Gritomudo

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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

PRESSÃO ARTERIAL - Fuga dos conflitos que envolvem a afetividade.

A pressão exercida nas paredes arteriais pela onda sanguínea. A pressão arterial é calculada de acordo com a intensidade dos batimentos cardíacos e a elasticidade das paredes vasculares.

Caso as paredes arteriais apresentem maior resistência à passagem do sangue, a pressão é alta (hipertensão); já, se houver a diminuição da resistência vascular, o quadro é de pressão baixa (hipotensão).

No âmbito metafísico, a pressão alta ou baixa é provocada da mesma atitude interior: fuga dos problemas de ordem afetiva.

A razão de serem conflitos ligados à afetividade deve-se ao fato de tratar-se de situações mais difíceis de resolver. Um problema relacionado aos amigos, à sociedade, ou mesmo a uma dificuldade no trabalho não é fácil de solucionar; no entanto, uma situação complicada em família é muito pior de encarar e resolver. A cumplicidade existente entre as pessoas ligadas afetivamente dificulta manter uma atitude frente aos entes queridos.

Por exemplo, se você trabalha com uma pessoa acomodada, imediatamente toma as providências cabíveis; formula uma queixa ou mesmo providencia a substituição por outro profissional. Se tem alguém chato e impertinente no grupo de amigos, não é difícil cortar a amizade. Porém, se a pessoa inconveniente está dentro de sua própria casa e for alguém por quem você nutre profundo sentimento, é complicado tomar uma atitude mais drástica.

As pessoas propensas a freqüentes variações de pressão arterial, quando se deparam com os conflitos da convivência, buscam subterfúgios para não encarar os problemas familiares. Elas não se propõem a resolver definitivamente aquilo que está incomodando no outro e gerando profundo desconforto para si.

Os mecanismos de fuga são os mais variados possíveis. No entanto, existem dois comportamentos básicos que determinam a somatização em forma de pressão alta ou baixa; são eles: entregar-se excessivamente ao trabalho, assumindo uma sobrecarta de alividades para não ter tempo e se dedicar aos problemas que se em casa; essa postura é característica das pessoas que sofrem de pressão alta. Ou adotar uma atitude oposta, negar sequer pensar naquilo que não está bem. Tentar esquecer os episódios desagradáveis, inconscientizando os fatos ruins da convivência com os entes queridos; esse comportamento é típico das pessoas acometidas pela pressão baixa.

Em ambos os casos existe uma grande resistência em encarar os fatos, bem como tomar as medidas cabíveis para resolver as complicações afetivas.

Essas atitudes, além de serem nocivas para o corpo, também causam prejuízos aos laços afetivos. Pois as situações mal resolvidas vão se agravando, até chegar ao ponto de ofuscarem o sentimento.

Chega uma hora que o amor fica tão desgastado pelas picuinhas da convivência que surge o desafeto.

Pode-se dizer que tudo aquilo que se tentou evitar, acabou acontecendo. Inicialmente, a pessoa não agia da maneira devida, para não descontentar os outros nem comprometer os laços afetivos. Fugia para não encarar as divergências e acabou gerando uma sobrecarga de desconforto que tomou insustentável a convivência.

Por isso, se você quer manter sua relação cada vez melhor e mais intensa, é indispensável que tome os procedimentos devidos para manter a harmonia da convivência.

Lembre-se, o que é tolerável hoje pode se tornar insuportável amanhã. As divergências devem ser resolvidas com diálogos e atitudes; não com fuga e negação. E preciso admitir que existem algumas situações para serem aprimoradas em você mesmo ou nos outros. Mantenha o firme propósito de fazer tudo o que for possível para alterar o desconforto que compromete a harmonia e ameaça a convivência.

Essa atitude, metafisicamente, é fundamental para resgatar a estabilidade da pressão arterial, bem como manter os laços afetivos.

Existem pessoas que sofrem de variação da pressão; ora estão com a pressão baixa, ora com a pressão elevada. Isso é decorrente da alteração da conduta dos indivíduos; às vezes ele nega que está se passando e desejam esquecer; num outro momento, dedicam-se excessivamente afazeres ou se entregam às preocupações.

