Gritomudo

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domingo, 16 de maio de 2010

Respostas I

Umbanda.

Embora a orientação seja, "não pense, faça", eu não consigo deixar de querer respostas. E elas vem, mas percebo que, à medida que o conhecimento aumenta, a cobrança é maior. Não tenho mais como negligenciar o conhecimento, pois o Universo cobra cada passo em falso.

Para quem se interessa...

Parte I

Os Orixás não são deuses, mas Divindades criadas por um único Deus: Olorun (dentro da corrente Nagô) ou Zamby (dentro da corrente Bantu e das correntes sincréticas).

Na UMBANDA (de uma maneira geral, pois existem variações referentes às diversas ramificações existentes), os Orixás são cultuados como divindades de um plano astral superior, ARUANDA, que, na Terra, representam às forças da natureza (muitas vezes confundindo-se a força da natureza com o próprio Orixá):

Exu: o mensageiro. O ponto de contato entre os Orixás e os seres humanos;

Oxalá: o Senhor da força, o Senhor do poder da vida.

Oxum: as águas doces;

Iemanjá: a rainha dos peixes das águas salgadas;

Iansã: os ventos, as chuvas fortes, os relâmpagos;

Xangô: a força do trovão e o fogo provocado pelos relâmpagos quando (diz uma lenda que "sem Iansã, Xangô não faz fogo ... ") chegam à Terra;

Ogum ou Ogun: senhor dos caminhos. O desbravador dos caminhos; senhor do ferro;

Oxossí: o Orixá Odé, o Orixá caçador, senhor da fartura à mesa, senhor da caça;

Ossãe: o Orixá das folhas. Sem folhas, nada é possível na Umbada ou no Candomblé; o dono, preservador, das matas e florestas, das folhas medicinais, das ervas de culto;

Obá: o guerreiro, a força da libertade;

Nanã: senhora do lodo, das águas lodosas da junção entre o rio e o mar, fonte de vida, e também senhora da morte;

Obaluayê: "O dono da Terra, o Senhor da Terra"; o Orixá das doenças, senhor dos mortos (pois conta uma lenda que Obaluayê foi o único Orixá que dominou a morte, Iku); é aquele que tira a doença, mas também aquele que dá a doença.

Oxumaré: é o Orixá do arco-íris, um dos pontos de ligação entre o Aye (a Terra) e o Orun (o Céu); também representa a fartura, o bem estar.

A cada Orixá está associada uma personalidade e um comportamento diante do mundo e seus filhos, seus protegidos tem uma parte das emanações do próprio Orixá, presentes no Orí ou Camatuê (Cabeça).
Orixá, dentro do culto Umbandista (de uma maneira geral) não são incorporados (não se incorpora o fogo de Xangô, os ventos de Iansã, as águas doces de Oxum ...). O que se vê dentro dos terreiros, centros, tendas etc... são os Falangeiros dos Orixás (ou também conhecidos como Encantados); ou seja, Espíritos (não reencarnacionais) de grande força espiritual (de grande luz, como alguns gostam de falar) que trabalham sob as ordens de um determinado Orixá.

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