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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Enxaqueca pode danificar o cérebro permanentemente, segundo estudo

A enxaqueca pode gerar modificações duradouras e permanentes nas estruturas cerebrais, como lesões, segundo uma análise de quase vinte capítulos publicada nesta quarta-feira (28) na revista americana Neurology.

"Tradicionalmente a enxaqueca é considerada um problema leve, sem efeitos duradouros no cérebro", revelou Messoud Ashina, da Universidade de Copenhague, principal autor desta pesquisa.

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Os cientistas constataram que a enxaqueca aumenta o risco de lesão cerebral, de anomalias na substância branca e alteração do volume do cérebro de forma comparativa às pessoas que sofrem de cefaleia. Além disso, este risco é maior nas pessoas que sofrem de enxaqueca com aura.

Enxaqueca e cefaleia são sinônimos. MITO: cefaleia é o nome que se dá a qualquer tipo de dor de cabeça. Já a enxaqueca é uma doença neurológica e genética que pode ou não causar dor de cabeça. "Quando causa, as características da dor são peculiares", diz o neurologista Abouch Krymchantowski. A dor é descrita como latejante e unilateral e os pacientes costumam apresentar outros sintomas durante a crise, como sensibilidade à luz e ao som, intolerância a odores, náuseas e vômito.

Para esta pesquisa, os cientistas analisaram 19 estudos, 13 deles clínicos, onde os participantes se submeteram a uma prova de imagem de ressonância magnética do cérebro.

Os estudos mostraram um aumento de 68% do risco de lesões da substância branca do cérebro nas pessoas que sofrem de enxaqueca e 34% naquelas com enxaqueca sem aura com relação aos indivíduos que sofrem cefaleia.

O risco de anomalias cerebrais aumenta 44% nos doentes que sofrem enxaqueca com aura comparativamente aos que sofrem da modalidade sem aura.

Esta meta-análise mostra igualmente que a mudança no volume do cérebro é mais frequente nas pessoas com enxaqueca com ou sem aura que naquelas que não sofrem desta patologia.

"A enxaqueca afeta de 10% a 15% da população geral e pode ser muito debilitante", afirmou Ashina. "Esperamos que outros cientistas poderão esclarecer o vínculo entre as mudanças estruturais do cérebro e a frequência e duração da enxaqueca assim como os efeitos destas lesões cerebrais nas funções mentais", acrescentou.

*Pronto! Eu já não era considerada muito normal... Agora, 'pronto'! 
#lesadaecomdor

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