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quinta-feira, 26 de maio de 2016

Figura lendária de Santo André

Idosos usam piercings e tatuagens como grito de liberdade na pele. Aos 82, Judith desfruta de nova vida entre baladas e jovens
Viúva há três anos, Judith Caggiano precisava aprender a sorrir e a sair de casa sozinha. Depois de cinco décadas dedicadas ao casamento, a morte do marido possessivo - mas excelente pai, ela garante - encerrou um ciclo. “Virei dona da minha própria vida aos 72 anos”, conta em entrevista ao Delas.

* Woooowwww... Nos anos 90, o marido dela devia ficar doidinho, então, pois cruzei com ela em váááárias baladas!!!

Como um inusitado contraste aos cabelos brancos, uma tatuagem tribal foi o desenho escolhido para marcar a fase. Na região da nuca, a “Liberdade”, como chama a primeira tatuagem, dividiria espaço, no futuro, com outras 67, que ela exibe hoje com orgulho, aos 82 anos. “Meu casamento foi maravilhoso, mas não era nada do que eu esperava. Ainda assim cumpri meu papel e criei nossos filhos”, desabafa Judith.

O novo visual, composto por 18 piercings, anéis em todos os dedos e um generoso decote, que certamente seria desaprovado pelo falecido marido, segundo ela, está muito longe dos hábitos que mantinha quando casada. A única peça que trouxe da antiga fase foi o saiote, uma espécie de forro que ainda usa por baixo de saias e vestidos.

Conhecida e com entrada liberada nas principais casas noturnas de Santo André, região metropolitana de São Paulo, Judith aprendeu a gostar de punk rock, reggae e samba ao lado de jovens de 19 anos. 

“Não tenho amigas com a minha idade, só conhecidas. Mulher muito velha só fala de doença e dores. Fico com os jovens porque eles falam a minha língua, tá ligada?”, explica a senhora, exibindo um vasto cardápio de gírias jovens, todas coletadas nas baladas que frequenta.





* Bora, Lana, cuidar da pele pra facilitar a vida do tatuador, daqui 40 anos!!!

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