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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Aerosmith fecha Monsters of Rock em show para 30 mil fãs em SP

Banda tocou por 2 horas em festival no Anhembi, em SP.
Whitesnake, Ratt e Buckcherry também se apresentaram.

Braulio Lorentz Do G1, em São Paulo

Steven Tyler, vocalista do Aerosmith. (Foto: Raul Zito/G1)

O segundo dia de Monster of Rock levou 30 mil pessoas ao festival, neste domingo. Foi como se o Anhembi, em São Paulo, tivesse recebido um show do Aerosmith com várias bandas (e o Ratt) na abertura. Diferentemente do sábado, o público pareceu se poupar para o Aerosmith, sem se importar tanto com quem passou antes pelo palco.

Mesmo sendo a quarta vez do Aerosmith no Brasil nos últimos cinco anos, e pouco mudando o repertório ("What it takes" merece uma variada na versão ao vivo), o grupo americano pode ter certeza que sempre encontrará afago por aqui. E quanto menos música nova e cover obscura tocarem, mais aplausos terão.

A força de hits como "Cryin", "Love in a elevator" e "Dude (Looks like a lady)" vai além das brigas entre integrantes, hiatos sem lançamento de discos e problemas de saúde. Nesta quinta vinda, o grupo se apresentou sem o baixista Tom Hamilton, que saiu da turnê para voltar aos Estados Unidos e receber cuidados médicos. "Conversamos com ele por Skype hoje e ele mandou um oi. Então, oi", disse o vocalista Steven Tyler em entrevista exibida no telão, logo antes de a banda começar a tocar.

O set tem músicas de todas as fases do Aerosmith, e ainda versões de Beatles ("Come together"), Fleetwood Mac ("Stop messin around") e Led Zeppelin ("Whole lotta love"). São mais de 20 músicas em duas horas de show.

 
David Coverdale, vocalista do Whitesnake.
(Foto: Raul Zito/G1)

Whitesnake e Ratt
Bem mais popular do que as bandas que tocaram antes, o Whitesnake deu início ao seu show pouco antes das 21h. O grupo, criado em 1978, tem a seu favor baladas roqueiras até hoje tocadas em rádios brasileiras como "Is this love", quarta canção do repertório, tocada logo depois do também hit "Love ain't no stranger".

David Coverdale, aos 62 anos, cada vez se arrisca menos. Mostra serviço com poucos gritos e uma versão a capela de "Soldier of fortune", seguida por "Burn". A dobradinha do Deep Purple, banda na qual cantou, fecha o set. No geral, os vocais são impecáveis (e artificiais). A voz de Covedale só dá sinais de desgaste quando ele para de cantar e se comunica com a plateia. Vocais de apoio de seus colegas de banda e coros pré-gravados encorpam "Fool for your loving" e "Here I go again", inegavelmente farofas hard roqueiras de primeira grandeza.

Há trechos em que ele vira o microfone para o público e, estranhamente, a parte cantada das canções não sofre alteração. Os fãs vibraram com a estampa da camisa do cantor, uma bandeira do Brasil com logotipo do Whitesnake; e aplaudiram solos de bateria e guitarra.

 
O vocalista do Ratt, Stephen Pearcy
(Foto: Raul Zito/G1)

Antes do Whitesnake, a banda de glam rock Ratt tocou, sem muito alarde. O vocalista perguntou, já perto do fim do show, se quem se espremia em frete ao palco "queria ver mais a banda". Pouca gente respondeu. Então, ele perguntou de novo. Era a deixa para "Back for more". Os músicos do Ratt foram então apresentados, ao som de tímida saudação vinda dos fãs: "Ratt, Ratt, Ratt". Talvez faria mais sentido se o grupo tivesse tocado em um horário menos nobre do festival, antes de Buckcherry e Queensryche.

'Puta louca' do Buckcherry
Antes dos principais shows da noite, os veteranos do Dokken e o remodelado Queensryche esquentaram o público. Não que ele precisasse: a temperatura passou dos 30º no Anhembi.

Josh Todd, homem de frente do Buckcherry, falou bastante durante a apresentação de seu grupo. Tentou conquistar os fãs falando várias vezes o nome da banda, e perguntando se a plateia a conhecia. Com 43 anos, o cantor se apoiou em seu vigor vocal, mas encontrou um público um tanto cansado. O Buckcherry terminou o setlist com "Crazy bitch", música inspirada na socialite Paris Hilton. "Putas loucas", explicou Todd. A canção foi reforçada por trecho de "Miss you", dos Rolling Stones.

*http://g1.globo.com/sao-paulo/musica/noticia/2013/10/aerosmith-fecha-monsters-rock-em-show-para-30-mil-fas.html

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