Gritomudo

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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Se o rádio não toca...

É sem acento!!!



Hoje, mesmo eu pensava em Raul... assim, do nada, na figura que ele se tornou. Sem mídia, sem 'empurrãozinho' ou 'teste do sofá' (quem consegue imaginar Raulzito na citada situação???). 
Não sei, a partir de qual estímulo, comecei a pensar nas suas letras...

"...Deus me livre, eu tenho medo, morrer 'dependurado' numa cruz!"

A obra do cara (apesar de que cada vez que ouço "- Toca Raul!", eu tenha o intenso desejo de jogar da janela o tal 'desinfeliz', de tanto que eu ouvi por tabela!) é ímpar! Genial, abençoado, iluminado, 'o' cara, foda, etc... são, na minha opinião, adjetivos rasos.

E, quase no fim, com a mãozinha do Marcelo Nova, ele me manda essa:

Mamãe, não quero ser prefeito
Pode ser que eu seja eleito
E alguém pode querer me assassinar
Eu não preciso ler jornais
Mentir sozinho eu sou capaz
Não quero ir de encontro ao azar
Papai não quero provar nada
Eu já servi à Pátria amada
E todo mundo cobra minha luz
Oh, coitado, foi tão cedo
Deus me livre, eu tenho medo
Morrer dependurado numa cruz
Eu não sou besta pra tirar onda de herói
Sou vacinado, eu sou cowboy
Cowboy fora da lei
Durango Kid só existe no gibi
E quem quiser que fique aqui
Entrar pra historia é com vocês!
 
Não, Raulzito, tu não só entrou, não... Tu fez a história, meu caro!!! Carpinteiro do Universo!



 
"Carpinteiro do universo inteiro, eu sou.

Não sei por que nasci
pra querer ajudar a querer consertar
O que não pode ser...

Não sei, pois nasci para isso e aquilo,
E o enguiço de tanto querer.
 
Estou sempre,
pensando em aparar o cabelo de alguém.
E sempre tentando mudar a direção do trem.
À noite, a luz do meu quarto eu não quero apagar,
Pra que você não tropece na escada, quando chegar.

O meu egoísmo, é tão egoísta,
Que o auge do meu egoísmo é querer ajudar.
Mas, não sei por que nasci
Pra querer ajudar a querer consertar
O que não pode ser...

Não sei, pois nasci para isso, e aquilo,
E o enguiço de tanto querer

Carpinteiro do universo inteiro, eu sou.
(Ah, eu sou assim!)
No final, carpinteiro de mim!
 
Tamanha complexidade, eis que sua obra chega em algo simples... E assim é que são todas as coisas.

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