um papel a sua irritação ou seu carinho não irá jamais substituir a própria ação de verbalizá-lo: o calor de uma folha em branco nunca será o mesmo que o calor humano.

Por outro lado, encarregar-se das emoções e dos sentimentos dos outros pode aumentar a sua própria carga emocional. Você já tem suficiente com a sua, não procure abrigar ainda mais. Pare de viver constantemente com essa necessidade de falar, mas com o pensamento de calar. Você não irá se sentir livre, mas sim condenado.

Na sua tentativa de ter o controle das suas emoções, acabará perdendo o controle. Elas mandam, irão se expor de uma forma ou de outra. Silenciar nossas emoções não é natural e nem benéfico para a nossa saúde. Lembre-se de que “quem sente ganha, mesmo que perca”.


Humildade

Substantivo feminino

1.
qualidade de humilde.
2.
virtude caracterizada pela consciência das próprias limitações; modéstia, simplicidade.

(Pesquisa Google)



Um vitral em Rochdale (Clover Street) da Igreja Unitária representando a "humildade". Projetado por Edward Burne-Jones e fabricado pela Morris & Co, Inglaterra. Porem, religião ou crença religiosa, não define a pessoa como sendo humilde.

Humildade vem do latim humilitas, e é a virtude que consiste em conhecer as suas próprias limitações e fraquezas e agir de acordo com essa consciência. Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A Humildade é considerada pela maioria das pessoas como a virtude que dá o sentimento exato do nosso bom senso ao nos avaliarmos em relação às outras pessoas. Características como cordialidade, respeito, simplicidade e honestidade, embora sejam frequentemente associadas à humildade, são independentes. Portanto, quem as possui não precisa necessariamente ser humilde.[1]

Muito confundida com a modéstia, sendo esta o sentimento de velar-se quanto às qualidades intelectuais e morais (em oposição a um exibicionismo vaidoso).

Diz-se que a humildade é uma virtude de quem é humilde; quem se vangloria mostra simplesmente que humildade lhe falta. É nessa posição que talvez se situe a humilde confissão de Albert Einstein quando reconhece que “por detrás da matéria há algo de inexplicável”.

Uma das caraterísticas de Jesus Cristo foi a humildade, pois a Bíblia diz que Ele "sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz" (Filipenses 2:6-8).

As religiões tendem a associar a humildade ao reconhecimento da superioridade divina. Todos os seres humanos são iguais aos olhos de Deus, devendo agir e comportar-se como tal. Porem somente a religião, não define o assunto humildade ou o que é ser humilde.
Para o budismo, a humildade é a consciência que se tem do caminho a levar para se libertar do sofrimento.
Do ponto de vista da filosofia, Immanuel Kant afirma que a humildade é a virtude central da vida, uma vez que dá uma perspectiva apropriada da moral.
Para Friedrich Nietzsche, em contrapartida, a humildade é uma falsa virtude que dissimula as desilusões que uma pessoa esconde dentro de si.
Walber Luidhy afirma que "Nossa humildade é testada todos os dias, a partir de nossas atitudes e ações".

Para além das diferenças em termos de conceito, as pessoas partilham da mesma visão sobre a humildade como sendo a característica que levam as pessoas a realizarem uma ação sem proclamar os seus resultados. Suponhamos, por exemplo, que um homem joga bem futebol e que é humilde, este não deverá apresentar-se aos outros na qualidade de “melhor jogador” nem como sendo “o jogador que sempre marcou a diferença graças ao seu talento”.

Humildade também não significa ter de se rebaixar para as outras pessoas, mas sim reconhecer ou admitir as suas falhas.[1]

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A VIDA DEVOLVE EM DOBRO – AS COISAS BOAS E AS COISAS RUINS - Valter Jeronimo • 5 de maio de 2015

Parece brincadeira, mas não é. A lei do universo é simples: ação e reação. Quem nunca ouviu falar que o mundo dá voltas? Ou que coisas boas atraem coisas boas e coisas ruins atraem coisas ruins? Não importa a sua religião ou credo, o universo retribui.

