E, no meu sonho...

...do segundo sono, o Padre cantava esta:



Você tocou minha vida
Com sua delicadeza, na noite
Meu desejo era o seu comando
Até que o seu amor acabou
Eu digo pra mim mesmo que 'sou livre'
Tenho a chance de viver só pra mim
Não tenho porque correr pra casa
Agora que você foi embora

Faca
Corta como uma faca
Como vou me curar
Estou profundamente ferido

Faca
Corta como uma faca
Você cortou o coração da minha vida
 

Quando eu finjo
Sorrio pra enganar meus amigos mais queridos
Fico imaginando se eles sabem
Que é só atuação
Estou num palco
Dia e noite eu faço minhas charadas
Mas, agora como posso disfarçar
O que está em meus olhos

 

Eu já tentei e tentei
Bloquear a dor que sinto por dentro
A dor de querer você
Querer você

 

No sonho, o padre (alto, grisalho, com muito cabelo, rosto de traços marcantes) cantava esta música durante algum ritual. Lembro-me da igreja, do altar, dos outros rituais, das roupas...

Esta música era top na minha playlist nos anos 80. 

Lembro-me de um bailinho, na casa de um garoto da Rua Maceió. Era um dia quente, como estes que ainda gosto. Eu tinha um 'namo', o Alemão, mas no bailinho a gente fingiu  não se conhecer, como se nosso namoro fosse segredo... Um segredo que todo mundo sabia! (Risos) E sempre era assim quando nos víamos em outras situações fora da escola. Eram dias intensos!

 

Mas, hoje, embora eu custe admitir, esta música vem confirmar meus motivos para estar tristinha... E eu só consigo olhar para trás e querer novamente aquele dia. Tudo de novo!

Carta 32 do Baralho Cigano diz que não mais... Acabou!!! 

Pena... Eu ia amar contar esta história, desde que o final fosse feliz.