Gritomudo

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sábado, 26 de julho de 2014

Oi, Eliana! Vamos, hoje, de poesia...

Quem tem olhos pra ver o tempo soprando sulcos na pele 
Soprando sulcos na pele soprando sulcos?
O tempo andou riscando meu rosto
Com uma navalha fina
Sem raiva nem rancor
O tempo riscou meu rosto
Com calma
(Eu parei de lutar contra o tempo
ando exercendo instantes
acho que ganhei presença)
Acho que a vida anda passando a mão em mim.
A vida anda passando a mão em mim.
Acho que a vida anda passando.
A vida anda passando.
Acho que a vida anda.
A vida anda em mim.
Acho que há vida em mim.
A vida em mim anda passando.
Acho que a vida anda passando a mão em mim
E por falar em sexo, quem anda me comendo
É o tempo
Na verdade faz tempo, mas eu escondia
Porque ele me pegava à força e por trás
Um dia resolvi encará-lo de frente e disse: "- Tempo
se você tem que me comer
que seja com o meu consentimento"
E me olhando nos olhos
Acho que ganhei o tempo
De lá pra cá ele tem sido bom comigo
Dizem que ando até remoçando
*Viviane Mosé; do Rui para mim.







 






Sabe... Aqui, pensando, de perninhas cruzadas, feito senhora... Aqui pensando, apesar dos pesares, eu nunca envelheci. Vejo que o tempo passa para todo mundo e eu, continuo igual. De vez em quando lavo a alma e coloco para secar (não sem, antes, torcê-la!) e saio nova em folha (de casa e das situações). Ontem tive medo de ficar velha... Hoje, olhando no espelho, vi uma ruguinha deixando de ser discreta... VI E GOSTEI!
Acho, sim, que (considerando, inclusive, os pesares!) o tempo tem, sim, sido generoso comigo (salve, Cronus!)... Ou eu é que ando por aí dando uns 'cambau' nele!!!

Imagens: fotos da Raa Carvalho,
Bem na foto: Eu, serelepe, no Ra Tim Bum (MIS - julho - SP)



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