Gritomudo

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sábado, 6 de setembro de 2014

Da relatividade do tempo


 
Eu gosto, mesmo, é do tempo da poesia. É um fuso horário diferente. Tem momentos em que o tempo simplesmente para numa ação, numa rima, numa palavra. E tem momentos em que o tempo parece acelerar: 'pisca', já foi!
O tempo da minha poesia particular é horário de verão, presente de aniversário. Dormir tarde, acordar cedo, nascer e por-do-sol.

Tempo de céu claro e noite derrubada de estrelas, dividindo a atenção entre os seus olhos e o anoitecer. É fechar a janela de madrugada, depois de fechar a porta.

Ou a sensação boa do 'boa noite' recebido com os olhos fechados de muito sono e desejo dormir.

Gente que te faz perder a noção... E viver intensamente o tempo!


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