Gritomudo

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domingo, 21 de abril de 2013

Amanhã já recebo a próxima... Quase em dose dupla!!!

UMA GOTA D' ÁGUA

Sim, uma pequena gota d’ água se equilibrando na ponta de um frágil raminho...

São gotas minúsculas, que enfeitam a natureza nas manhãs orvalhadas ou permanecem como pequenos diamantes líquidos, depois que a chuva se vai.

É por isso que um bom observador dirá que a vida seria diferente se não existissem gotas de água para orvalhar a relva e amenizar a secura do solo.

Madre Tereza de Calcutá foi uma dessas almas sensíveis.
Um dia, um jornalista que a entrevistava disse-lhe que, embora admirasse o seu trabalho junto aos pobres e enfermos, considerava que o que ela fazia, diante da imensa necessidade do mundo, era como uma gota d’ água no oceano.

E aquela pequena sábia-mulher, lhe respondeu: " - Sim, meu filho, mas sem essa gota d’ água o oceano seria menor."

Sem dúvida uma resposta simples e extremamente profunda.
Pois sem os pequenos gestos que significam muito, a vida não seria tão bela...

Um aperto de mão, em meio à correria do dia-a-dia...
Um minuto de atenção a alguém que precisa de ouvidos atentos, para que não caia nas malhas do desespero...
Uma palavra de esperança a alguém que está à beira do abismo.
Um sorriso gentil a quem perdeu o sentido da vida.

Uma pequena gentileza diante de quem está preso nas armadilhas da ira.
O silêncio, frente à ignorância disfarçada de ciência.
A tolerância com quem perdeu o equilíbrio.
Um olhar de ternura para quem pena na amargura...

Pode-se dizer que tudo isso são apenas gotas d’ água que se perdem no imenso oceano, mas são essas pequenas gotas que fazem a diferença para quem as recebe.

Sem as atitudes, aparentemente insignificantes, que dentro da nossa pequenez conseguimos realizar, a humanidade seria triste e a vida perderia o sentido.

Um abraço afetuoso, nos momentos em que a dor nos visita a alma...
Um olhar compassivo, quando nos extraviamos do caminho reto...
Um incentivo sincero de alguém que deseja nos ver feliz, quando pensamos que o fracasso seria inevitável...
Todas essas são atitudes que embelezam a vida.

E, se um dia alguém lhe disser que esses pequenos gestos são como gotas d’ água no oceano, responda como madre Tereza de Calcutá, que sem essa gota o oceano de amor seria menor.

E tenha certeza disso, pois as coisas grandiosas são compostas de minúsculas partículas.
Sem a sua quota de honestidade, o oceano da nobreza seria menor.
Sem as gotas de sua sinceridade, o mar das virtudes seria menor.

Sem o seu contributo de caridade, o universo do amor fraternal seria consideravelmente menor.
Pense nisso!

E jamais acredite naqueles que desconhecem a importância de um pequeno tijolo na construção de um edifício.

Lembre-se da minúscula gota d’ água, que delicadamente se equilibra na ponta do raminho, só para tornar a Natureza mais bela e mais romântica, à espera de alguém que a possa contemplar.

E, por fim, jamais esqueça que são essas mesmas pequenas e frágeis gotas d’ água que, com insistência e perseverança conseguem esculpir a mais sólida rocha.

Bom Dia!!!

Que esta simples gota d’água que é a Segunda Feira Filosófica lhe proporcione o conforto, a força, a esperança, o fôlego e a energia de alcançar, mudar, atingir e conquistar muiiiiiiiiiiiiiito mais todos os dias, afinal adicionamos dias à extensão de nossas vidas, mas esquecemos de adicionar vida à extensão dos nossos dias. Engolimos os fatos da vida da mesma forma que engolimos o alimento no horário de almoço. Precisamos aprender a saborear a vida.

Viver é saber transformar os pequenos instantes em grandes momentos.

A felicidade não é um destino, é uma caminhada.

Caminhando pela vida entre as coisas que passam é que vamos aprendendo a abraçar as coisas que não passam.

Ótima semana!!!!!

SALMO 71
1 Em ti, Senhor, me refugio; nunca seja eu confundido.

2 Na tua justiça socorre-me e livra-me; inclina os teus ouvidos para
mim, e salva-me. 
3 Sê tu para mim uma rocha de refúgio a que sempre me acolha;
deste ordem para que eu seja salvo, pois tu és a minha rocha e a minha fortaleza. 
4 Livra-me, Deus meu, da mão do ímpio, do poder do homem injusto e cruel, 
5 Pois tu és a minha esperança, Senhor Deus; tu és a minha confiança desde a minha mocidade. 
6 Em ti me tenho apoiado desde que nasci; tu és aquele que me tiraste das entranhas de minha mãe. O meu louvor será teu 
constantemente. 
7 Sou para muitos um assombro, mas tu és o meu refúgio forte. 
8 A minha boca se enche do teu louvor e da tua glória continuamente. 
9 Não me enjeites no tempo da velhice; não me desampares, quando se forem acabando as minhas forças. 
10 Porque os meus inimigos falam de mim, e os que espreitam a minha vida consultam juntos, 
11 dizendo: Deus o desamparou; persegui-o e prendei-o, pois não há quem o livre. 
12 Ó Deus, não te alongues de mim; meu Deus, apressa-te em socorrer-me. 
13 Sejam envergonhados e consumidos os meus adversários; cubram-se de opróbrio e de confusão aqueles que procuram o meu mal. 
14 Mas eu esperarei continuamente, e te louvarei cada vez mais. 
15 A minha boca falará da tua justiça e da tua salvação todo o dia, posto que não conheça a sua grandeza. 
16 Virei na força do Senhor Deus; farei menção da tua justiça, da tua tão somente. 
17 Ensinaste-me, ó Deus, desde a minha mocidade; e até aqui tenho anunciado as tuas maravilhas. 
18 Agora, quando estou velho e de cabelos brancos, não me desampares, ó Deus, até que tenha anunciado a tua força a esta geração, e o 
teu poder a todos os vindouros. 
19 A tua justiça, ó Deus, atinge os altos céus; tu tens feito grandes coisas; ó Deus, quem é semelhante a ti? 
20 Tu, que me fizeste ver muitas e penosas tribulações, de novo me
restituirás a vida, e de novo me tirarás dos abismos da terra. 
21 Aumentarás a minha grandeza, e de novo me consolarás. 
22 Também eu te louvarei ao som do saltério, pela tua fidelidade, ó meu Deus; cantar-te-ei ao som da harpa, ó Santo de Israel. 
23 Os meus lábios exultarão quando eu cantar os teus louvores, assim como a minha alma, que tu remiste. 
24 Também a minha língua falará da tua justiça o dia todo; pois estão
envergonhados e confundidos aqueles que procuram o meu mal.

*Segunda feira Filosófica, via Paulinho Soller

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