Gritomudo

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terça-feira, 12 de abril de 2011

Vou ser AVÓ!!!

Tô passada! Bege-godê!!!
Na época do Boni (Magistério) acompanhei de pertinho a gravidez da Sônia, a quem chamávamos carinhosamente de Tia. Não pela idade, mas pela maturidade.
Quando estávamos no segundo ou terceiro ano, ela engravidou da Aline. Das meninas, eu quem soube me primeira mão. Acompanhei o barrigão, levava a matéria na casa dela, durante a licença... Presenciei troca de fraldas, mamadas.
Um dia, na minha loucura, eu não resisti: mordi aquela bochecha cor-de-rosa de boneca de vitrine. E ela, contou tudo: "- A Bá moideu!"
E agora é Aline quem está à espera do Pedro... Claro que me sinto avó!!!
A Sônia é amiga pra sempre, mesmo que distante, por quem tenho muito amor, admiração e respeito!
Tô muito feliz! Que Pedro seja muito benvindo... Mas, não posso deixar de constatar: tô ficando velhinha!!!


...

Quando eu estava na sétima série é que fui viver esse lance de turma. Nem sei porque, mas passei a fazer parte do grupo das populares do Rudge.
Viajávamos aos findis, prum sitio em Rio Grande da Serra, da avó da Cátia, naquele esquema: cada um leva alguma comida, vaquinha pra comprar pão e os meninos levavam as bebidas alcóolicas. Gin era de lei!
Não lembro muito bem de nomes e pessoas, mas tinha o Cláudio, ou Pressão. Ele animava as nossas rodas com MPB da boa e com a trilha do que rolava nos anos 80. Ele tinha uma coisa meio Djavan e tocava numa banda chamada Ramses, que batia cartão num barzinho chamado L'escalier. E a galera tava sempre junto!
Depois de um tempo comecei namorar com o Bolão, primo da Cátia. Ele era mais velho, dirigia um fusca azul barulhento. Sabíamos de longe quando ele tava chegando.
Com o tempo o grupo foi se separando: oitava série, formatura, cada um foi pra um canto... E o namoro também acabou. O ciúme foi um dos motivadores, mas, com tão pouca idade, eu já tinha desejos de cair no mundo. Tanto que, ainda aos 16, eu era monitora de lazer em hoteis de grande porte.  
Nem sei dizer com que idade tive meu primeiro namorado, mas o Luiz (não mais Bolão!) foi o primeiro a passar pela porta da sala.
Num curto espaço de tempo vivemos um monte de coisas e, hoje, eu poderia ser mãe de uma garota de 21 anos.
Não consigo imaginar o que poderia ter sido e como seríamos hoje... Talvez amigonas!!! Ou ainda, talvez ela fosse a mãe da relação.
Não posso deixar de dizer que só sinto (ainda sinto!) por Antonio Silvino. De resto, vida normal, mesmo. Não por frieza, mas pela minha natureza, pela forma como levo a vida, desde muito nova. Ser mãe nunca fez parte dos meu planos, embora instintivamente, sei lá... As crianças me amam!
Ainda hoje, não me sinto pronta para a maternidade, mas se é missão, assim como a sala de aula, que assim seja! E recentemente fui perdoada!
Quanto ao Luiz, fui supreendida. Ele me achou aqui, e nem lembrei-me de perguntar como.
De uns três anos para cá (muito mais forte neste último ano) tenho revivido o passado no presente: muita gente "voltando", muitos reencontros com pessoas e situações. O contato com minha verdadeira história!
Tá chegando a hora de crescer, mesmo!!!
Já que assim é que é, por favor, dá pra me liberar das espinhas na cara???



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