Gritomudo

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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Da minha precoce nostalgia - Por Maria Sanz Martins (editado)

"(...)
É preciso coragem para ser feliz. Seja valente. Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão. E satisfaça seus desejos (Melissas, vestidos, viagens e, ultimamente, comidas estranhas). Esse é seu direito e obrigação.
Entenda que o tempo é um paciente professor (ai, ai, ai...) que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.
Tenha poucos e bons amigos (sim!) . Tenha filhos. Tenha um jardim (filho é fácil, mas o jardim, hummmm).
Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e a Austrália.
Cuide bem dos seus dentes.
Experimente, mude, corte os cabelos (virei loura e até já experimento roupas, antes de comprá-las!). Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro (ou o peão de bancada da fábrica no Belém, rsrsrsrsrsrrs...). Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito..." Tenha uma vida rica de vida. (Vai que o carteiro ganha na Loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível.)
Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela. Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor. E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável. Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários (a Patricinha foi pro shopping enquanto a casa pegava fogo!).
Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status (ou não se case!).
A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco! (Ou fogo e pólvora!)
Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você. Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato (acredito!) e desconfie da visão. É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.
Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação. Leia, pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance (Muito!!!) até o fim, se não por você, o faça por mim.
(...)
Cultive os amigos. Eles são a natureza ao nosso favor e uma das formas mais raras de amor. Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.
(...)"

Fui a neta, neste momento... Lindo, o texto! Tocante... Corroboração!!!
Aos 37, falta tão pouco... Tão pouco...

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