Gritomudo

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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Foz...

Fui Ferrugem e voltei aço: foi em Foz do Iguaçu, que, em 2001, coloquei minhas primeiras jóias.

Descobri, naquele momento, que o corpo é mais importante do que eu imaginava. Não, apenas, o meu instrumento de trabalho, mas passível de ser objeto da Arte. O valor do cachê deu exato para os dois piercings: primeiro no nariz e, dali 12h, o do umbigo (jóia que mantenho até hoje, apesar de antiga).
Me senti, literalmente, dona do meu nariz. Na época, a Body Art era algo pouco bem visto e recebi muitas críticas, principalmente, porque eu estava enveredando pelos caminhos da Direção. A Professora de Teatro estava em busca de algo maior.
A dor que senti ao furar o nariz foi nada, diante do que foi o ano e meio em que fui aluna do curso de Direção Teatral, com Antônio Araújo (Mais para frente com Luis Alberto de Abreu e Lucienne Guedes), na ELT de Santo André.

Em Foz, me aventurei numa substituição e amei ser a personagem Ferrugem, de Gluby, a Gotinha - espetáculo infantil apresentado durante uma conferência nacional que tratava da importância da água no planeta. Foram várias apresentações em diversos pontos da cidade; na rua, em vários horários, com direito a entrevista na Globo e jornais locais.

Um dos momentos muito felizes do meu trabalho de atriz. Me permiti apaixonar-me por aquele momento, por aquelas pessoas, por aquela pessoa (embora eu tivesse um namorado perfeito!)... Vivi!!!

As Cataratas!!!
Escada abaixo, joguei longe a capa de chuva e me molhei toda na água que caía forte. O passeio de bote (aqueles que correm muito!), o lado argentino é ma-ra-vi-lho-so!!!

"Vai desabar água pra lavar o que tem de limpar... Vai desabar água e é pro nosso bem."
(Gero Camilo)
Foi neste tempo!
Bem na foto: Joe, eu (cabelo preto azulado!), Magda, Tauany (no colo), tia do Joe e pessoa desconhecida.



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