Resenhas

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A experiencia, a possibilidade de que algo nos aconteça ou nos toque, requer um gesto de interrupção, um gesto que é quase impossível nos tempos que correm: requer para para pensar, parar para olhar, parar para escutar, pensar mais devagar, olhar mais devagar, e escutar mais devagar, demorar-se nos detalhes, suspender a opinião, suspender o juízo, suspender a vontade, suspender o automatismo da ação, cultiva a atenção e a delicadeza, abrir os olhos e os ouvidos, falar sobre o que nos acontece, aprender a lentidão, escutar aos outros, cultivar a arte do encontro, calar muito, ter paciência e dar-se tempo e espaço.

(...) aquilo que acontece afeta de algum modo (...) inscreve algumas marcas, deixa alguns vestígios, alguns efeitos.

(...) O sujeito da experiência de define não por sua sua atividade, mas por sua passividade, por sua receptividade, por sua disponibilidade, por sua abertura. (...) uma passividade feita de paixão, de padecimento, de paciência, de atenção

(...) O que o sujeito ama é precisamente a sua própria paixão.

(Jorge Larrosa Bondía - Notas Sobre a Experiência e o Saber de Experiência)

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*Qualquer semelhança com a runas de Odin ou com Mariana Alcoforado será mera coincidência???

A resenha já está pronta... E mais do isso, ficaram algumas questões que, com certeza, não serão respondidas no curso.
Este texto é de um professor universitário (Espanha), direcionado para professores, na sua prática, mas que me serve como uma luva (e eu nunca uso luvas!)) pra vida.
Sinceramente? Eu não consigo desvincular a educação escolar do resto vida. São duas coisas que, no mínimo, deveriam dialogar!