Gritomudo

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quinta-feira, 21 de abril de 2011

100 motivos

Amigo recente, nem tente mudar minha cabeça, nem cobrar por minhas atitudes. 
Levei muito tempo criando coragem para expôr minhas virtudes.
Amigo antigo, sejas bem vindo!
A gente vai seguindo por esse caminho,
Mas, não tenho mais tempo. Estou aproveitando cada momento.

Meus momentos parecerão confusos, todos tem múltiplos usos!
E assim, minha vida não parecerá tão vazia...
Porque há tanta hipocrisia, há tanta inverdade, nesse mundo sem juízo
Há tanta falsidade...
Dizemos ser tantas coisas que nem ao menos disfarçamos
- atitude mantida por muitos anos -
Nosso orgulho e prepotência
Total falta de caridade, arrogância e idiota, que não passamos de tolos querendo fidalguia.

Olha, eu quero uma vida mais simples, viver com inocência, colher frutos de meu quintal, correr feliz no vendaval.
Viver as alegrias de casal, dos filhos criados, às novas descobertas, juras de amor debaixo das cobertas...
E assim encontrar o sentido da lida.
Encarar com coerência que a beleza da vida está em aproveitar o que de melhor cada pessoa possa nos ofertar
Seja preta ou branca, seja amarela ou parda, seja loira de olhos azuis ou ruiva cheia de sardas, não importa
Vai de veneta... Dos ditos populares, aos escritos de gaveta.
Já vi tudo: você não me entenderá
Nem em um milhão de anos -

A magia do conto do sabiá às lágrimas no "Último dos moicanos"
Dos sambas do Cartola, da Agonia do Oswaldo, ao sonho adolescente de ser Beatriz...
Aos mantras do Thomaz que me fazem feliz...

Da vida ser eterna aprendiz, dos baralhos e arcanos, às cantigas dos ciganos
Nem ao menos entenderá a mística simples dos orixás.

Te digo, amigo, não acreditarás nem em amor platônico, nem no elo perdido
Nas juras de amor de um tempo sofrido e todo o respeito por aí esquecido.

Então esqueça de entender minha cabeça
É inútil e em vão - talvez noutra encarnação!

Aceite-me como sou e para ti serei como estrela que guia sua jornada;
Leme de nau jamais naufragada; qual a raposa foi para o principe, em seu existir, a amiga fiel, do amor cativada,
Até a morte, ao fim da estrada.

(Semíramis Alencar 21/04/2011 às 12:55)

*Nossa... Eu ia emendar um comentário, mas essas palavras merecem um post só para si.
Obrigada, Fê! Beijos de Luz!!!

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