Para compreender melhor esses aspectos metafísicos da pressão arterial, vejamos a seguir cada caso, isoladamente.

PRESSÃO ALTA

Fuga através da preocupação ou dedicação excessiva aos afazeres.

No âmbito metafísico, as pessoas que sofrem de elevação na pressão arterial geralmente vivem cercadas de problemas. Para fugir ao desconforto provocado pelas situações mal resolvidas, apelam para o trabalho, assumindo uma sobrecarga de atividades.

Quando não existe essa possibilidade, ou seja, não têm o que fazer, elas começam a se preocupar com os problemas dos outros. Querem encontrar soluções para os conflitos alheios, deixando de lado suas próprias dificuldades.

Vale lembrar que a solução de qualquer problema está dentro da própria situação, nunca fora dela. Portanto, não adianta mobilizar-se para o mundo lá fora achando que as coisas ruins no seu meio vão desaparecer.

Não encarar de frente os problemas faz com que permaneçamos cercados por eles e distantes das soluções.

As soluções começam a surgir na medida em que vamos desvendando o emaranhado que nos cerca. Conforme vamos conhecendo a real problemática, começam a surgir idéias e alternativas para melhorar a situação.

Focar a atenção para as complicações aumenta a chance de solucionar aquilo que nos aflige. Somente assim fortalecemos nossas bases emocionais. Estar bem interiormente é fundamental para sermos bem-sucedidos, realizados e felizes.

Distorcer o foco de atuação é viver em função do trabalho ou preocupado com os problemas dos outros. Essa conduta só adia os problemas e não resolve absolutamente nada daquilo que nos aflige. Cedo ou tarde teremos que encarar nossos próprios conflitos. Não adianta protelar; é necessário atuar naquilo que não está em harmonia no ambiente.

Pare de viver em função dos outros ou excessivamente preocupado com o trabalho; isso não acrescenta muito para o seu mundo pessoal, só agrava as pendências que existem no seu meio.

Assuma sua própria vida e dedique-se àquilo que o incomoda; somente assim você estará mobilizando seu potencial em benefício da sua própria felicidade.

Não tente sufocar o profundo desconforto causado pelas complicações do ambiente. A aparente frieza e indiferença às questões afetivas ou familiares é um mecanismo de defesa para esconder o quanto está estraçalhado emocionalmente e arrasado em sua vida pessoal.

Fingir não se abalar com os problemas é uma tentativa de demonstrar aos outros uma força que não existe, e também negar seus próprios sentimentos.

As pessoas hipertensas são dotadas de grande força agressiva, o que lhes possibilitaria impor-se na situação, com grande chance de encontrar as soluções dos seus problemas. No entanto, deslocam sua capacidade conquistadora para o trabalho ou para os outros, deixando muito a desejar nas questões que dizem respeito a sua própria vida.

Costumam dar o pior para si e o melhor para os outros. São pessoas prestativas e dispostas a atender a todas as solicitações externas. Têm necessidade de dominar os meios que freqüentam; querem se destacar no trabalho e sobressair-se entre os amigos. Cobram de si uma conduta exemplar, obrigam-se a ter um notável desempenho profissional, nunca admitem errar e se punem quando não atingem as metas estabelecidas.

Apesar de ser difícil às pessoas afetadas pela pressão alta admitir, sua conduta alimenta a vaidade.

Em função da vaidade, as pessoas assumem uma série de obrigações e compromissos para serem consideradas pelos outros. A vaidade provoca um sentimento de opressão, impedindo a realização pessoal.

O vaidoso se preocupa excessivamente com o próprio desempenho, quer fazer tudo certo, para provar aos outros suas habilidades e força. Isso causa grande tensão, o que prejudica a atuação na vida, podendo também provocar no corpo a elevação da pressão arterial.

Quando a pessoa relaxa e não se cobra perfeição, tudo flui harmonia. Abandonar a vaidade e agir com naturalidade é melhor caminho para a saúde e o bem-estar.