Encontrar uma carteira cheia de dinheiro na rua? Acontece. Devolver? Nem sempre. E quem devolve? É bobo. “Se você perder a sua, ninguém te devolverá”, eles dizem. “Todo mundo pega, todo mundo rouba, todo mundo é esperto”. Calma lá, amigo, eu não sou ‘todo mundo’. A vida devolve em dobro.

Nunca utilize as pessoas como meio, mas sempre como fim em si mesmo. Isso é Kant. E é Deus, Oxalá, é a ciência, é ateísmo. Não importa de onde você tira esse conceito. A paz de espírito só existe se você estiver bem com você e com o outro. Ninguém aqui é uma ilha.

A vida, meu amigo, devolve cada centavo. Mas, nem por isso você deve esperar sentado a retribuição pelas suas boas ações. Se você está nessa vibe, melhor mudar de perspectiva. Sem motivos, sem objetivos futuros. Amar sem compromisso. Ame, inclusive, os teus inimigos.

Falta amor por aí. Faltam boas ações e sobra intolerância. O universo devolve em dobro. E pagamos também pelos erros dos outros. Afinal de contas, somos uma comunidade. Estamos juntos nesse planetinha azul. Mais amor, menos guerra, inveja e ódio. Paz nos corações.

___


...

Este texto caiu como uma luva. Há alguns dias que eu gostaria de falar sobre este tema, na verdade fazer um mea culpa.

Há alguns dias, eu estava na manifestação de professores (à propósito, FORA, TEMER!), quieta, discreta e eis que sou encontrada por duas docentes queridíssimas com quem trabalhei há alguns anos. Hj cada uma está numa escola, mas elas mantém contato entre si e com outras colegas, tb. 

Soube de uma colega, que já foi amiga... "- Ela tá mal, psiquiatria..." Respirei profundamente pra ouvir meu coração, tive um lampejo de pena... "- Miga, ela tá colhendo o que plantou." 
Passadas algumas horas bateu o arrependimento do que disse, pois a pedida é calar-me. Constatar um fato não é falar mal, mas, tem coisas que, sei lá, melhor fiquem pra gente, mesmo.

Todos somos luz e sombra, mas não se pode viver utilizando a inteligência para, ao descobrir, tripudiar da fragilidade do outro... Ainda menos quando esse 'outro' se trata de alguém que te acolhe.

Sejamos tudo, sejamos muito. É importante sermos o que somos e domar esse ser 'inferior', antes que este nos domine, é, tb, por isso que estamos aqui.

Emanando amor e luz para ela e para todos que por aqui passarem.
E que o Universo seja generoso com nossas faltas e excessos.



Façamos de conta e acabaremos sendo


Façamos de conta que todas as coisas boas já nos abraçam para que nos alcancem antes. Façamos de conta que já somos felizes para que nossas emoções nos convençam disso. Acreditar todo dia com firmeza e convicção que merecemos aquilo que desejamos não é nenhum ato de egoísmo. Na verdade, é o primeiro passo em direção ao crescimento pessoal.

Reflita sobre isso por um instante: se nós mesmos não nos convencemos de que podemos e devemos sair de uma depressão, de uma relação infeliz ou de um trabalho que coloca em jogo nossos direitos, ninguém mais o fará. O verdadeiro herói que lhe permitiu diversas vezes sair desses buracos negros na vida nos quais você se viu submerso foi você, e a forma como você conseguiu isso é, sem dúvida, por meio de uma vontade de ferro e um pensamento que tinha um objetivo claro.

(...)

Superar o preconceito de negativismo do nosso próprio cérebro para fomentar uma neuroplasticidade positiva não é nada fácil. Não é, em primeiro lugar, porque muitos de nós temos como “diretor executivo” no cérebro um viciado em praticar a autocrítica e a incidir o tempo todo nas mesmas ideias e atitudes limitantes como um pequeno hamster dando voltas na sua roda de brincar.

