Gritomudo

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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

A (des)facilidade de decidir

E então, eu abri a janela
Estiquei as asas, assoprei o pó.
A intensidade da luz refletiu no espelho o verniz de orgulho
Cegou-me por um instante, até que breve
Mas o calor era de aquecer o coração
E derreter o gelo polar

- Oi


O que veio, a seguir, é de fácil explicação (nas entrelinhas!), apesar da conversa difícil. Eu só queria contar algo! Demorou pra que eu percebesse que eu pude ter sido egoísta, egocêntrica, atrevida, até!

Tem coisas que só tem graça com pessoa física estabelecida. Eu que, desencanadamente, brincava de Oswaldo Montenegro às avessas: "Eu vou me embora pra Brasília, num submarino!", fiz acontecer.
Ele era a única pessoa com quem eu podia falar de Brasília que não dizia '- Que louca'... Mas, que pensava, não tenho dúvida! (Risos). E que dizia da beleza daquilo que eu queria tanto ver.

- Lana, vc não vai!
- Não. Não vou, mesmo! - mas faltou 'isso'...!!!

Tenho na memória falas velhas, planos tão esgarçados como o vestido que tem seu nome (reparei hj!), e não porque faço questão de guardá-las. Não sei se por boicote, ato falho ou brincadeira de mau gosto, mas sinto (e/ou desejava!) que 'era pra ter sido'.

"Cada escolha, uma renúncia."  Algumas decisões são 'cascudas', mesmo... Mas, outras, bem lá no fundo estão envoltas em draminhas egoicos.

Ter razão ou ser feliz; minhas formas de agir diante das coisas do mundo; as dicotomias... O que tanto pensa, Eliana??? Não penso, só sinto...

"Antes um péssimo dia de férias, do que um ótimo dia trabalhando." (É isso???).

Sim, toda escolha significa uma renuncia, porque sempre há a opção de largar tudo! Ai, essa alma cigana... 











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