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segunda-feira, 24 de maio de 2010

O Fumo na Umbanda.

Muitas vezes fui questionada referente ao uso do fumo (cigarro, charuto) pelas Entidades que praticam a caridade na Umbanda. Eu mesma parei para pensar. Várias respostas rasas e nenhuma conclusão.
Neste final de semana li uma matéria em jornal especializado. Achei a resposta pertinente...

"(...) Muitas religiões utilizam a fumaça como depurador das energias. A defumação é sagrada e consagrada pelo mundo inteiro, desde os monges tibetanos até os padras católicos.
(...) O tabaco é considerado uma "Erva de Poder", usada há milênios pelos povos indígenas, considerado sagrado com ampla utilização em seus trabalhos de cura, pajelança e xamanismo.
O tabaco é o vegetal que veicula os elementos terra e água. quando utilizado nos cachimbos, charutos e defumação traz elementos ar e fogo. Em suma, o fumo é uma defumação direcionada, que traz, além do vegetal, os quatro elementos básicos (terra, água, ar e fogo) para trabalhos de magia prática.
O sopro por si só traz efeitos terapêuticos e espirituais muito valorosos e eficazes nos trabalhos de cura e limpeza, que aliado ao poder das ervas é potencializado muitas vezes em resultados largamente vistos durante os rituais de Umbanda.
Assim, o uso do tabaco pelos Caboclos, Pretos Velhos, Baianos, Boiadeiros, Exus e outras Entidades possui efeito terapêutico ao mesmo tempo que em que propicia uma verdadeira proteção para aura do médium. A fumaça atua também como desagrgador de miasmas.
Podemos também considerar o miasma como energia que certas pessoas e ambientes costumam emanar aderidos ao campo astral do consulente. Não faz sentido, portanto, como apregoam alguns detratores da Umbanda, interpretar o uso do fumo como um vício das Entidades que se manifestam nos terreiros.

(Diamantino Fernandes Trindade - Jornal de Umbanda Sagrada - Maio/2010)

 Sobre a bebida, encontrei algo que justifica o rum dos Marinheiros:
"Quanto à necessidade de beberem rum ou alguma outra bebida com alto teor alcoólico enquanto estão incorporados, é porque, caso, contrário, seus magnetismos absorvem muito do "álcool" do corpo do médium.
O uso dessas bebidas dá fluidez e volatilidade às vibrações dos espíritos, expandindo seus campos magnéticos e possibilitando-lhes a estabilização e o equilíbrio nas incorporações.
Mas o consumo deve ser controlado, senão tudo foge do controle. Nós sabemos que a ingestão de bebidas com alto teor alcóolico "sobe" à cabeça e a pessoa caminha trôpega como se o solo estivesse instável. Com os marinheiros acontece o contrário: vivem na irradiação aquática do mar e, quando incorporam, parece-lhes que é o solo que está se movendo. Daí é o álcool que lhes dá estabilidade e equilíbrio, senão não conseguem ficar parados e dar o atendimento às pessoas."

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