Muitos especialistas do comportamento humano chamam essa prática tão comum de “a lógica da criança”. Isto é, são momentos onde, simplesmente, nos deixamos sequestrar pelas nossas emoções negativas até chegar ao extremo de uma imaturidade absoluta. Para compreender isto melhor, vamos refletir sobre um simples exemplo: um erro que tenhamos cometido no trabalho. Esse erro implicou, por sua vez, que outras pessoas sofressem a consequência desse descuido.

A nossa mente não para de repetir o tempo todo “sou burro, não sirvo para isso”. Por sua vez, o cérebro intensifica ainda mais o estado relembrando-o de erros passados, e inclusive de todas as vezes em que na sua casa diziam que você era “desajeitado”.

As suas emoções o prenderam nessa roda de hamster intensificando a sensação negativa até bloqueá-lo, até mergulhar você em um estado de completo desamparo. Em vez de dizer a si mesmo “cometi um erro, vou aprender com ele e amanhã farei isso melhor”, você optou simplesmente por se pendurar um adjetivo qualificativo “sou idiota“.


Este tipo de tendência de negativismo que tanto nos caracteriza em diversos momentos de nossas vidas é guiado por processos muito bem definidos. São nossos estado de ânimo que assumem todo o controle.

(...)

A neurociência coloca ao nosso alcance a possibilidade de compreender por que as vezes nos deixamos levar tanto por essas emoções negativas. Uma amígdala hiperativa, por exemplo, também gosta de nos prender o tempo todo na esquina do medo. De fato, segundo pesquisas recentes da Universidade de Harvard, o cerebelo, relacionado sempre à nossa atividade motora, também poderia estar vinculado ao nosso equilíbrio emocional.

“Quando você se permite o que merece, atrai o que precisa.”

Como vemos, o cérebro é uma entidade onde as emoções têm poder e onde os processos mentais fluem muitas vezes com base nelas. Assumir uma atitude passiva nestes casos implica fomentar um abandono pessoal e uma clara incapacidade de ser responsáveis pela nossa própria felicidade.

Vejamos a seguir como podemos começar a fomentar uma neuroplasticidade positiva, útil e que nos sirva para alcançar propósitos vitais.

Quatro perguntas para conseguir um cérebro mais resistente

Pensar como se fôssemos felizes para acabarmos sendo felizes. Isto é uma fantasia tirada de um manual barato de autoajuda? Na verdade não; esta frase envolve profundos mecanismos internos sobre os quais refletir através de quatro simples perguntas.

Eu sou mesmo? Cada vez que você disser para si mesmo que é desajeitado, que não merece ser amado, que é um fracassado ou que não tem aptidão para alcançar esse sonho, pergunte-se se de fato isso é verdade. Para assumir um pleno controle sobre nossos pensamentos, nada melhor do que dizer para nós mesmos o seguinte: “nesse momento me sinto desajeitado, mas SOU capaz de me superar e de SER quem eu mereço”.

Quem ou o que me impede de alcançar ou que eu desejo? Quando nos fizermos esta pergunta devemos ser verdadeiramente sinceros. Na maioria das vezes somos nós os únicos responsáveis pelas nossas atitudes limitantes.

Que tipo de emoção sinto agora? Essa emoção anterior está me ajudando a conseguir o que desejo?

Estas duas últimas perguntas estão relacionadas. Se o que eu sinto durante o dia todo é medo e insegurança, fica evidente que não sairei do buraco negro no qual me encontro. No entanto, se procuro me convencer de que sou forte, de que sou capaz e de que mereço o que quero com pensamentos firmes, dia após dia a porta das segundas oportunidades se abrirá diante de nós.


A pior coisa que OUVI na vida...

...não foi um 'deselogio', uma calúnia, ou algo do gênero.
'- Não confie em ninguém neste momento!', caiu como uma bomba pra quem gosta de falar de contar, de ouvir e trocar.

Há alguns anos eu conversava com todos sobre tudo, para ouvir opiniões, conselhos, ou, até mesmo, a constatação de loucura.

Já que, nesses dias doídos, não posso dizer dos meus lamentos, então digo às pessoas o quanto me inspiram, das atitudes que admiro, o quanto aprendo. E as que me causam sentimentos contrários, acabo por silenciar, mesmo, independente das minhas verdades, certos e errados.

