Gritomudo

Gritomudo
#gritomudo

domingo, 21 de dezembro de 2014

Já há algum tempo que procuro uma resposta pro meu ciume...

Eu, tão moderna, descolada, antenada, sambada, variada.

Sim, sempre fui em pequena! Porque aprendi assim: ciúme provocado! 
E eu, caia, feito pata-gansa, todas as vezes.

Quando entendi tudo, passei pro time do outro extremo: pensa num coração de pedra! 
Lembro, aos 16, que, vitima de uma crise 'daquelas', corri, sumi e mantive minha decisão diante de todas as pressões e insistências... Não, sem antes, fazer um pit stop na Urgência do hospital, num quadro de amigdalite que, pela cara, nem o tal médico tinha visto. 
Prescrição? 
10 Benzetacil: uma por dia. Pensa!

Num passado próximo, as crises se tornaram frequentes... As de ciúme. Daí, a ciumenta era eu.
A decisão: termina!

Doeu, chorei, quis voltar atrás... Precisei descer no fundo do poço do meu Ego, pra entender que tudo acontecia da maneira correta e que tudo ficaria bem.

E não é que ficou?

Hoje, quando alguém me pergunta: "- Vc é ciumenta?", não penso duas vezes em responder afirmativamente. SOU SIM, CIUMENTA! E, quando vale a pena até explico o porque e como lido com este sentimento. 
Claro que nada é tão harmônico (ou cartesiano!) assim! Tenho minhas crises de inconformismo, mas descobri que o meu ciúme vem aliado à intuição, que vem aliada à algo que é preciso saber. A partir daí, o livre-arbítrio é liberado.

Não sei se com todo mundo é assim. Acho que não, mas gostaria que sim.

Hoje meu ciúme-intuição grita. Mais do que naquele dia; mais do que na terça.
Agora, só não sei se faço barulho ou me mantenho em silêncio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário