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Na verdade, eu queria nada... Era só a ansiedade que causa o desejo de conversar.

Aquela fala, de ponto final bem incisivo, há muito ensaiada, iria por água à baixo, como todas as mil outras vezes que jurei que...

'Já, era tarde (era quase dia!)' vc dá o ar da sua graça (e como vc é gracioso, nossa...) e ficamos falando sobre nada, até que as entrelinhas começaram a desvelar-se. Teus argumentos articulados e o sorriso bobo, que cala todos os meus.

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A surpresa do teu sono, dos teus braços abraçando meus ombros... "- Vai mais pra lá, que aqui tá gelado!" Fiquei bem quieta segurando aquele risinho de "- VC NÃO TINHA QUE TER IDO EMBORA HÁ DUAS HORAS???" Limitei-me a obedecer-te e me aninhar ainda mais entre o cobertor e pele macios. Dormi o sono de quem está feliz e agradecida, pois no raio destes poucos metros de Universo, essa história tão intensa (que alguém um dia ainda vai contar) tem coração! DOIS!!!

Independente do lugar aonde te acomodo, tem, sim, amor (oh, eu: tão paradoxal!): pela história e por vc.  E posso te dizer uma coisa? Apaixonar-se significa tão pouco, diante das realidade que nos protege! 

TQM.

*Prontinho! Resisto ao frio e acabo com teu desejo!!!