Gritomudo

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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Ré confessa: CIUMENTA!


‘Ciumenta’ foi um dos adjetivos que mais ouvi na infância.
Na adolescência (e na adolescência estendida!), passei por ele sem me dar conta (talvez tenha sido o momento em que realmente fui ‘muito mais eu’).
 
Mas, chega um momento em que a vida se apressa à nos fazer viver aquilo a que demos de ombros. Ok, pra várias coisas, mas ciúme é punk!
Foi, realmente, um intensivão (tipo cursinho pré-vestibular do Objetivo pra Medicina na USP nos anos 80). Tive crises ‘homéricas’: de me enfiar debaixo do chuveiro de roupa e tudo, de dormir vestida e de sapato sem perceber de tanto chorar, de jurar que sentia o coração à beira de explodir de tanta dor...
Com o passar do tempo (que talvez possa significar maturidade!), meu corpo foi criando mecanismos de autopreservação... Qualquer coisa tipo PC em Modo de Espera, sabe?!
O ciúme tá na linha do sentimento de posse. Não deixo de senti-lo, mas entendi em mim onde está o start. Agora, passar por ele é uma escolha. Normalmente, escolho ‘não’. Fuga? Pode ser que sim, mas creio que não!
Embora eu tenha meus rompantes de ‘intensidade’, sou uma pessoa RAZÃO. O ciúme é um sentimento aprendido (mas, nem por isso fácil de lidar!), porém ele pode (e deve!) ser lapidado a favor de quem sente. Quando acionado, já procuro sacar o motivo (que, normalmente, ta nas entrelinhas.).
Partindo do princípio da liberdade, se o ciúme consegue ser maior que o prazer, há de se pensar na Lei da Compensação.
 
Sentir ciúme hoje me faz refletir sobre o que há em mim (que pode ser trabalhado – às vezes não pode, e daí?) e o que há no outro. Ninguém é perfeito, mas há limites que podem ser ultrapassados, ou não. A reação química dos encontros (sejam eles afetivos ou amorosos) é única, pessoal e intransferível. Perceba que podem ser particularidades sutis...

Eu sou, sim, pessoa ciumenta. E ter ‘virado’ ‘loira’ parece que ressaltou ainda mais! É só olhar na minha cara, tá estampado. E o que podia ser um defeito é uma qualidade... Por enquanto!

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