Gritomudo

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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Quero uivar numa nova alcatéia...

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Se não conseguimos deixar nossa velha bagagem para trás e precisamos fazer isso, torna-se então muito favorável que um "gatuno" se aproveite desse nosso momento de conflito interno e roube o objeto de seu desejo: nossa bagagem! No momento em que ele nos rouba, nos sentimos feridos, machucados mesmo, sentimos um grande sentimento de injustiça que nos invade e não conseguimos nos conformar com o que nos aconteceu, pensamos não ser justo alguém chegar e nos roubar a bagagem que por tanto tempo criamos e carregamos. Sentimos a dor de uma criança quando alguém lhe tira um objeto muito precioso. 

Caso isso nos ocorra, deveremos permitir que esse "roubo" aconteça, com aceitação, e deveremos experimentar as sensações da criança traída e roubada, isto poderá nos remeter à velha dor tão conhecida de nossa criança ferida, há muito tempo. Acessando essa dor, iremos liberar a energia aprisionada dentro dessa questão e isso será libertador. Depois que lavarmos a alma sentindo a dor e/ou chorando, nos sentiremos renovados e fortalecidos. 

Sem a velha bagagem, que não continha nada de importante para nosso novo momento, a leveza tomará conta de nosso ser. A energia pesada da bagagem estava nos mantendo presos e para o novo chegar, é preciso que o velho dê lugar a ele. A sensação de desproteção que acreditávamos que sentiríamos quando nos tirassem a bagagem, não acontece. Ao contrário, nos sentimos revigorados, as novas energias tomam conta de nós, um novo ânimo se instala, uma força renovadora acontece em nosso ser. Respiramos fundo, satisfeitos e leves, felizes com as novas possibilidades que se mostram à nossa frente. Estamos renovados para trilhar nossa nova etapa, dentro de níveis de freqüência mais elevados.



*Frase título do post: Sá, Rodrix e Guarabira.

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