Sobre tudo que não foi...

"Pombo correio, voa depressa e essa carta leva para o meu amor...

Leva no bico, que eu aqui fico esperando pela resposta, que é pra saber se ela(e) ainda gosta de mim.
Pombo correio, se acaso um desencontro acontecer, não perca nem um só segundo! Voar o mundo, se preciso for! O mundo voa, mas me traga uma notícia boa.

Pombo correio, voa ligeiro, meu mensageiro. E essa mensagem de amor leva no bico, que eu aqui fico cantando, que é pra espantar essa tristeza que a incerteza do amor traz. 

Pombo correio, nesse caso, eu lhe conto, por estas linhas a que ponto quer chegar meu coração; o que mais gosta "Volta pra mim" seria, assim, a melhor resposta boa."

Hoje vesti um dos seus vestidos... Já havia dormido contigo; acordei contigo... E, não suficiente, pensei o dia todo em ti. E aí, a sua canção tocou. Lembrei daquele dia alegórico... O carrossel rodava em círculos e o teu colo não era o meu e meus braços entrelaçavam outro pescoço.

Devia ser, mesmo, uma tarde de inverno como a de hoje. E eu to aqui e vc, não sei onde...

Engraçado isso, né??? Tanto que brigamos... Ou que briguei!

Aquelas palavras que tanto ardiam, moravam no limite do 'desejo e da fantasia'. 

Vc me queria inteira e eu te queria do jeito mais óbvio... E os dois queriam errado: vc não (se) podia e eu, tão indiscutível.

Mas, não me importo de te dedicar parte do meu tempo/espaço, porque ainda corro pra vc sempre que alguma coisa não dá certo, do meu jeito certo.

E só de pensar - imagine - naquele abraço de duas horas que eu nunca conseguiria ficar, é fato, já me acalmo.