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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Djavan sobre maconha: "É muito bom. Fumo eventualmente"

De CD novo: Ária ao Vivo e afirma não estar com Mal de Parkinson.

Foto: Isabela Kassou

iG: Este ano é marcado pelas passeatas favoráveis à maconha, incluindo um filme que reacendeu o debate. Você é a favor da legalização da maconha?
DJAVAN: Não adianta buscar parâmetros na Holanda, em outros países. Cada nação tem sua realidade. Não basta mudar uma nova legislação, mas é questão de educação. Comprar maconha e fumar em qualquer lugar é questão de liberdade. Seria bom que acontecesse, mas é preciso que haja restruturação em toda a sociedade.

iG: Você fuma, gosta de maconha?
DJAVAN: Total (dá uma gargalhada)! É muito bom. Nunca tive envolvimento com drogas, nunca cheirei cocaína. Mas, agora, a maconha sim, já fumei várias vezes. Fumo eventualmente. Mas não tenho o hábito de comprar e fumar sempre.

iG: O que pensa sobre a associação da maconha com a violência urbana?
DJAVAN: A violência que decorre da maconha não é pelo consumo, mas pela venda. O poder que o tráfico tem vem da venda, é este poder que gera a violência. O consumo também tem que ter responsabilidades. A sociedade precisa estar respaldada com leis condizentes com a liberdade proposta por esta ideia de legalidade.

iG: Não estamos então preparados para a legalização nos moldes atuais?
DJAVAN: Antes da legalização, tem que fortalecer a educação, tem que mudar as leis, para que a sociedade esteja preparada para isso. Não saberia te dizer se basta liberar, se isso resolve a violência.

iG: Como está de saúde? 
DJAVAN: Minha saúde está ótima. Este tipo de comentário não me assusta. Minha vida é melhor hoje. Perdi a ansiedade comum aos jovens. Vislumbro melhor as soluções que devo tomar. Tenho três filhos do primeiro casamento e dois do segundo: Sofia, de 9, Inácio, de 4. Faço coisas que antes não conseguia. Vou a festinhas de colégio, que é um saco, reunião de pais. Faz parte do papel de pai.

G: Você já deve ter ouvido falar que não aparenta ter 62 anos. Qual seria o segredo da longevidade não aparente?
DJAVAN: Tem quem passe por uma flor linda e nem olhe... Eu me mantenho próximo da vida saudável, ligado à natureza. Convivo com água pura, bichos, o verde. Tenho uma casa em Araras (região serrana do Rio). Não como carne vermelha há treze anos. Evito frango, não bebo café.... Só como orgânicos. Tenho um orquidário com mais de 60 espécies, um jardim com trinta mil metros quadrados só com flores. Desperdiço o mínimo de água possível, não desmato. Isso tudo é um prazer.

*Postei só algumas perguntas, as mais pertinentes à mim.
Na íntegra? 

Uma velhinha, meio novinha para mim:

Abstraiam as palmas... Essa é umas prediletas do meu repertório. 

"Algo me diz em rubro-negro
Que o sofrimento leva além
Não existe amor sem medo
Boa noite!
*Um dia eu canto!

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