"I want to play a game."
(Clássica de JOGOS MORTAIS)
...
Aprendi, no Teatro, a dizer SIM aos jogos propostos, lição que levei para a vida. Porém, nunca me permiti ir às últimas consequências, embora me perceba bastante resistente - mas, mais no sentido da força, da coragem, do desprendimento. Lido "muito bem" com a dor, inclusive física.
Só que escolho meus pares e tenho que imprimir características minhas na "paradinha"...
Muitas vezes, quando percebo, já estou envolvida nas histórias... O segredo está em finalizá-las com maestria - o que nem sempre é fácil - sair, ganhando ou perdendo, sem cometer tantas faltas...
Entrei num jogo bem estranho, ontem à noite... Me deixei levar por uma situação que já estava estabelecida pelos times. Eu era um terceiro elemento!
Minha fala era a de uma personagem criada, aqui, na hora, na impro. Botei na banca uma seriedade que não era minha, porque, no fundo, eu estava de brincadeira. Brincando que sabia! Na verdade, brincando de que sabia algo que, no fundo, sei, mesmo. Só preciso ter a certeza disso!!!
"Foi vivendo dessa maneira,
fazendo música, jogando bola
que aprendi a brincadeira
fazendo música, jogando bola
como todas as crianças
que nada sabem, que sabem tudo
que aprendi a brincadeira
fazendo música, jogando bola
só queria alegria,
era de noite, era de dia
foi brincar de aprendiz,
saquei a vida e sou feliz."
To play!!!
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