Gritomudo

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Questões... Mais questões!

Ainda sobre a Umbanda...

Saio para ir ao Centro já pronta, de roupa branca e, nestes últimos dias, tenho me encontrado com mães de alunos.
Uma vez questionada sobre os tópicos dos meus posts, eu respondi ter certo receio de escrever sobre Umbanda, primeiro, porque pouco sei e segundo, porque tinha, sim, receio, pelo peso do arquétipo do professor.
Nunca tive problemas em dizer da minha escolha religiosa, mas nunca proclamei aos quatro ventos, não acho necessário. Porém, à medida que as descobertas vão acontecendo, a vontade de dividí-las aumenta.

Há algum tempo tenho questionado (para variar!) o ser médium, o servir de instrumento... Não acho essa uma tarefa fácil. Desde que me decidi pela caridade foram raras as vezes que faltei numa gira. Embora o Universo tenha me colocado numa sinuca de bico e me dado o ultimato para realmente "cair para dentro", faço este trabalho com muito amor, com muito gosto, estando bem ou mal, feliz ou triste, sempre acreditando que o Pai Maior não dá aos seus filhos uma demanda maior do que ele possa enfrentar.
Mas, nestes dias, considerando o tal do ano 4, tenho pensado muito no que representa ser médium e no que é ser médium, na prática, e no que espero ou posso ou devo esperar de tudo isto.

Quero crer que se vou para servir de instrumento para ajudar quem necessita de ajuda, também vou ser ajudada e, por consequências minhas energias serão renovadas e o equilibrio que tanto buscamos se tornará algo mais próximo, ou menos distante.
Gosto de louvar os Guias e Orixás, mas, tb, acho bom ouvir um conselho, ou orientação.

Ferramenta; sentimento de permuta: ajudar e ser ajudada? Eis a dica: "(...) Vá ao seu terreiro para louvar, para expressar sua fé, para contribuir de coração com aquele irmão ou aquela irmã que necessitam. Vá ao terreiro para expressar sua religIosidade; vá para ajudar SEM ESPERAR ABSOLUTAMENTE NADA EM TROCA.
Não faça do terreiro uma ponte ou um elo com sua vida pessoal, achando que, por ser Umbandista ou por frequentar as giras conseguirá tudo  e estará sempre protegido. Não se esqueça, todos nós temos uma missão a cumprir e temos algo que temos que passar, estes são os nossos carmas, e acreditem, nós passaremos por eles sem atalhos e sem abreviações (...)"

(Baseado nas matérias Por que Vamos ao Terreiro, por Danilo Lopes Guedes e Ser ou Não Ser Umbandista, por Mônica Bezerutchi, publicadas no Jornal de Umbanda Sagrada - Maio/2010)

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