Futuro... Pertence a quem, mesmo?

Coisas de aquarianAs (só as especiais, rsrrsrs...), viver além do seu tempo e, de certa forma, em função de um futuro. Às vezes, tomo umas atitudes, das quais me arrependo, por julgá-las (intempestivas!)... Mas, só o futuro para dar as devidas explicações.

Eu tenho a facilidade de me adequar à coisas e pessoas. Me permito relevar coisas das quais não gosto, num primeiro momento, com a certeza de que vou conseguir superá-las... Ledo engano! Nunca vou gostar de feijão, de leite, de peixe...

Nada como um momento de caos para colocar a casa em ordem! Fase de arrumação das coisas, de limpar armários, gavetas, arquivos... Dá trabalho e exige calma, pois é necessário olhar aquela blusinha, vestí-la de novo para ter a certeza de que, muitas vezes,o melhor investimento deve ser feito naquele objeto do desejo caríssimo, do que na peça bonitinha da liquidação. Parar numa foto, olhá-la, até deixar doer um pouco mais... Ou rir, feito tonta, de uma lembrança. E até mesmo para surpreender-se com os achados: aquela calça que nos acompanha desde os 15, que sempre nos serve!

Escrevo aqui de forma aparentemente fútil, quando digo de roupas e afins... Mas, o pensamento e as ações são bem mais amplas e profundas.

Fazer a energia circular, olhar para os lados, se olhar de forma distanciada.

Muitas vezes, na ânsia de fazer-se dar certo, deixam-se véus cairem nos olhos e quando percebe-se, viu-se que errado foi o esforço que se fez. Muitas vezes não choramos a perda de uma saia de flamenco, ou de um sapato caro... Se para-se para um olhar frio, as lágrimas é por um status (falso!), por uma condição.

Quando se percebe, está-se usando uma blusa que não lhe cabe, um sapato que aperta, vestindo uma atitude que não nos diz respeito (desrespeito).

Me coloco numas situações, e a conclusão à que chego é que sou pessoa de coragem, ao contrário do que penso, às vezes, só que muitas vezes, ainda, é uma coragem inconsequente. "Vivendo e aprendendo a jogar", como a Jurema cantou para mim dia destes, quando demonstrei uma expressão de surpresa, diante de uma descoberta.

De vez em quando paraliso: congelar para proteger! Mas, a vida chama e eu não consigo ficar muito tempo parada. Muito chá de camomila (que nem gosto!) depois!

Agora entendo o que é fraqueza num sentido bem longíncuo. O que há por trás de muitas máscaras, de muitas posturas que impressionam... Coisas que eu sempre soube, mas nunca havia precisado por a mão. E tb nem sei se eu precisava, mas coloquei.

Tem duas antiguinhas da Rita Lee que, desde muito tempo são como meus hinos do meu país individual: Coisas da Vida e Ambição.

Não acho que o futuro pertença a Deus. Talvez o dele próprio, sim, esteja nas nossas mãos! (...) Sou eu quem chuto cachorro morto, vez em quando!!!

"No Reino das Águas Claras amanheceu a noite mais cedo debaixo do meu travesseiro, encontrei um Poço de Desejos."

Estamos juntos, sim... Do meu jeito e dos seus!!!