'- E ela posta tudo no Facebook!' 
Postava. Aprendi que a distância do que se diz, para o que se escreve e, principalmente, para o que se pratica é longínqua, em anos-luz. Brigar com isso é gasto de energia. 

E quem nunca?

Quanto a mim, a distância entre o que eu faço e o que sinto é longe igual. 

Hoje compreendi a importância do contar histórias entre as mulheres: para que uma aprenda com as outras, para que pratiquem o exercício do acolhimento, da solidariedade, da amistosidade, para que amadureçam com segurança. 

Duas mulheres, nesta semana me apontaram para algo que havia, há muito, perdido: 

- quando se trata da felicidade (no sentido pleno!) não se deve medir esforços. Tudo deve ser maior do que o orgulho e do que o medo.

- em certos momentos do dia só existem duas opções: o adequado e o inadequado.

E mais:
- saber conceitos é libertador! 
- ter argumentos é fundamental para não ser engolida.

'Os dias passam correndo' e, quando vejo, já é de noite, já perdi a consulta, o ônibus tá passando, a conta já venceu, a oportunidade já passou... E já faltam 15 minutos para a próxima atitude!

Boa noite!!!




terça-feira, 4 de abril de 2017

https://amenteemaravilhosa.com.br/mexa-se-caminho-aparecera/

https://amenteemaravilhosa.com.br/mexa-se-caminho-aparecera/

Mexa-se e o caminho aparecerá. Pode ser que não seja hoje e nem amanhã, mas a cada passo dado com firmeza a mente se ilumina e as oportunidades aparecem. Não importa quantas vezes você já se perdeu, porque em cada caminho errado encontramos a nós mesmos. E esse aprendizado é, sem dúvida, muito valioso.

A vida é movimento e, se não agirmos dessa forma, ficaremos relegados ao ostracismo de quem não entende que com as mudanças chegam as oportunidades, e não podemos esperar que a felicidade bata à nossa porta. É preciso dedicação, tempo e vontade para chegar ao sucesso. Não há espaço para a palavra rendição.

“Basta dar o primeiro passo e o restante do caminho vai surgindo enquanto você caminha”.
– Martin Luther King –

Em algumas ocasiões essa fórmula pode falhar. Somos ensinados desde crianças que devemos lutar pelos nossos sonhos: estudamos, nos esforçamos e alimentamos a esperança de sermos um dia aquela pessoa que será capaz de criar um mundo melhor, cujos esforços serão valorizados.

No entanto, isso nem sempre é assim. Como disse Nicholas Kristof, jornalista especializado em direitos humanos, chegamos em um ponto na nossa sociedade atual onde parece que já não há mais oportunidades ou “a igualdade de oportunidades”. Pode parecer fatalista, mas muitos concordarão que, às vezes, lutar até a exaustão não é o suficiente para alcançar o sucesso.

Estamos diante de uma fórmula que começa a falhar e exige, talvez, uma outra abordagem. Precisamos encontrar um novo caminho. Vamos descobrir juntos?

O caminho da desigualdade e o caos pessoal

Michael Spence ganhou o prêmio Nobel de Economia em 2001. Já sabemos através da leitura de alguns artigos publicados que chegamos a um ponto onde existe uma regra que quase nunca falha: quanto maior a riqueza ou a modernidade de um país, maiores são as desigualdades sociais.

A evolução econômica não acompanha a evolução humanitária e muito menos a evolução dos direitos pessoais, que nos dignificam como espécie. É como se tivéssemos voltado à consciência de classes da idade média, onde as elites estão no topo e, logo abaixo, há uma classe média seriamente ameaçada de extinção.

“Se você acender uma lâmpada para o outro, iluminará o seu próprio caminho”.
– Provérbio budista –

Este não é o melhor momento para mergulhar em questões políticas, mas estamos diante de uma realidade que tem um grave impacto sobre a nossa saúde psicológica. Este contexto pode nos levar ao caos pessoal, por isso é vital mantermos a postos a nossa bússola interior para aprendermos a sobreviver em um ambiente em constante mudança, implacável e insensível às necessidades das pessoas.

