Gritomudo

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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Hoje eu mergulhei numa dor antiga...


...e quando dei por mim, não era só uma. Elas escorriam das paredes, que antes eram de outra cor, e tinham um jeito de tarde de inverno com sol.
A tristeza sabe bem que parte do corpo incomodar! Lembrei-me que tenho diafragma, peito, garganta e lágrima parada nos olhos.

Respiro para acertar-me com a avalanche de pessoas misturadas com fatos, entrelinhas e verdades que não se vê, só sente.

O que fazer para mudar? Não há motivo para perdoar-lhes... Eu é que mereço meu próprio perdão!

Um anel eu perdi, outro tomei e joguei no mar, o outro foi para o bueiro, o outro eu devolvi e o outro, ainda... eu não ganhei.

O dragão acaba de soprar e, além da nuvem de fumaça, não há mais nada.

Esperar... Um milagre! Porque os oráculos nada revelam... Nunca!

150, 80, 20... por valor nenhum!

Este é um futuro, que por mais que digam, deve ser construído tijolo por tijolo. “Não me entrego sem lutar. Tenho, ainda, coração. Não aprendi a me render. Que caia o inimigo, então.”

E eu, por vezes, sou meu próprio inimigo. E a dor é toda minha.

Acho que é isso... Faltam-me motivos para fantasiar. Esgotaram-se! Não tem mais para onde ir. As músicas me contam bem agora. Cada uma delas!

(Sobre 26/06)



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