"Não.
Não escrevo o que sou. Escrevo o que não sou.
Sou pedra. Escrevo pássaro.
Sou tristeza. Escrevo alegria.
A poesia é sempre o reverso das coisas. Não se trata de mentira. É que nós somos corpos dilacerados – “oh, pedaço arrancado de mim!”
O corpo é o lugar onde moram as coisas amadas que nos foram tomadas, presença de ausências, daí a saudade, que é quando o corpo não está onde está…
O poeta escreve para invocar essa coisa ausente. Toda poesia é um ato de feitiçaria cujo objetivo é tornar presente e real aquilo que está ausente e não tem realidade."
(Rubem Alves)
"No coração da cidade, defendendo a liberdade, eu quero ser uma flor nos teus cabelos de fogo..."
Aí, sim: 47... Linda e loura!!! Por siempre!
Sou pedra. Escrevo pássaro.
Sou tristeza. Escrevo alegria.
A poesia é sempre o reverso das coisas. Não se trata de mentira. É que nós somos corpos dilacerados – “oh, pedaço arrancado de mim!”
O corpo é o lugar onde moram as coisas amadas que nos foram tomadas, presença de ausências, daí a saudade, que é quando o corpo não está onde está…
O poeta escreve para invocar essa coisa ausente. Toda poesia é um ato de feitiçaria cujo objetivo é tornar presente e real aquilo que está ausente e não tem realidade."
(Rubem Alves)
"No coração da cidade, defendendo a liberdade, eu quero ser uma flor nos teus cabelos de fogo..."
Aí, sim: 47... Linda e loura!!! Por siempre!
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