É provável que durante muito tempo tenhamos focado a nossa estratégia de vida de forma errada. Nós buscamos o nosso caminho fora: gastamos as solas dos sapatos e esgotamos o nosso coração na busca de oportunidades entre diferentes caminhos, riachos e estradas sinuosas que não nos levaram a lugar nenhum. Talvez seja o momento de dirigir o nosso olhar para outro caminho: dentro de nós mesmos.

Explicaremos como é essa nova proposta.

Movimento interior e criação

Como disse Carl Gustav Jung, se olharmos para fora, sonharemos: mas se voltarmos o olhar para dentro de nós, acordaremos. Chegou o momento de despertar. Não importa a sua idade, se é adolescente ou alguém que já passou dos sessenta anos. A verdade é que ainda temos muito tempo para viver e desfrutar plenamente a vida, começando por uma revolução interna.

Nós passamos a metade da vida conjugando o verbo “buscar”: buscamos trabalho, buscamos um companheiro, buscamos novas oportunidades e buscamos a felicidade tão sonhada que nos faz sentir vivos. Chegou a hora de usar outro verbo: “criar para permitir que nos encontrem”. Vejamos os passos a seguir.

Chaves para encontrar o seu caminho

Os especialistas em crescimento pessoal dizem que precisamos entender, em primeiro lugar, o que estamos enfrentando. Reconhecer o nosso inimigo em vez de resistir pode nos ajudar a ter uma visão mais realista das coisas.

Conexão interior. Atualmente existe uma área que está se tornando cada vez mais valorizada: a da intuição. Quem é capaz de ouvir, compreender e confiar nas suas intuições tem uma conexão real com as suas necessidades. Além disso, esse aprendizado vital e inconsciente faz parte da nossa personalidade.

Enfrentar a contradição . Se existe algo que enfrentamos todos os dias é a contradição. Se eu tenho tanto a oferecer, por que ninguém me leva a sério? Por que me rejeitam? Talvez eu não seja bom o suficiente para o mundo? O problema é que essas contradições acabam com a nossa autoestima. É preciso deixar de lado esta batalha constante e tomar consciência das nossas forças, aptidões e habilidades.

Em um mundo de pessoas iguais, o desafio é ser diferente. Até o momento, você tentou encontrar o seu caminho se movendo na mesma direção que os outros. São muitas pessoas agindo da mesma forma, a sociedade e a educação que recebemos se encarregaram de dar ao mundo pessoas semelhantes que pensam da mesma forma. E se tentarmos ser diferentes?

Explore as suas habilidades para oferecer coisas novas para essa sociedade tão exigente. Em vez de procurar, atreva-se a criar, inovar, dar forma a um caminho que nasça diretamente do seu coração para seduzir os demais. Além disso, o sucesso não está em ter poder, o sucesso está em fazer o que nos torna felizes enquanto servimos de inspiração para os outros.

As regras da felicidade, segundo Schopenhauer

Arthur Schopenhauer foi um brilhante filósofo alemão, profundamente engenhoso e com grande influência durante a segunda metade do século XIX e começo do XX. Ele se caracterizou por uma posição nitidamente pessimista perante o mundo e a vida, o que foi refletido na sua principal obra “O mundo como vontade e representação”.

O grande realismo e a profundidade do seu pensamento o impediam de ver “o mundo colorido”. Ainda assim, Schopenhauer escreveu um ensaio com 50 regras para alcançar a felicidade.

A “felicidade” é um desses conceitos imprecisos sobre os quais o homem, ao longo de sua história, nunca entrou em acordo. Compartilhamos a ideia de que este é um sentimento de plenitude e alegria, mas cada pessoa chega a esse estado por razões diferentes. Na verdade, muitas pessoas afirmam que nem sequer é um estado como tal, mas sim uma percepção passageira.

Schopenhauer desenvolveu um conceito de felicidade que tinha por fundamento a prudência e a ética. Dentro do seu pensamento a felicidade tem mais a ver com a paz interior do que com o júbilo e a alegria. Das suas cinquenta regras para a felicidade, selecionamos 10 que podem ser enriquecedoras para você.

