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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Segunda Filosófica

Bom Dia!
Um sorriso que espero sirva para tornar seu início de semana mais otimista, confiante, muito bom!
Conheça-te, reconheça-te, aceita-te!
Paulo Soller

A Felicidade exige valentia... "Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

Fernando Pessoa

"Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar".
Clarice Lispector

O QUASE
Ainda pior que a convicção do não, e a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu ainda está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, ás vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distancia e frieza dos sorrisos na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom Dia” quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance. Para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à duvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Luiz Fernando Veríssimo

SALMO 77

1 Levanto a Deus a minha voz; a Deus levanto a minha voz, para que ele me ouça. 2 No dia da minha angústia busco ao Senhor; de noite a minha mão fica estendida e não se cansa; a minha alma recusa ser consolada. 3 Lembro-me de Deus, e me lamento; queixo-me, e o meu espírito desfalece. 4 Conservas vigilantes os meus olhos; estou tão perturbado que não posso falar. 5 Considero os dias da antigüidade, os anos dos tempos passados. 6 De noite lembro-me do meu cântico; consulto com o meu coração, e examino o meu espírito. 7 Rejeitará o Senhor para sempre e não tornará a ser favorável? 8 Cessou para sempre a sua benignidade? Acabou-se a sua promessa para todas as gerações 9 Esqueceu-se Deus de ser compassivo? Ou na sua ira encerrou ele as suas ternas misericórdias? 10 E eu digo: Isto é minha enfermidade; acaso se mudou a destra do Altíssimo? 11 Recordarei os feitos do Senhor; sim, me lembrarei das tuas maravilhas da antigüidade. 12 Meditarei também em todas as tuas obras, e ponderarei os teus feitos poderosos 13 O teu caminho, ó Deus, é em santidade; que deus é grande como o nosso Deus? 14 Tu és o Deus que fazes maravilhas; tu tens feito notória a tua força entre os povos. 15 Com o teu braço remiste o teu povo, os filhos de Jacó e de José. 16 As águas te viram, ó Deus, as águas te viram, e tremeram; os abismos também se abalaram. 17 As nuvens desfizeram-se em água; os céus retumbaram; as tuas flechas também correram de uma para outra parte. 18 A voz do teu trovão estava no redemoinho; os relâmpagos alumiaram o mundo; a terra se abalou e tremeu. 19 Pelo mar foi teu caminho, e tuas veredas pelas grandes águas; e as tuas pegadas não foram conhecidas. 20 Guiaste o teu povo, como a um rebanho, pela mão de Moisés e de Arão.

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