Confirma-se a máxima da importância da maturidade, o que, nem sempre quer dizer técnica ou experiência. Assistindo ao jogo do Brasil com uma atenção que há muito eu não tinha para o Futebol, me fica muito clara a importância do ter-se equilibrio diante de uma situação e diante de um grupo, principalmente, em se tratando da figura de um líder.
Entristeci de verdade diante da derrota da Seleção Brasileira pela Seleção Holandesa. Torci nos 20 minutos finais, clamei por um milagre, fiz figas, pedi futebol no pé e cabeça no lugar... Chamei o Hexa através da vidraça; pedi para o técnico "tirar o Cabeção, antes que ele se perdesse na energia furiosa que o futebol mobiliza"... Não culpo o Felipe Melo pelo "gol contra", nem pela falta que causou a sua expulsão. A responsabilidade, o mito da SELEÇÃO BRASILEIRA era grande demais para o "moleque-da-rua- (LINDO!) que-joga-bola-de-meias" - com toda poesia que as palavras permitem.
Ficamos novamente nas oitavas, nesta Copa de vuvuzelas e Jabulani. Vou pagar por cada hora em hora-aula, mas agora já não me importo, se é que um dia me importei!
Por outro lado, ouvir o depoimento do Julio Cesar, na Rede Globo (é, sim, a melhor emisora televisiva do país!), emocionado, centrado, íntegro me faz crer que, apesar de todos os pesares, o Brasil não é só país do futebol ou um celeiro de craques, mas é um país de guerreiros, de gente de coragem, que dá a cara à tapa, fala palavrão e pede a benção todos os dias.
2014 tem mais e é aqui. As Rosas já começaram a guardar dinheiro embaixo do colchão, pé-de-meia, poupança na Caixa, butija, para chamarmos o Hexa, pessoalmente.
PRECISO dizer da seleção de 1982, Seleção Canarinho, que mesmo vindo mais cedo para casa é ainda a melhor formação.
Que venha 2014!!! Brasil....
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