Evitar a inveja, norma básica do pensamento de Schopenhauer
A inveja é uma força muito negativa que pode se apoderar do nosso coração e bloquear nossa alegria de viver. Quem está mais focado no que os outros fazem ou sentem descuida-se da tarefa de construir sua própria felicidade.

Desapegar-se dos resultados
Trata-se simplesmente de colocar todo o nosso empenho no que fazemos, já que é a única coisa que depende apenas de cada um de nós. Deve ficar a satisfação de tê-lo feito bem. O resto não tem importância.

Permitir-se a alegria
Muitas pessoas chegam a experimentar certa estranheza e até se sentem culpadas quando estão alegres. Isto ocorre porque outras pessoas sofrem ou pelo fato de algumas pessoas considerarem o sofrimento mais louvável do que a alegria. É importante nos desapegarmos dessas ideais e sermos capazes de experimentar a alegria sem nenhum questionamento.

Controlar as fantasias
Goya costumava dizer que “a imaginação produz monstros”. Tanto com nossos temores, como com nossas ambições, costumamos deixar a fantasia criar asas. Por isso, terminamos vendo perigos maiores dos que realmente existem ou sucessos gigantescos que, em todo caso, não passam de simples sonhos.


Evitar a infelicidade
Ainda que pareça óbvio, nem todos as pessoas evitam a tristeza. Na verdade, algumas pessoas procuram por ela e, é claro, a encontram. Para Schopenhauer, o mais saudável é evitar ou erradicar todas aquelas situações que podem gerar infelicidade, porque em essência não valem a pena e apenas são a fonte de novas dificuldades.

Valorizar o que você tem
A cada dia deveríamos nos despertar e pensar em tudo aquilo pelo que temos que agradecer. Começando por um dia a mais de vida, por um teto, uma cama e uma consciência para valorizar o que temos e que muitos outros não possuem.

Empreender e aprender
Ter planos e projetos gera uma dose importante de entusiasmo na vida. Não importa que esse projeto seja simplesmente cultivar uma planta ou fazer uma comida deliciosa: esses pequenos empreendimentos são um tesouro. Da mesma maneira, a aprendizagem sempre nos permite sentir que estamos crescendo e evoluindo.

Cuidar da saúde
A doença muda completamente a nossa perspectiva perante a vida. Quem sofreu com os rigores da dor, do incômodo ou da limitação sabe disso muito bem. A saúde é um verdadeiro tesouro do qual devemos cuidar para podermos aproveitar todo o resto.

Ter compaixão por nós mesmos
A primeira forma de bondade deve ser dirigida a nós mesmos, defende Schopenhauer. É importante avaliar-nos, reconhecer os erros e aprender com eles . O que não devemos fazer é nos flagelar, criticar demais a nós mesmos ou apontar de maneira rígida o que fazemos. Afinal, isso não serve para nada.

Preparar-se para o passar do tempo
Quando somos jovens é como se a velhice fosse algo que acontece com os outros, nunca com nós mesmos. Essa fantasia nos leva a viver sem nos prepararmos para esse futuro onde o peso dos anos introduz novas limitações e novas vulnerabilidades. Quem se prepara para a velhice garante um melhor bem-estar nessa frágil etapa da vida.




Dr. Abraham Twerski, é um psiquiatra e fundador do Centro de Reabilitação Gateway em Pittsburgh, uma das principais instalações da América para tratamento de dependência. Ele é o autor de mais de 60 livros, e palestras extensivamente sobre os tópicos de dependência química, estresse, auto-estima e espiritualidade.

Durante 20 anos, Twerski atuou como diretor clínico do Departamento de Psiquiatria do Hospital St. Francis em Pittsburgh e foi professor associado de psiquiatria na Faculdade de Medicina da Universidade de Pittsburgh. Dr. Twerski é um rabino ordenado, e traça sua ascendência para o Baal Shem Tov, fundador do movimento chassídico.

Abraham Twerski, comenta como nós perdemos a identidade do amor verdadeiro, e estamos usando a desculpa de amar para suprir nossas necessidades egoístas.