Procure realizar suas tarefas da melhor maneira possível, mas não se cobre o impossível nem ultrapasse seus limites; respeite-os, o importante é aquilo que você sente e acredita, e não o que os outros vão dizer a seu respeito.

O valor da vida não está somente nas conquistas materiais, nem tampouco na condição de destaque perante os outros, mas naquilo que sentimos. Realização pessoal não se baseia só nos bens materiais, mas também na nossa condição interior.

Na vida tudo é provisório, nada é permanente. Temos a ilusão que o mundo externo é a causa de tudo o que acontece conosco; mas, na verdade, é o contrário; somos nós que provocamos as situações externas. Tudo o que acontece ao nosso redor é um reflexo do estado interior.

Os conteúdos internos projetados na realidade tornam-se evidentes, favorecendo-nos a solucionar aquilo que existe em nos. À medida que lidamos com as complicações do meio, estamos resolvendo nossas próprias dificuldades. Pode-se dizer que as tramas da vida são instrumentos das experiências que favorecem a edificação do nosso ser.

As pessoas que se negam a encarar seus obstáculos, principalmente aqueles ligados a afetividade, perdem a oportunidade de se resolver dificultando seu próprio desenvolvimento interior.

PRESSÃO BAIXA
Fuga pelo esquecimento.
Desejo de abandonar tudo.

A pressão baixa é caracterizada pelo comportamento de fugir dos acontecimentos, inconscientizando as situações conflitantes. As pessoas afetadas pela pressão baixa, sempre que se deparam com episódios difíceis negam-se a enfrentá-los, querem esquecer que estão passando por tais problemas.

São derrotistas e sentem-se incapazes de superar alguns obstáculos do cotidiano. Não têm suporte emocional para lidar com as confusões do meio. Frustam-se com facilidade, principalmente quando algo sai diferente daquilo que imaginam.

A maioria dos acontecimentos inusitados provoca-lhes muita tensão, ficam confusas e embaraçadas diante dos problemas da vida pessoal. Decepcionados, recorrem ao isolamento; evitam até tocar no assunto para não sofrer ainda mais. Essa condição diminui sua capacidade de deixar fluir seus sentimentos.

A sobrecarga das tensões acumuladas provoca um desejo de abandonar a situação, para não se deparar mais com as confusões.

A queda de pressão pode chegar ao ponto de causar desmaios. A perda da consciência é uma condição oportuna, para a pessoa não assumir suas responsabilidades frente aos conflitos da convivência. Esse estado proporciona a sensação de que o problema desapareceu; mas, na verdade, a ausência da consciência não poupa as pessoas daquilo que elas têm para resolver em suas vidas.

As pessoas afetadas pela pressão baixa se deixam influenciar pelos outros ou pelas situações da vida. São propensas a se fazer de vítimas, colocando-se na condição de fracas e indefesas; geralmente caem nas garras dos dominadores, subjugando-se aos domínios dos outros.

Aceitar os obstáculos da vida e se propor a mobilizar seus potenciais para superar os desafios representa grande demonstração de coragem e força.

Todos passamos por situações difíceis, mas somente aqueles que não se deixam vencer conquistam uma vida saudável e feliz. E importante não se render diante das dificuldades da vida, nem tampouco se deixar abater pelas situações desagradáveis, entregando-se às frustrações.

Sinta-se em condições de resolver tudo aquilo que a vida impõe no seu caminho. Encare de frente seus problemas; não adianta sair pela tangente ou deixar para depois aquilo que deve resolvido hoje. Confie em você e não dependa do auxílio dos outros para solucionar aquilo que cabe exclusivamente a você.

Acesse o blog: http://ritaterapeuta.blogspot.com/ e deixe seu comentário se assim desejar.

*Eu oscilo quando a carga de energia é muito intensa... Me vejo "de leve" no texto!!! Ui! E, sem contar que, até agora não sei se meu coração é realmente deslocado ou dilatado... Acho que está mais pra dilacerado! Rsrsrrsrs...

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