Gritomudo

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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

R.I.P.... Alguém mais??? #tristesse

Muito triste, muito... O Eluizio de Souza Miranda, coloca questões que me engasgam, há alguns meses. Quando ingressei na Educação já sabia que não seria fácil, MAS NÃO ESPERAVA QUE FOSSE DESUMANO, BEIRANDO O CRIMINOSO!!! Considerando que 'de perto ninguém é normal', quando junta tudo é, sim, de 'pyrar o kbção'!
Quem me conhece sabe o quanto me entrego pro que faço, mas, agora não mais: sei exatamente onde está a porta!

“Lendo as postagens do grupo dos Professores da Prefeitura de São Paulo me deparei com uma postagem que me fez remoer durante todo este longo domingo. Uma nota de falecimento de uma professora. Uma jovem colega que trabalhava em uma CEI na DRE da Capela do Socorro. Segundo as postagens, uma pessoa idealista que tinha muita vontade de exercer o trabalho de educadora. Uma jovem que cometeu suicídio, segundo amigos próximos, vítima de uma depressão profunda.
O que leva uma pessoa na flor da idade a tirar a própria vida? Essa pergunta pode vir acompanhada por respostas das mais variadas (desde explicações religiosas até as mais racionais e técnicas), mas me atenho ao fator central do ato. Aquilo que se convencionou chamar de desrealização. Fatores intra e extra profissionais que destroem sonhos e massacram a nossa classe de profissionais da educação. Entramos no magistério com muitos ideais e com passar do tempo nos deparamos o quão cruel é a carreira do magistério. Uma profissão de risco psiquíco e físico. Uma profissão que absorve o nosso ser e extrapola os muros das escolas e se somatiza aos problemas cotidianos de uma sociedade imoral, materialista e competitiva. Uma sociedade onde o ter se sobrepõe aos ser.
Essa carga de responsabilidades explodindo como bombas atômicas dentro de cada indivíduo, acomete sobretudo aos que absorvem os problemas e não desabafam. Àqueles que tem a noção da realidade, sofrem, mas não piram. Àqueles que frente aos problemas cotidianos não ligam o foda-se para viverem felizes. Profissão insalubre, que derruba os educadores dia a dia com suas síndromes, depressões... Dinheiro suado e minguado. Profissão que já deixou de ser a muito tempo.
Nesse momento elevo meus pensamentos para a alma dessa colega de profissão, para os seus familiares e amigos. Que o plano espiritual possa confortar a alma dessa jovem e o coração dos seus. E que nós sejamos fortes frente à todos os inimigos externos e internos que estarão presentes na nossa trajetória profissional.”

Eluizio De Souza Miranda

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