(...) são muitos os que praticam um tipo de imobilidade onde basta para eles pensarem ser “boas pessoas” para satisfazer, assim, sua própria e contraditória satisfação. No entanto, são incapazes de ver necessidades próximas, fatos concretos que demandam da pessoa uma empatia elementar que não vemos tanto quanto gostaríamos.
A bondade é, antes de tudo, ausência de egocentrismo. Se isolarmos esta variável em nossa educação, teremos um perfil comportamental onde habitam dimensões como a empatia, a compaixão e o altruísmo. Entretanto, um traço excepcional deste tipo de personalidade é que elas são feitas de um material que ninguém vê. Basta se aprofundar na primeira camada de sua pele para descobrir que, sob ela, reluzem: são pessoas que antepõem as necessidades alheias às próprias.
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