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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Tem coisas 'que'...

 

...A reconciliação é o amor autêntico. O amor bandido que se converteu à lei. O amor bêbado que largou o álcool. O amor drogado que fugiu dos vícios. A reconciliação é o amor depois das férias, recuperado da perseguição dos defeitos e da distorção das conversas.
É o amor depois da mentira, depois do tribunal, depois da maldade da sinceridade, depois da carência.
Não existe certo ou errado, existe o amor e ponto.
Este amor provisório, inconstante, inacabado e vivo.
Este amor pano de prato, não toalha de mesa, mas que serve para secar a louça e as lágrimas.
A separação é soberba, escandalosa, arrogante. Todos gritam e espalham os motivos da discórdia.
Já a reconciliação é humilde, ouvinte, discreta.
A reconciliação é o amor maduro, o amor que ressuscitou, o amor que desistiu de brigar por besteiras e intrigas.
O amor que é mão dada entre o erro e o perdão. Mas, que, agora, pretende envelhecer de mãos dadas para sempre.

Do livro "Me Ajude a Chorar" - Fabrício Carpinejar
Compartilhado por André Mantovanni

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