Gritomudo

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domingo, 12 de abril de 2015

Um carinho, às vezes, cai bem...

Hj tomei uns 350 ml de soro com medicação. Foi uma escolha, pois eu precisava voltar para casa andando. O líquido tava correndo feito tartaruga. Eu dormi, acordei, entrei na internet, vi o Homem Aranha, reparei as pessoas se vestindo para a visita e o tempo... nada de passar: tic-tac!

Quando tudo acabou fui logo eu tirando as ataduras e ia já puxar a guia, quando me assustei com a cena: A AGULHA ESTAVA ENFIADA NO MEU BRAÇO!!! Ooooooooh...!!! 
(RISOS RIDÍCULOS!)
Tive, sim, que esperar o auxiliar e doeu pra tirar. 
Eu quis chorar, não pela dor, mas POR SABER QUE QUANDO EU PASSASSE POR AQUELA PORTA NÃO TERIA NINGUÉM ME ESPERANDO e que, quando a dor voltasse, eu estaria sozinha.

- Vc não precisa passar por isso!
- Eu sei!
- Não faz mais isso.

Depois disto, estar sozinha foi uma opção. 
Que coisa, não?
Vez em quando, diante de tanta liberdade, só se precisa saber que está sendo vista, mesmo!


Ah! 
Eu quero colo
Quero colo, assim, tipo, surpresa
Quero só ter alguém sempre a mesa
Que me olhe nos olhos e sinta
Senta aqui que eu quero colo
De alguém que me chame
Me chame de amigo
Que me envolva e não reclame um sentido
Pra loucura que é a gente se amar
Eu quero colo 
Pra que eu possa ficar feito um menino
Pra esquecer que existe a dor como destino
Do amor que nasce e morre
Porque é assim que deve ser
Eu quero colo, que me acolha e me afogue feito um sonho
Que perceba que eu quero e o que eu proponho
É uma vida ou um momento pra viver

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