Gritomudo

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domingo, 21 de dezembro de 2014

Convite de aniversário

Mas, poderia ser para um casamento, festa de batizado, pic-nic ou até para uma viagem.

 Eu faço aniversário todos os anos e vc também. Já fiz quarenta e um aniversários, rumo ao quadragésimo segundo... E ainda me espanto com a capacidade de algumas pessoas de acharem que sou... Ingênua?

Bem, neste post vou falar de um convite que recebi. Num outro post falarei de um convite QUE NÃO recebi... Mas, ambos me deixaram MUITO triste.

Fui convidada para um evento. Recebi convite por escrito, com data e lugar marcado, inclusive para sentar ao lado do aniversariante! Senti-me muito querida e, claro, uma felicidade inenarrável. .
Então, imediatamente, comecei a me preparar. 

Ser convidada para uma festa pressupõe pensar no presente da pessoa, na roupa que se vai usar, no sapato, no como se deslocar até o local e como voltar para casa. Algumas pessoas mais cuidadosas pensam, até, no como comportar-se diante de algumas possíveis/potenciais situações... E eu sou destas!

Passei (poucos!) dias super empolgada com a festa, ansiosa. De repente, um balde de água fria: "- Olha, sabe o que é? Pode ser que não tenha mais festa... Mas, te aviso!" "- Hummm... Não sei como vai ser vc na minha festa. Acho que não vai ser bom! Mas, te confirmo."

PORRRRRRRAAAAAAAA...!!!
(DESABAFEI finalmente, ufa!)

Passado o momento 'ira!', me permiti tentar entender que as pessoas tem suas razões, seus sins e nãos, suas duvidas. E que todo mundo tem que ter o direito de voltar atrás (inclusive no altar!)... Inclusive, eu, que muitas vezes me pego abrindo mão dos combinados que faço comigo mesma, dando nós, às vezes cegos, para atender expectativas que raramente são minhas. 

As consequências? Ontem desci a rua insegura, pedindo ao Anjo da guarda pra, mais uma vez, criar condições e/ou me tirar daquela enrascada... A segunda do dia!

Quando eu entro num banheiro, ainda que seja o meu, procuro deixar o lugar melhor do que encontrei. Analogia escatológica a parte, dificilmente alguém sai da minha presença sem que, da minha parte, haja a tentativa de fazer com que ela, pessoa, esteja sentindo-se melhor. 
E desta vez não fui diferente: agradeci e declinei do convite.

Eu poderia esperar que a pessoa se manifestasse, poderia esperar uma resposta definitiva, mas... não sei ser assim. Ou é, ou não, e pronto! Não sou de meios termos em algumas situações, principalmente, quando o motivo do desconforto sou eu.

Claro que não é preciso rasgar o verbo, não sou adepta do SINCERÍSMO (embora, em algumas situações, eu ache que até o sincerísmo seja necessário).

Pois bem, declinei do convite e, num momento 'poliyanico', até agradeci.

E é assim que são as coisas por aqui.



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