"Quando os ciganos iam passando pelas cidades ricas, com seus acampamentos cheios de música, alegria, cores, e sorrisos, despertavam o interesse e a vontade de muitas mocinhas reprimidas pela sociedade, que viviam naquela vida chata, cinzenta, cheia de pudores e silêncio. Então, nas festas que os ciganos faziam, essas moças iam até o acampamento, e se misturavam às ciganas, colocando grandes lenços ou véus para cobrir o rosto, para não ser reconhecidas. E iam embora junto com eles, deixavam para trás toda uma vida, família, costumes... E assim o clã dos ciganos crescia cada vez mais.
E é em respeito e lembrança a essas mocinhas, e à coragem que elas tiveram de renunciar a toda uma vida e adotarem os ciganos como sua família, que toda vez que uma cigana dança com véu, em determinado momento da música ela cobre com ele o seu rosto e dança livremente, usando e abusando de floreios de mãos e movimentos leves."
Sheila Massarato, via Facebook
...
São coisas dessa vida tão cigana
Caminhos como as linhas dessa mão
Vontade de chegar
E olha eu chegando!
E vem essa cigarra no meu peito
Já querendo ir cantar noutro lugar.
Diga lá, meu coração
Da alegria de rever essa menina,
E abraçá-la,
E beijá-la.
Diga lá, meu coração
Conte as estórias das pessoas,
Nas estradas dessa vida.
Chore esta saudade estrangulada
Fale, sem você não há mais nada
Olhe bem nos olhos da morena e veja lá no fundo
A luz daquela primavera.
Durma qual criança no seu colo
Sinta o cheiro forte do teu solo
Passe a mão nos seus cabelos negros
Diga um verso bem bonito e de novo vá embora
Diga lá, meu coração
Que ela está dentro em peito e bem guardada
E que é preciso
Mais que nunca
Prosseguir,
Prosseguir.
Espere por mim, morena
Espere que eu chego já
O amor por você...
Diga lá, meu coração
Que ela está dentro em peito e bem guardada
E que é preciso
Mais que nunca
Prosseguir,
Prosseguir.
Espere por mim, morena
Espere que eu chego já
O amor por você, morena... Espere por mim, morena
Espere que eu chego já
O amor por você, morena...
*Optchá...
...
São coisas dessa vida tão cigana
Caminhos como as linhas dessa mão
Vontade de chegar
E olha eu chegando!
E vem essa cigarra no meu peito
Já querendo ir cantar noutro lugar.
Diga lá, meu coração
Da alegria de rever essa menina,
E abraçá-la,
E beijá-la.
Diga lá, meu coração
Conte as estórias das pessoas,
Nas estradas dessa vida.
Chore esta saudade estrangulada
Fale, sem você não há mais nada
Olhe bem nos olhos da morena e veja lá no fundo
A luz daquela primavera.
Durma qual criança no seu colo
Sinta o cheiro forte do teu solo
Passe a mão nos seus cabelos negros
Diga um verso bem bonito e de novo vá embora
Diga lá, meu coração
Que ela está dentro em peito e bem guardada
E que é preciso
Mais que nunca
Prosseguir,
Prosseguir.
Espere por mim, morena
Espere que eu chego já
O amor por você...
Diga lá, meu coração
Que ela está dentro em peito e bem guardada
E que é preciso
Mais que nunca
Prosseguir,
Prosseguir.
Espere por mim, morena
Espere que eu chego já
O amor por você, morena... Espere por mim, morena
Espere que eu chego já
O amor por você, morena...
*Optchá...
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